Shinigami (死神, deus da Morte) é uma entidade presente na mitologia japonesa. Seu trabalho é "levar" a alma dos humanos para o outro mundo. Seria um pouco equivalente a figura conhecida da Morte no Ocidente. As vezes é um termo usado para expressar qualquer deus da morte. Por exemplo no budismo Enma é o deus que julga e pune depois da morte (Jigoku) e no xintoísmo é a Izanami. Shinigami é usado para caracterizar um deus da morte como por exemplo o deus Hades da mitologia Grega.
Na maioria das vezes a figura do Shinigami é representada de forma mais demoníaca e são destacados em artes japonesas. O Shinigami é um deus que guia e ajuda as pessoas a passar para para próxima vida. Seja céu, inferno ou alguma outra esfera de criação.
Por ser um tema popular na Japão, aparecem com grande freqüência em obras diversas. Um dos maiores destaques dos Shinigamis é no mundo dos Mangás e Animes, pois é a forma de divulgação desses "contos" fora do Japão. Por serem abordados em diversas histórias e em diferentes épocas, o visual de um shinigami é retratado de forma variada, indo de monstros desfigurados até pessoas de com saias rosas e cabelo colorido aspecto totalmente humano, mas em todos os casos a capacidade de ceifar almas humanas e principalmente das pessoas que não seguem o demônio, e a habilidade de transitarem entre o mundo real e o espiritual mostra-se comum.
Quando você morre, é conduzido por um Shinigami para uma área de espera, aonde o Shinigami tem a tarefa de ajudá-lo a escolher um local em que você passará a eternidade, você estará escolhendo a sua idéia de paraíso. Você tem sete dias para concluir esta tarefa caso contrário terá o destino traçado pelos seus atos, Céu ou Inferno. Mas, claro, é uma tarefa mais difícil do que parece.
Embora o Ceifeiro seja uma entidade única, existem vários Shinigami que muitas vezes trabalham juntos. Os Shinigami são uma adição relativamente recente ao folclore japonês. Na cultura popular japonesa, um Shinigami também pode ser uma pessoa, que se orgulha de sua capacidade de derrotar (e, geralmente, para matar) qualquer oponente, que poderá enfrentar.
O homem, desde o princípio dos tempos, tem caracterizado a morte através do misticismo, magia, mistérios e segredos. A morte como uma entidade pessoal é um conceito que existe em muitas sociedades desde o início da história. A morte também é representada por figuras mitológicas em várias culturas. Na iconografia ocidental ela é usualmente representada como uma figura esquelética vestida de manto negro com capuz e portando uma foice. É representada nas cartas do Tarot e frequentemente ilustrada na literatura e nas artes.
A associação da imagem com o ceifador está relacionada ao trigo, que na Bíblia simboliza a vida. Em inglês, é geralmente dado à morte o nome de "Grim Reaper". Também é dado o nome de Anjo da Morte em hebraico Malach HaMavet, um termo decorrente da Bíblia. Uma das formas dessa personificação está presente nos romances centrando-se nela como personagem principal. Em alguns casos, essa personificação da morte é realmente capaz de causar a morte da vítima, gerando histórias de que ela pode ser subornada, enganada, ou iludida, a fim de manter uma vida.
Outras crenças consideram que o espectro da morte (Shinigami) é apenas um psicopompo (tem origem no grego psychopompós, junção de psyché ‘alma’ e pompós ‘guia’, designa um ente cuja função é guiar ou conduzir a percepção de um ser humano entre dois ou mais eventos significantes. Guia interior, o psicopompo pode ser de natureza humana, uma pessoa, um animal como entidade manifesta ou espiritual como um deus da morte, um Ceifeiro ou Shinigami) e serve para cortar os laços antigos entre a alma e o corpo e para orientar o falecido ao outro mundo sem ter qualquer controle sobre o fato da morte da vítima.
A Morte em muitas línguas é personificada na forma masculina (como no inglês), enquanto em outros ela é percebida como uma personagem feminina por exemplo, em línguas eslavas e latinas.
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