As sepulturas foram encontradas durante a construção de uma estrada e trazem esqueletos enterrados com seus crânios entre as pernas — prática utilizada para garantir que os mortos não retornassem.
Basicamente, caso se suspeitasse que alguém poderia ser um vampiro, uma das medidas para garantir que o sujeito não voltaria à vida — a fim provocar ainda mais desgraças — envolvia a decapitação. Entretanto, os estudiosos acreditam que os esqueletos encontrados ali podem também ser de pessoas mortas em um cadafalso que havia no local. Nesse caso, a vítima era enforcada e esperava-se até que a decomposição fizesse seu trabalho, separando a cabeça do corpo.
Quanto ao período a que remetem os esqueletos, não há realmente um consenso. “É muito difícil dizer quando esses enterros foram levados a cabo”, disse o arqueólogo responsável pelo sítio, Jacek Piezak, em entrevista a um jornal local. De acordo com as indicações, acredita-se que os eventos remetem ao século 16.
Outro detalhe que sugere enterro de vampiros é a falta de quaisquer itens pessoais junto com os corpos. Trata-se, novamente, de uma crença bastante difundida na época — mais uma medida preventiva à vampiros.
É verdade que alguém particularmente suscetível poderia mesmo crer que as ossadas encontradas na Polônia são de vampiros — ali colocados após morder dezenas de pescoços, quem sabe? Entretanto, conforme ressaltam os estudiosos, era muito comum que algumas pessoas simplesmente servissem como “bode expiatório” naquela época.
A crença em vampiros era, de fato, muito difundida na região da Península Balcânica (também chamada de Bálcãs). Paralelamente, as explicações para inúmeros fenômenos naturais hoje razoavelmente explicáveis eram simplesmente incompreensíveis. O que resta? Simples: chame alguém de vampiro e diga que ele foi o responsável pelas mortes seguidas em uma família ou por colheitas reduzidas.
Fonte: http://www.megacurioso.com.br/
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