‘’Eu sempre tive grandes problemas para me controlar. Sempre
sinto que posso acabar fazendo algo que não deveria.’’ – Matheus afirma
inquieto em sua poltrona.
‘’Mas
que tipo de coisa seria essa?’’ – Marta pergunta calmamente enquanto anota ‘’Paranoico’’
em seu caderno.
‘’Seria
algo que prazeroso para mim.’’ – Matheus afirma mais calmo e com um leve
sorriso em seu rosto enquanto olha para a janela que está ao seu lado esquerdo.
‘’E
como sabe disso? Já experimentou?’’ – Marta pergunta enquanto morde a tampa da
caneta.
‘’Sim,
e cada vez se torna melhor.’’ – Matheus afirma com um sorriso e sua insegurança
já sumiu de sua face.
‘’Então
já vez varias vezes, presumo... – Marta afirma calmamente esperando que Matheus
continuasse a falar.
‘’Já
sim.’’ – Matheus afirma olhando para Marta e depois volta seu olhar para a
janela.
‘’Isso
não deve ser tão ruim, já que você vez tantas vezes.’’ – Marta afirma
calmamente. Provavelmente seria alguma bobagem. ‘’O garoto se masturbava e seus
pais são católicos severos. Idai? Não tem nada de mais nisso.’’ – Pensou Marta
consigo mesma.
‘’Você
acha mesmo isso Sr. Marta?’’ – Matheus pergunta eufórico e com um grande
sorriso em seu rosto.
‘’Sim,
mas se acha vergonhoso, basta não deixar ninguém saber!’’ – Marta afirma
sorridente ao ver o animo do pobre garoto.
‘’Verdade,
ai esta o problema. Não sou muito bom em esconder isso.’’ – Matheus afirma com
voz entristecida e volta seu olhar para a janela.
‘’Basta
agir normalmente, como se nada houvesse acontecido e cometer o ato onde ninguém
possa lhe ver.’’ – Marta afirma, ainda sorridente.
Matheus
olha animadamente para Marta. ‘’Ela sabe exatamente sobre o que estou falando!’’
– Pesou consigo e falou. ‘’Mas tem um problema...’’ – Marco afirma desanimado.
‘’Qual?’’
– Marta pergunta intrigada. Que tipo de garoto tinha tantos problemas para
esconder algo assim?
‘’Na
hora da saída... E se alguém me ver, e suspeitar de algo?’’ – Matheus perguntou
olhando fixamente para Marta.
‘’Bem,
basta você não deixar que ninguém o veja.’’ – Marta afirma calmamente.
‘’Entendo...
Sr. Marta. Você guarda todos os documentos de seus clientes aqui? Coisas como horário,
etc? – Matheus pergunta curioso.
‘’Sim,
mas não irei deixar que veja. Tudo bem assim? ‘’ – Marta pergunta com voz autoritária.
‘’Claro.
Quando eu cheguei percebi que a Maria não estava mais na sala da frente. O que
aconteceu com ela?’’ – Matheus pergunta intrigado.
‘’Ah...
Ela viajou para a Argentina e vai morar lá agora. Vamos voltar a você.
Parece-me que quer mudar de assunto... Porque agora?’’ – Marta pergunta
curiosa. Ate pouco tempo ele estava animado e falando tudo tão calmamente. Qual
seria o motivo desses rodeios?
‘’Você
deveria investir em câmeras. Com a violência de hoje em dia...’’ – Matheus afirma
ainda tentando manter seus rodeios.
‘’
Convenhamos Matheus. Quem iria querer rouba uma psicóloga? ‘’ – Marta pergunta
com ironia. – ‘’Voltando a você. Você esta disposta a mim falar sobre o que é
que tanto te perturba?’’ – Marta pergunta confiante e já esperando a resposta: ‘’Me
masturbo!’’.
Matheus
Levanta-se da poltrona e pula em cima de Marta, abafando os gritos de Marta com
a mão direita. – ‘’Quer mesmo saber?’’ – Matheus pergunta com uma expressão
indiferente. Ele tira um facão de sua cintura e corta lentamente a garganta de
Marta, enquanto observa com prazer, as lagrimas que caem dos olhos da pobre mulher.
Sangue espirra em sua camisa branca. – Droga... Ainda bem que trousse umas
roupas reservas. ‘’- Matheus afirma olhando para a sua mochila que estava
encostada ao lado da poltrona onda estava sentado antes.
Matheus
vai para a porta que dava a sala onde estava a nova secretaria de Marta.
Matheus segura a maçaneta e se senti melancólico, já que ele queria que a Maria
estivesse ali. Era meio broxante quando as coisas não iam exatamente como o seu
planejado, mas ele não poderia sair dali e deixar uma testemunha. Limpou seu
rosto e abriu vagarosamente a porta deixando apenas que seu rosto fosse visível.
‘’A Sr.
Marta esta lhe chamando. ‘’- Matheus afirma calmamente.
A jovem
mulher acena com a cabeça e vai ate a porta. Matheus fecha a porta no momento
em que ela passa e fica pasma com a imagem de Marta morta em sua poltrona, com
uma expressão lamentável, onde o sangue misturava-se com as lagrimas que já
estavam secando. Matheus bate na porta com o cabo do facão. A secretaria olha
para trás e vê Matheus com a roupa ensanguentada e um sorriso horrendo que
demonstrava o quão insanamente feliz ele estava nesse momento. Ele rapidamente
corta a garganta da garota antes que ela pudesse gritar, mas antes dela cair no
chão ele a segura com o braço direito, como se estivessem dançando. Ele a leva
lentamente para o chão enquanto ela observa em seus últimos segundos de vida a
face sorridente de seu assassino.
Matheus
pega todos os registros que possuíam alguma informação sobre ele, Trocou de
roupa, retirou um saco plástico e colocou suas roupas manchadas de sangue,
recolocou o saco com as roupas sujas dentro da mochila e os documentos. Após isso
olhou para a cena e pegou o caderno de Marta, mas não olhou o que tinha escrito
nele. Foi à sala de recepção vazia e apagou qualquer informação dele. Após isso
saiu do local e foi para a rua. Teve certeza de não ter sido visto por ninguém
e depois olhou o caderno que estava um pouco de sangue nas bordas.
‘’Paranoico?’’
– Perguntou Matheus em voz alta enquanto andava pela rua. – Sempre é a mesma
coisa... O que eles acham que eu faço? Que bato Ponheta e tenho uma rigorosa família
católica?’’
Escrito por: Luan Almeida./ Quase Sábio Anônimo.
LoL. Ur so genius,Matheus.
ResponderExcluirah,você gostou da minha ideia então? :D que dia feliz em anos ^.^