Uma viagem ao Peru, uma nuvem de moscas e Rochelle Harris passou pelos momentos mais desagradáveis de sua vida...
Então, mesmo achando que não se tratava de nenhuma situação muito séria, a moça resolveu acertadamente ir até o hospital, a fim de descobrir o que estava causando aquele desconforto cefálico. A princípio, os médicos pensavam se tratar de uma simples infecção auricular, ou seja, “uma inflamação por dentro da orelha”. No entanto, para garantir a brevidade da situação, ela foi submetida à equipe de otorrinolaringologia do hospital.
Após examinar o ouvido de Rochelle, o especialista pediu para se comunicar com seus superiores antes de dar qualquer resposta à moça. Mas, antes que o médico pudesse sair do consultório, a mãe dela, que estava junto durante a consulta, insistiu para que fosse dito o que estava acontecendo. Eis que o profissional disse: “Senhora, sua filha está com larvas dentro do ouvido”.
Com isso, a menina foi levada às pressas para a emergência do hospital, onde foi submetida a uma ressonância de seu cérebro para confirmar quantas criaturas estavam lá dentro e se elas haviam causado muitos danos no interior da cabeça da garota. O maior de todos os riscos era se as larvas estivessem migrando através dos tecidos internos de Rochelle.
Se isso de fato acontecesse e apenas uma única criatura larval chegasse ao cérebro, ela poderia contrair imediatamente meningite e ocasionar uma hemorragia fatal. Se o bicho comesse alguma parte dos nervos da face da garota, isso poderia causar uma paralisia facial definitiva...
Felizmente, o resultado dos exames mostrou que nenhum dano foi constatado no sistema nervoso de Rochelle — apenas os psicológicos. Os nervos do sistema auditivo estavam em perfeito estado, bem como os vasos sanguíneos da cabeça e os nervos faciais. No entanto, os médicos descobriram que as larvas conseguiram crescer e atingir 12 milímetros de comprimento dentro dos canais auditivos da garota, o que explica os “barulhos estranhos” que ela ouvia.
Então, os médicos tentaram retirar as criaturas de dentro da cabeça da Rochelle usando azeite de oliva. “Foram as poucas horas mais longas da minha vida (...) eu só queria as larvas fora de mim!”, afirmou a moça, que disse: “Saber o que estava causando aquelas sensações e os barulhos só tornou as coisas piores”.
Ao examinar os ouvidos de Rochelle com um microscópio, os médicos descobriram que oito larvas conseguiram encontrar uma maneira de sobrevirem e chegar aos canais auditivos da menina. A moça disse que se lembrava de ter passado por um enxame de insetos em um de seus passeios pelo Peru e uma mosca entrou em seu ouvido. Mas ela achou que estava tudo bem após retirar rapidamente o bicho de lá.
Bom, pudemos ver que a situação não foi tão simples assim. Com isso, talvez seja melhor evitar passar por nuvens de insetos, mesmos que as suas larvas não sejam realmente "comedoras de cérebro"... Mas para quê arriscar?
Fonte: http://www.megacurioso.com.br/
nossa, que coisa nao?...
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