Vou contar uma história que aconteceu com meu namorado. Ele não está mais aqui para contar.
John tinha uma irmã chamada Karen e eles eram bem unidos. Muito unidos mesmo. Eles tinham que dividir o quarto, mesmo o apartamento sendo grande, só havia dois quartos nele. O quarto era bem espaçoso, eram duas camas de solteiro, e tudo muito bem organizado, com muitas estantes e janelas grandes.
Estávamos juntos faziam três anos, e eu sempre contava tudo pra ele, e ele dizia que contava tudo pra mim, grande mentira. Ele contava tudo para Karen, que sendo minha melhor amiga me falava de suas conversas. Tenho que admitir, de certa forma tinha inveja dela, sempre quis ter um irmão tão legal quanto John.
Foi numa dessas conversas que ela mencionou que John estava se sentindo perseguido, vigiado. Ela me contou que também andava se sentindo assim, que às vezes achava que tinha alguém na janela, e quando ela voltava a pé sozinha pra casa ela sentia uma “presença”. Perguntou se eu me sentia assim quando estava com John ou até sozinha, mas eu nunca me senti assim, talvez por que eu não sou de prestar atenção, mas isso não importa.
Acordei eram cinco e meia da manhã, estava com um pressentimento ruim, de que havia perdido algo que mudaria minha vida pra sempre. Foi às seis da manhã de uma quarta-feira que eu recebi a notícia de que meu namorado tinha morrido. Na verdade, a palavra foi “assassinado”. Não sabia se chorava ou se me desesperava, então decidi fazer os dois. Fui correndo pro quarto do meu pai, que trabalha na divisão de homicídios, e só encontrei um bilhete dizendo: Estou indo trabalhar.
Peguei minha bicicleta e saí correndo pra casa do meu namorado, de pijamas mesmo, e ao chegar lá estavam mais de 300 carros de repórteres e policiais. Ouvi as palavras: “massacre”, “assassinato”, “serial killer”, “mutilados” e “dolorosos”. A única coisa que passava em minha mente eram as lembranças dos três melhores anos da minha vida.
Saí correndo para o elevador, esbarrando em tudo e todos. Quando cheguei ao andar do apartamento dele, fui barrada pelos policiais, mas felizmente (ou não) um amigo de trabalho do meu pai os mandou me deixarem passar, mas antes ele sussurrou bem baixinho no meu ouvido: “Tem certeza que quer ver isso?”.
Quando eu entrei, não sabia o que dizer. Dois corpos irreconhecíveis, sem olhos, boca e pés. As mãos também não estavam lá. Os olhos estavam na estante da parede a minha direita, e embaixo estava escrito em sangue: “Eu sei que me veem”. As bocas estavam na estante da parede a minha esquerda, e embaixo estava: “Eu sei que falam de mim”. Os pés estavam na estante da parede a minha frente, e embaixo estava: “Eu sei que me procuram”.
Ao ver tudo aquilo, lembrei onde havia colocado as mãos.
Escrito por: Mrs. Unknown
Apenas fiquei com uma dúvida da onde a mão deles foi parar e.e
ResponderExcluirNem sei Marii xD xD xD
ExcluirTb fiquei pensando nisso, mas a surpresa em descobrir que a narradora era a assassina me deixou O.o O.o O.o
Nossa gostei muito *o* Esse lance do narrador ser o assassino, tirou um pouco do marasmo das creepypastas que você encontra por ai.
ResponderExcluirGente olha eu ali em cima, vim conhecer o blog e me deparo com a minha storie. Hahahah legal
ResponderExcluir\o/ \o/ \o/
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