A possessão de Ronald

Acerdita-se que esse é o caso real, que originou o filme "O Exorcista".

Tudo começou em Janeiro de 1949.

Esse caso assustador e macabro, envolveu um garoto de 13 anos chamado Ronald que vivia com seus pais e a avó em Cottage City, Maryland. Conta-se que os eventos estranhos narrados a seguir foram reais. E teriam começado logo após uma tia muito próxima que havia  lhe ensinado a mexer na tábua ouija, veio a falecer.

Após a morte dela, Ronald começou a usar a tábua no quarto de sua avó na tentativa de comunicar-se com sua parente falecida, quanto mais tentava mais obcecado se tornava. Foi então que sorrateiramente, começaram as primeiras manifestações perturbadoras.

Primeiro foi o som repetitivo de uma torneira a pingar incessantemente, mesmo não havendo torneira alguma nos quartos, logo após começaram a ouvir barulhos, como se alguém ou alguma coisa estivesse arranhando as paredes. O pai do garoto chegou a derrubar uma das paredes convencido de que eram ratos fazendo ninhos.

Entretanto todos na casa começaram a temer realmente pela segurança da criança, quando a cama e a cadeira onde ele se começaram a se mexer sozinhas. Objetos moviam-se do nada, os quadros na parede caiam, um vaso voou contra a mãe de Ronald, uma cadeira arrastou-se de um lado a outro da sala. O menino começou a ter pesadelos e a mudar estranhamente: Tornou-se alterado, inquieto, choroso e por fim muito agressivo.

Ele foi levado a muitos médicos e fez vários testes, inclusive psicológicos. Até que convencidos da possessão, a família resolveu levar Ronald até a presença de um cardeal. Esse recebeu o garoto e seus pais em seu escritório e até mesmo lá, houveram várias manifestações: O telefone e outros objetos foram lançados para longe, a sala inexplicavelmente ficou fria. E então Ronald falou com uma voz que não era a dele, dizia palavras obscenas e ofensivas. No mesmo instante o cardeal autorizou o exorcismo.

Na verdade foram realizados dois exorcismos: O primeiro infelizmente enfraqueceu muito a criança, levando-a para um leito de hospital. As manifestações não cessaram mesmo estando hospitalizado, parecendo ao invés disso terem sim se intensificado! Sem outra opção, foi tentado um segundo exorcismo dentro do hospital. Mesmo Ronald estando com pés e mãos atadas fortemente, ele conseguiu desprender-se, e atingiu o padre com uma mola arrancada por debaixo da cama. O menino gritava e objetos voavam e iam de encontro a parede violentamente. Ronald transfigurou-se e tornou-se diabolicamente deformado.

Em seu peito apareceram rasgões em zig-zague e no ombro um desenho da face do Diabo. Com o início do ritual Ronald tornou-se ainda mais violento. Cospia, uivava e grunhia. A cama quase levitou na frente de todos! Aquela entidade diabólica afirmava que só havia uma palavra, que poderia salvar a criança, mas que ele NUNCA a diria.

O padre prosseguiu o ritual, e então teve permissão dos pais para batizar o menino, depois de várias tentativas e orações, conseguiu. Enfim a entidade maléfica foi derrotada, segundo dizem, por reconhecer o poder de São Miguel Arcanjo ao proferir a palavra DOMINUS (senhor) e foi expulso. Ouviu-se um som de um tiro ensurdecedor, audível em todo o Hospital. A criança estava livre. O menino, ao retornar diz não se recordar de nada, apenas de uma visão de São Miguel Arcanjo.

Nas décadas seguintes, os artigos publicados sobre o  assunto descreviam o personagem possuído como um adolescente que frequentemente usava frases em latim (idioma que desconhecia) e tinha ataques onde evocava maldições, urinava e vomitava. Testemunhas também disseram ter visto marcas estranhas que inexplicavelmente se desenvolveram no corpo do menino.

Fonte: http://lilithcontos.blogspot.com.br/

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Um comentário:

  1. E me pergunto, será que não há uma chave para liberar todo a escuridão que há em um demônio? Ou será que que sua alma será para sempre corrompida?
    Eis a questão!

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