Nádia era uma
artista.
Amava
desmesuradamente sua vida e esta se resumia a um nome: Walter.
Eles se
conheceram há mais ou menos 07 anos, num concurso de culinária patrocinado por uma
empresa de farináceos.
Casaram-se 02
meses depois da entrega do prêmio, onde Walter entregou a Nádia uma batedeira
último modelo, presente destinado ao primeiro lugar. Formavam um casal
apaixonado e levavam uma vida recheada de aromas e sabores refinados.
Durante os
doces 07 anos de relacionamento, Nádia aprimorava sua culinária, refinando os
gostos e apurando seu dom. Walter, por sua vez, tornara-se um verdadeiro Gourmet.
Tiveram um filho, Walter Jr., que era testemunha das delícias de Nádia e do
amor do casal.
De tão doce
chega-se ao amargo.
O amor de
Walter por Nádia parece ter perecido, não se pode definir exatamente quando ele
se saciou. Walter não sentia mais o amor de Nádia em seus pratos, a comida lhe
parecia insossa. Sua mulher, desesperada, não sabia mais de onde tirar receitas
para recuperar o apetite do marido.
No dia do
aniversário do filho do casal, Nádia teve a idéia que poderia salvar o seu
casamento: Lídia, tia do menino, disse uma frase iluminada ao olhar seu sobrinho,
soprando a vela de 05 anos que afundava no marshmellow:
– Mas como o Júnior é fofinho!!
No dia
seguinte, Walter provou a mais sublime especiaria já preparada por Nádia.
A cada pedaço
daquela carne dourada, reacendia a chama do amor. Cada garfada daquele assado
reafirmava que Nádia era a mulher de sua vida.
A partir
daquele banquete, eles se amaram eternamente e em seu amor não cabia mais
ninguém.
Eram apenas
duas bocas sorvendo as delícias do ser humano.
Pessoal, comentem por favor........
Incentivem-nos a continuar........
Incentivem-nos a continuar........
Grande abraço a todos........
@_@
ResponderExcluirCoisa terrível, não???
ExcluirE isso existe de verdade, pasmem.....
Prevísivel, curto, mas bem feito!
ResponderExcluirValeu, amigo Leon. Agradeço de coração pelo seu comentário. Assim vocês nos incentivam a continuar.
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