Um
certo dia um novo garoto entrou em um novo colégio. Sua família acabara de se
mudar. Tudo estava indo da forma mais natural possível. O garoto era bonito, carismático
e carregava uma elegância que encantava até mesmo os olhares masculinos. Uma
semana passa-se e todos já formavam círculos de conversa com o novo aluno. Que
por um motivo não explicado, insistia em ser chamado de Fantasma. Todos
entraram na brincadeira, achando que o motivo era o jovem ser muito pálido.
Porém, não o chamavam de vampiro, pois o mesmo adorava ficar no sol.
-
Ei pessoal! Que tal todos irem para uma festa hoje à noite na minha casa? –
Fantasma pergunta sorridente. Todos concordam alegremente, mas Jonas diz que
não poder ir por causa de sua irmã mais nova que não podia ficar sozinha. – Ah...
Então vamos deixar para semana que vem! Não será tão divertido se todos não
forem! – Afirma entristecido.
Uma
semana se passa e jovem Fantasma volta a perguntar, mas dessa vez é Maria que
não poderia ir, já que estava de castigo por ter passado a noite na casa do
namorado. Três dias depois a festa finalmente saiu da possibilidade para a realidade.
Marcada para as sete horas. Mas como todo bom garoto popular, Matias chegar as
nove horas em ponto.
O
jovem Matias estranha não ter som algum vindo da casa de dois andares. Mas
podia ver o globo de luz girando, porém, ele estava manchado.
‘’Tock! Tock!
Tock!”
- Oh! Matias!
Pode entrar! – Fantasma da passagem para o amigo. A sala estava com as luzes
apagadas.
- Eu cheguei
muito tarde?! Desculpa! – Fala coçando a cabeça.
- Tarde? Que
nada! A festa ainda está pegando fogo! – Afirma sorrindo. – Você gostaria de
conhecer os donos dessa bela casa? – Pergunta sorridente e adentrando no
escuro.
- Seus pais?
Claro! Eles estão lá encima? – Pergunta animado.
- Não! Eles
estão aqui! – Afirma alegremente e ligando a luz. Pregados na parede estavam um
casal, eles estavam sendo segurados por cordas cobertas com sangue seco e
presas por pregos enferrujados de trilho de trem. – Lá encima estão os nossos
amigos! – Afirma sorridente, sua roupa estava coberta por sangue.
- Mas que
droga! – Matias grita horrorizado e trêmulo.
- Verdade!
Eles acabaram manchando o globo de luz! Agora como eu vou limpar aquela droga
para devolver? – Grita irritado, mas depois sorri. – Mas deixa isso para
depois! Agora vamos curtir! – Afirma animado e aproximando-se do ‘’ amigo’’,
com uma faca.
Matias entra
em desespero e desmaia.
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- Oh... Aquilo
foi um sonho? – Pergunta-se enquanto abre os olhos e vê sobre si o teto de seu
quarto.
- Deve ter
sido muito bom... Acabei ficando entediado e tive que me divertir com a sua família!
– Fantasma afirma sentado e despreocupado, enquanto limpa a sujeira das unhas
com a ponta de uma faca que ainda pingava sangue.
- Seu maldito!
A polícia vai lhe rastrear! E você vai ser preso! – Matias grita furioso
enquanto levanta-se da cama, pisa em uma poça. Olha para baixo e vê sua irmã
com um olhar desesperado, sem um pingo de vida e com a garganta cortada, cujo
no próprio sangue ela deitava. Matias salta para a cama.
O som de sirenes
preenche a rua.
- Ah... A polícia!
Eu chamei eles! – Afirma sorridente e levantando-se. Matias o encara
horrorizado. – O que foi? A polícia não pode prender um fantasma! – Afirma sorridente.
A polícia
arromba a porta da frente.
- Agora... A
festa acabou! – Fantasma afirma sério. Passa a faca pelo próprio pescoço e
sorri. Ele aproxima-se de Matias que não conseguia mover-se e mal conseguia
respirar. Corta a garganta do jovem Matias.
- Parado! – A polícia
grita após arrombar a porta. – Mas... Que droga?! – Grita o polícia que estava
na frente.
- O que há com
essas crianças de hoje em dia? – O outro pergunta olhando decepcionado para
Matias deitado na cama. – Matam várias pessoas e depois se matam! Isso é horrível!
– Afirma indignado.
Matias olha
para os policiais e para o seu corpo. Ele estava segurando a faca. Ele olha
novamente para os policiais, e viu no meio deles o sorridente Fantasma.
- Ei! Ele
ainda está vivo! – Um jovem policial grita apreensivo.
- Chamem uma ambulância!
– O primeiro policial grita.
- Ela... Já
está aqui! Deixem os médicos entrarem! – Um policial grita com os do lado de
fora.
- É! Eu chamei
uma ambulância também! – Fantasma afirma com um sorriso orgulhoso, enquanto seu
pescoço escorre o sangue do corte que fez em si mesmo.
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Os médicos colocam Matias na maca e começam a leva-lo para dentro da ambulância. Ele olha para Fantasma que o olhava atentamente e com um grande sorriso. As palavras ‘’ A polícia não pode prender um fantasma!’’ ecoaram pela mente do jovem que já tinha recebido os primeiros socorros. Fantasma entra na ambulância e senta-se ao lado do paramédico que estava determinado em salvar a vida de Matias. Fantasma estava sério.
Os médicos colocam Matias na maca e começam a leva-lo para dentro da ambulância. Ele olha para Fantasma que o olhava atentamente e com um grande sorriso. As palavras ‘’ A polícia não pode prender um fantasma!’’ ecoaram pela mente do jovem que já tinha recebido os primeiros socorros. Fantasma entra na ambulância e senta-se ao lado do paramédico que estava determinado em salvar a vida de Matias. Fantasma estava sério.
Os dois
olham-se por alguns segundos. Até que fantasma puxa uma segunda faca do bolso e
põe ao lado do garoto quase morto. Matias segura firme a faca e acerta o próprio
estomago, enquanto olhava nos olhos do Fantasma. A mistura de sentimentos fora
tão intensa que o sorriso que surgia no rosto do Fantasma refletia-se em seu
próprio rosto.
- Quem deixou
ele com uma faca? – Grita o paramédico furioso.
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