Em todo o mundo, desde as mais remotas épocas, existem relatos sobre o avistamento de criaturas fantásticas e que não existem em nosso mundo, bem como também a ocorrência do desaparecimento de pessoas sem deixar rastros, sendo em alguns casos, com testemunhas ao redor. Segundo os cientistas, portais que ligariam nosso mundo à outras dimensões, existem, como no caso do "buracos negros".
Poderiam esses misteriosos portais se abrirem aleatóriamente em posições geográficas distintas, em momentos inesperados e permitir a entrada em nosso mundo de criaturas de outras épocas ou de outras dimensões? De acordo com o testemunho de diversas pessoas pelo mundo, e através do relato a seguir, isso é totalmente possível.
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Este evento ocorreu comigo lá pelo início dos anos 80, embora eu não me recorde exatamente que ano foi. Creio que tenha sido entre 1983 à 1986; e devido ao tempo e ao medo, não tenho mais todos os detalhes na memória. O que me faz relembrar, são os detalhes que minha mãe conta e eu faço um esforço, ainda mais para tentar separar as imagens reais das quais poderiam sofrer com alterações de minha imaginação.
Naquele tempo, minha bisavó ainda morava sozinha e tinha como companhia a empregada que pernoitava com ela. Porém, a alimentação dela era feita tanto por minha avó como minha mãe, pois morávamos alguns quarteirões (4 ou 5) de distância dela.
E em um entardecer, fomos minha mãe e eu encontrar com minha avó que passou o dia lá. Recordo-me que era inverno, durante aqueles dias que escurecia cedo, e que apesar de cedo, acho que era por volta das 19:00', 19:30', mas com o frio não tinha ninguém na rua. E para chegar à rua da casa da bisa, a gente descia um morro e do lado esquerdo tinha um terreno baldio que pertencia à prefeitura.
O terreno hoje ocupa um posto de saúde e uma creche, mas naquele tempo só juntava lixo e mato alto tamanho o descaso. Então, minha mãe e eu descemos de mãos dadas e vimos como de costume um tanto de cachorros vadios que se alimentavam dos restos e viviam por lá mesmo. Mas, à medida que nos aproximávamos ouvíamos o alvoroço dos cães no meio dos montes de lixo. Até que, os cães que antes estavam avançando uns nos outros saíram correndo em disparada, assustado com os rabos abaixados entre as pernas.
Minha mãe ficou esperta, para me proteger de algum cão que pudesse vir a avançar em nós, apertou a minha mão, e nós olhamos na direção do terreno. Quando começamos a ouvir um barulho semelhante a um gemido, mas bem em tom grave, próximo a um urro que aos poucos começava a aumentar de volume. De repente começa a surgir uma coisa que parecia uma névoa branca, esfumaçada, mas compacta. Era uma coisa disforme comprida, quase da altura do poste de iluminação que urrava cada vez mais forte e começou a balançar de um lado para outro. Aquilo foi crescendo e se arrastando!
Minha mãe apertou minha mãe e gritou: ”Corre!” E saímos na disparada até dobramos a esquina da casa e entramos esbaforidas sem olhar para trás. Contamos para minha avó que ficou assustada, e nós ficamos lá até tarde. Bem depois da hora da bisa e da moça ir dormir, até que alguém (naquele tempo não tinha telefone fixo com a facilidade de hojee os celulares só surgiram nos anos 90 para quem não sabe) lá em casa desconfiasse e viesse nos buscar de carro como fez, acho que meu pai ou meu avô. Mas na segurança do veículo nós vimos que não tinha mais nada nas ruas.
E é claro que se fosse hoje, eu teria filmado e fotografado pelo menos com a câmera do celular, mantendo uma distância relativamente segura da coisa. Mas, não consigo imaginar algo que se parecesse com aquilo, que talvez lembrasse mal e porcamente aquele idiota “defeito especial” do sofrível monstro de fumaça da série Lost. Mas a coisa era branca disforme e tinha uma matéria relativamente densa. Não tinha cheiro de lixo queimado nem de nenhum tipo de fumaça que pudesse ser lixo queimando ou qualquer outra coisa parecida.
Até mesmo que por acaso, como o ar seco de inverno e o material orgânico em decomposição entrasse em combustão espontânea, não justificaria o barulho dos grunhidos, nem do balanço, muito menos do arrastar pesado da coisa que parecia (eu digo parecia) com o personagem de George Lucas, o "Jabba" de Star Wars. Mas naquela época eu nem era chegada em filmes para se dizer que eu estaria imaginando.
Jaqueline Cristina
São José dos Campos - SP - Brasil
Fonte: http://www.alemdaimaginacao.com/
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