A Maldição do Lobisomem – Parte 12-1



“Uma das maiores bênçãos do mundo
É a incapacidade da mente humana
Em correlacionar todos os seus conhecimentos”


Estados Físicos dos Lobisomens

Esta seção discute os parâmetros de saúde. São discutidos ferimentos e cura e se comenta o processo de envelhecimento.

Ferimentos

Existem tantas formas diferentes de um ser poder sustentar um ferimento quanto existem ferimentos. Mas nos Lobisomens, os ferimentos são descritos de uma só forma: a vitalidade.
Pense na vitalidade como um espectro com escoriado numa extremidade e incapacitado na outra. À medida que um Lobisomem sofre mais ferimentos, ele percorre o espectro até finalmente chegar a incapacitado. Quando ele se cura, ele simplesmente remove esses vistos um a um, até haver adquirido novamente uma saúde perfeita.
Caso um Lobisomem sofra danos além do que possa suportar, ele se encontrará ferido criticamente (embora não esteja morto) e fica fora de ação até poder se curar. Contudo, um Lobisomem ferido criticamente (fogo, prata) pode tentar canalizar sua fúria interior e permanecer ativo.
Num combate contra um Vampiro, por exemplo, o Lobisomem sofre ferimentos críticos se o Vampiro conseguir acertar o Lupino com suas garras ou mordê-lo com suas presas. Mas outros ataques, como socos, nem farão cócegas no Lupino. Um Lobisomem pode ter a força de 05 Vampiros ou mais, dependendo de seu Posto (visto anteriormente).


Cura

Os Lobisomens se recuperam dos ferimentos a um ritmo bastante rápido, a não ser que o dano seja realmente crítico (prata, fogo). Há duas exceções: os Lobisomens Hominídeos e Lupinos, em suas formas naturais, não se curam mais rápido que os humanos ou os lobos normais.
Portanto, se um Hominídeo estiver na forma humana, ou um Lupino na forma de lobo, ele curaria ferimentos ao ritmo normal humano. Os Impuros retêm suas capacidades regenerativas em suas formas naturais Crinos. Portanto, embora eles tenham muitas desvantagens (como visto anteriormente), são capazes de se curar bem em todas as formas.
Normalmente, um Lobisomem não precisa esforçar-se para se curar, mas ele poder tentar se curar enquanto estiver desempenhando ações estressantes, como combater. Existem Dons Lupinos que podem acelerar a cura, mesmo em ferimentos críticos.

Ferimentos Críticos

Os Lobisomens ocasionalmente sofrem ferimentos tão severos que não podem regenerá-los rapidamente. Esses ferimentos, conhecidos como ferimentos críticos, são infligidos por prata, fogo, radiação ou as garras ou presas de outras criaturas sobrenaturais, como Vampiros.
Os ferimentos críticos requerem tempo para serem curados. Os Lobisomens podem absorver ferimentos críticos, exceto no caso da prata, a única coisa que os deixa vulneráveis realmente.
Os ferimentos críticos podem ser curados apenas ao ritmo normal ou com a ajuda de Dons e Rituais Lupinos de cura.

Envelhecimento

Apesar de seus poderes e de suas capacidades regenerativas, os Lobisomens, ao contrário dos Vampiros, são mortais: eles envelhecem e morrem.
Embora os Lobisomens envelheçam mais lentamente que os humanos e os lobos, a velhice pode drenar seus poderes. Com a idade avançada (65+) vem a possível perda de atributos físicos e poderes.
A senilidade também é um perigo, reduzindo o raciocínio ou a inteligência do Lobisomem. Um Lobisomem velho também sente mais dificuldade em canalizar sua fúria, correndo o risco de perder o lobo (se transformar) se não escolher a eutanásia antes de morrer.
Os efeitos da velhice são diversos, piores que nos humanos. A maioria dos Lobisomens morre em batalha, comete suicídio ou se aposenta antes que o tempo corroa muito seu poder.
Um exemplo disso está no filme “Grito de Horror (o primeiro)”, onde um Ancião muito velho tenta se jogar nas chamas por causa da velhice, mas é interrompido pelos integrantes da Matilha.

Aposentadoria

Às vezes, um Lobisomem fica velho ou fraco demais para continuar a vida na Matilha e o combate ativo contra as forças do mal.
Esses Lobisomens, que costumam pertencer a Postos muito elevados, simplesmente não possuem ambição suficiente para continuar buscando mais Renome. Eles retornam para as suas famílias e vidas, estejam elas entre os lobos ou os humanos, e passam a integrar atividades e reuniões Lupinas apenas em tempos de necessidade.
Esta aposentadoria é conhecida entre os Lobisomens como “A Volta ao Lar”, sendo freqüentemente marcada por um ritual executado pelos Dançarinos da Lua. Os Lobisomens aposentados costumam ser muito velhos e possuir Posto alto demais para conter a fúria que há neles, o que torna muito mais fácil para eles viver entre humanos ou lobos.


Continua...
 
Walacionil Wosch


2 comentários:

  1. demais=). Será q os lobisomens aposentados são maltratados pelo mais jovens, como acontece na nossa sociedade (des)humana?...

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    1. Não, pelo contrário. São respeitados e reconhecidos, pois já enfrentaram a praga da corrupção da Mãe-Terra por muitos anos. Alguns até têm cicatrizes de batalha terríveis que provam seu valor.
      Beijos e obrigado novamente pelo comentário.

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