Estudar
História é mais do que discutir fatos, datas ou analisar as grandes ou pequenas
biografias. Estudar História é também lidar com um tema bastante delicado: o
fato de que o homem é um ser contraditório, capaz de atos de grande
sensibilidade e compaixão, mas que também manifesta, muitas vezes, grande
capacidade para fazer o mal.
Esta lista vai
mostrar instrumentos que eram utilizados para provocar o medo, infligir a dor,
ou até causar a morte.
Todas as peças
são originais, portanto, aos que ainda não conhecem ou não viram os
instrumentos de tortura e execução abaixo, aconselho cautela!
Aos que se
sentem ofendidos, agredidos ou abalados com os instrumentos abaixo, sugiro que
ignorem este post.
Roda Alta
A roda alta
era reservada aos criminosos responsáveis por delitos contra a ordem pública.
Era um
suplício duplo. O réu era colocado nu, deitado no chão, com os pés e as mãos
fixados em anéis de ferro. Sob seus ombros, cotovelos, joelhos e tornozelos,
eram colocados robustos pedaços de madeira.
Então, o
carrasco, com a roda, despedaçava-lhe todos os ossos, esmagando as juntas, mas
evitando ferimentos mortais.
Na segunda
parte, o corpo da vítima era dobrado sobre si mesmo e colocado em cima de uma
roda de carroça, sobre uma estaca, e ali deixado por vários dias até morrer.
Coleira da Discórdia
A coleira da
discórdia existia em vários modelos, mas a sua destinação era sempre a mesma:
era usado no confronto daquelas senhoras que tivessem feito um escândalo ou
dito fofocas.
Outras
variações deste instrumento punitivo, eram reservadas às mulheres que se batiam
em público. Neste caso, eram fechadas em uma única coleira e obrigadas a
“conviver” por um dia inteiro.
Também era
aplicada às moças que engravidassem antes de se casar. Neste caso, eram usadas
as “tranças de palha”, que as infames eram obrigadas a usar na frente das
portas das principais igrejas, nos dias de festa.
Açoite
O açoite é um
castigo conhecido e utilizado desde os tempos mais remotos.
No período
medieval, era reservado principalmente aos vagabundos e mendicantes, mas não
eram excluídas as mulheres infiéis ou consideradas despudoradas. No período
medieval, era usado o flagelo em forma de estrela, aqui apresentado como açoite
de ferro.
Havia também
outro modelo conhecido como “gato de nove rabos”, de efeito atroz. Este, de
fato, servia para tirar a pele das costas e do abdômen e, para aumentar o seu
efeito, as cordas eram banhadas em uma solução de salmoura.
Cavalete
No cavalete, o
condenado era colocado deitado com as costas sobre um bloco de madeira com a
borda cortante, as mãos fixadas em dois furos e os pés em anéis de ferro.
Nesta posição,
era procedido o suplício da água. O carrasco, mantendo fechadas as narinas da
vítima, introduzia na sua boca uma enorme quantidade de água.
Dada a
posição, o infeliz corria o risco de sufocar, mas o pior era quando o carrasco
e os seus ajudantes pulavam sobre o ventre, provocando a saída da água, então,
se repetia a operação, até ao rompimento de vasos sanguíneos internos, com uma
inevitável hemorragia.
Berlinda
A berlinda
existia nos locais de mercado e feiras, ou na entrada das cidades. Era um
instrumento considerado obrigatório na Idade Média, em quase todas as regiões
da Europa.
Este e outros
instrumentos fazem parte de uma série de punições corporais, que deviam
constituir um exemplo para os outros. Era reservada aos mentirosos, ladrões,
beberrões e às mulheres briguentas.
Era um castigo
considerado leve, mas quase sempre a pena virava suplício e tortura quando a
vítima, tendo pescoço e braços imobilizados na trave, levava comumente tapas
e/ou era insultada pelo povo.
Algemas
As algemas da
época dos antigos egípcios eram instrumentos utilizados para agrilhoar escravos
e condenados.
As de madeira
serviam para a transferência de prisioneiros impedindo, assim, que fugissem. As
de ferro, além do uso acima, eram também utilizadas para pendurar as vítimas
nos muros das prisões, criando condições de imobilidade que levavam, muitas
vezes, à loucura.
Balcão de Estiramento
O suplício do
balcão de estiramento era utilizado comumente já no tempo dos egípcios e
babilônios.
A vítima era
colocada deitada sobre um banco e tinha os pés fixados em dois anéis. Os braços
eram puxados para trás e presos com uma corda acionada por uma alavanca.
Assim começava
o estiramento que, imediatamente, deslocava os ombros e as articulações do
condenado, seguido pelo desmembramento da coluna vertebral e, então, pelo
rompimento dos músculos e articulações.
Antes desses
efeitos mortais, porém, o corpo se alongava até trinta centímetros.
Despertador
O despertador
foi idealizado pelo italiano Ippolito Marsili, e deveria marcar uma mudança
decisiva na história da tortura.
Seria um
sistema capaz de obter confissões sem infligir crueldade ao corpo humano. Não
se quebrava nenhum osso. Consistia o aparelho em deixar o condenado acordado o
maior espaço de tempo possível.
Definido no
início como tortura não cruel, diante da Inquisição teve muitas variações, até
chegar ao procedimento absurdo de se amarrar as vítimas, suspendê-las e
deixá-las cair com todo o peso do corpo contra o ânus e as partes sexuais mais
sensíveis.
Continua...
Walacionil Wosch
de fato essas coisas são ocultadas nos livros de história, tirando a guilhotina e algumas tortura na 2o guerra mundial, todo o resto passa despercebido. Santa Internet! Foi-se o tempo em q eu achava q Iron Maiden era só uma banda ou uma velha escrota. (bons tempos!)
ResponderExcluirÉ, linda, e ainda tem mais pela frente. MUUUUUUITO OBRIGADO POR COMENTAR
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