A Morte Bate à Porta



A Morte Bate à Porta

Numa certa noite de interior, em meio à uma roda com fogueira, muito frio e histórias de horror, um certo garoto lança um desafio ao amigo:

– Faremos uma aposta: eu duvido que o Márcio entre no cemitério à meia-noite!

Márcio então responde ao amigo:

– Aceito o desafio. E não só entro, como ainda trago algo para comprovar que estive lá.


Então, à meia-noite, ambos foram ao portão do cemitério. O amigo foi junto para ver com seus próprios olhos que Márcio entraria. Marcio entra, e o amigo, assustado com a escuridão, corre de volta para casa e fica lá com os amigos, esperando o retorno de Márcio.
Márcio, com muito medo, começa a ouvir passos e vozes. Olha para trás e nada vê, somente uma enorme escuridão. Com muito medo, arranca logo uma cruz do cemitério e corre desesperado de volta para casa.
Ao sair do cemitério, ao longe, escuta gritos de desespero. Chegando em meio aos amigos, entra em casa sorridente e, mostrando a todos sua coragem com aquela cruz na mão, prova ao amigo que não tem medo de mortos.
Os dois ficam rindo da aposta. Quando adentra em casa, um dos amigos vai logo dizendo:

– Márcio, o João Alves está ai fora te procurando. Ele veio buscar algo dele que está com você.

Márcio olha desesperado para o amigo e diz:

– Mas eu não conheço nenhum João Alves.

No mesmo instante, os dois olham para a cruz e, para espanto dos dois, havia escrito um nome: "João Alves".

Por: Walacionil Wosch

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