O machado
talvez seja o mais antigo instrumento de suplício capital. É conhecido em todos
as partes do mundo.
A execução
pelo machado era reservada aos condenados nobres, enquanto os plebeus eram
supliciados por instrumentos que comportavam longas agonias antes da morte.
Pelo machado
foi decapitado Jacques D’Armagnac (Duque de Nemours), condenado em 1477 pelo
Parlamento por crime de lesa-majestade, em Paris.
Os filhos dele
foram condenados a ficar sob o palco de execução para serem banhados pelo
sangue do pai.
Dama de Ferro
A idéia de se
mecanizar a tortura nasceu na Alemanha, e ali originou-se a dama de ferro. Foi
chamada assim porque o seu protótipo foi construído no subterrâneo do tribunal
daquela cidade.
A primeira
execução de que se tem notícia foi realizada em 1515.
Diz-se que a
pena foi aplicada a um falsário que permaneceu no interior da dama entre
espasmos atrozes durante três dias.
As lâminas
eram móveis e postas em posição tal que não podiam matar imediatamente o
condenado. Somente o feria gravemente, fazendo com que morresse de hemorragia.
Cadeira Inquisitória Maior
A cadeira
inquisitória era instrumento essencial em interrogatórios na Europa Central,
especialmente em Nuremberg, até o ano 1846.
O réu sentava-se
nu e, com o mínimo movimento, as agulhas penetravam-lhe o corpo, provocando
efeitos terríveis.
Em outras
versões, a cadeira apresentava assento de ferro, que podia ser aquecido até
ficar em brasa.
A cadeira do
retrato foi encontrada no Castelo San Leo, na Itália. Nele morreu o célebre Mago
Cagliostro, que conquistou todas as cortes da Europa.
A cadeira tem
1606 pontas de madeira e 23 de ferro.
O cinto de
castidade masculino é menos famoso do que o feminino, e era usado por servos
que serviam nos castelos.
Servia para
impedir estupros, os quais podiam ter, como alvo, não só as mulheres em geral,
moradoras dos castelos, como também as esposas das senhoras feudais.
Foi muito
usado na baixa Idade Média, época da decadência da nobreza, na Itália, França e
Península Ibérica.
Garrote
O garrote foi
instrumento de pena capital usado na Espanha até a morte de Franco. A última
execução foi em 1975.
O instrumento
servia para estrangulamento dos condenados e era “o golpe de misericórdia” para
os condenados à fogueira.
Os católicos
que pediam para morrer alcançavam o privilégio de serem sufocados primeiro. Os
que declaravam querer morrer pelo judaísmo ou por outra religião eram
conduzidos vivos à fog
ueira.
No garrote, a
vítima sentava-se de costas no banquinho de madeira, com o pescoço encostado ao
poste. Uma presilha e um parafuso sufocavam-no.
Flagelo
O açoite de
ferro era utilizado em sessões de tortura, desde o período romano, sob o nome
de flagelo. Também era utilizado na guerra.
Na Idade
Média, os cavaleiros, com esta arma, golpeavam os cavalos adversários ou
procuravam desarmar da espada os outros cavaleiros.
No final da
batalha, esta bola de ferro era usada para matar inimigos feridos.
Juntamente com
a espada e a lança, usavam-na também nos torneios.
Flauta do Bagunceiro
A flauta do
bagunceiro era um instrumento de ferro, de provável origem holandesa, conhecido
já no Século XVII, segundo representações de algumas gravuras da época.
Não
propriamente um objeto de tortura, mas usado nesse sentido para expor os
culpados de reatos menores (brigas, perturbação da ordem, blasfêmias, etc.) à
zombaria pública.
Era, além
disso, usado por aqueles que atrapalhavam as funções religiosas e até mesmo
para punir músicos em más execuções.
Apetrechos de Mutilação
Os apetrechos
de mutilação eram pinças e alicates e estavam sempre presentes na lista dos
instrumentos de tortura dos carrascos da Idade Média.
Eram usados a
frio ou em estado incandescente e provocavam dores fortíssimas e mutilações.
As pinças eram
usadas principalmente para a ponta dos seios, unhas ou para extrair pedaços de
carne. Os alicates tubulares eram usados para a castração.
Também se
usava marcar o rosto dos ébrios, vagabundos, ciganos e blasfemadores com um
ferro em brasa, deixando uma marca irremovível.
Mesa de Evisceração
Chamava-se de
mesa de evisceração ou de esquartejamento manual.
Nesse
instrumento, o condenado era colocado deitado, preso pelas juntas e eviscerado
vivo pelo carrasco.
O carrasco
abria-lhe o estômago com uma lâmina, prendia com pequenos ganchos as vísceras
e, com a roda, lentamente ia puxando os ganchos.
Os órgãos iam
saindo do corpo da vítima durante horas, até que chegasse a morte.
Alguns
condenados permaneciam vivos durante dias depois de eviscerados, pois o carrasco
tinha a habilidade de extrair das vítimas os órgãos não-vitais.
Esmaga-Cabeças
O
esmaga-cabeças esteve em uso, ao que parece, na Alemanha do Norte e gozava de
certa preferência.
O seu
funcionamento é tão simples quanto cruel. Colocava-se a cabeça do condenado com
o queixo sobre a barra inferior e, com o rosqueamento, a cabeça ia sendo
esmagada.
Primeiro,
despedaçava os alvéolos dentais, as mandíbulas, e então a massa cerebral saía
pela caixa craniana.
Mas, com o
passar do tempo, esse instrumento perdeu a sua função de matar e assumiu o
papel de tortura do inquisidor.
Caixinha Para as Mãos
A caixinha
para as mãos era usada como punição aos furtos leves praticados por domésticos.
Também foi
empregada como meio de punição pelos tribunais do Século XVIII, para penalizar
pequenos furtos.
Prendendo
geralmente a mão direita, esta era ferida com pregos. Além das dores do
momento, o condenado ficava com a mão inutilizada. Depois era liberado.
A marca nas
mãos podia servir de exemplo para outros ladrões.
Continua...
Walacionil Wosch
essas coisas aconteciam no tempo q a ciência dava seus primeiros passos, às escondidas, pq até os cientistas tinham medo de serem taxados como bruxos ou hereges e serem condenados à morte. Nessa era negra, denominada Idade Média, não tinham com saber se eram inocentes ou culpados. A questão é: Ver uma pessoa morrer em agonia era diversão pra esse povo. Hoje, com toda a ciencia desenvolvida, CSI, continuamos retrográdos. Que mesmos sabendo quem são os culpados, os inocentes continuam sendo torturados.
ResponderExcluirOlha, melhores palavras, impossíveis. Você é mesmo demais. Se eu tivesse que te dar uma nota de 01 a 10, daria 11...
ExcluirValeu pelo comentário, de coração.