Os céticos vêem as projeções de consciência como alucinações. Essa hipótese é apoiada em experimentos nos quais há a indução do estado quase-morte (EQM) por medicações anestésicas como a quetamina, pela indução de hipóxia cerebral, estimulação elétrica do giro angular direito do cérebro e outros cenários de alteração neurofisiológica e cognitiva, como suportados por experimentos. A hipótese de alucinação segue a Navalha de Occam, o princípio da parcimônia, pois não há nenhum estudo que sustente a existência de um plano não-físico, não-mensurável aonde há interação de substância não-físicas com substâncias físicas (causalidade), devido, pontualmente, ao caráter não-mensurável e estritamente subjetivo, onírico e possívelmente alucinógeno das experiências.
Se um fenômeno não pode ser dectado por aparatos físicos, ou seja, por aparatos científicos, então muitos fenômenos podem existir de maneira aleatória e nenhum tem relevância maior porque não podem ser detectados por mais que o pesquisador espiritual insista no caráter particular, privado e introspectivo do fenômeno. Vale lembrar que inúmeros danos cérebrais também sustentam experiências subjetivas, privadas, mas nenhuma se traduz como confiável para descrever a realidade.
Sonhos podem ter seu conteúdo cognitivo visualizado através de aparatos neurocientíficos, aonde o pesquisador consegue montar quadros dos esquemas audio-visuais que o paciente está experienciando. Uma mesma aproximação de estudo já criou uma máquina capaz de ler os pensamentos de maneira rudimentar.
Segundo as pesquisas da Projeciologia, ciência proposta pelo médico brasileiro Waldo Vieira, durante o sono, quando o metabolismo e as ondas cerebrais diminuem, os laços energéticos que seguram o psicossoma ao corpo físico se soltariam, então a pessoa, através do psicossoma, seria projetada para fora do corpo humano. Dependendo do estado de lucidez, são relatados posteriormente como sonhos, sonho lúcido ou uma experiência extracorpórea totalmente lúcida. Não importa o quanto estiver afastada do corpo humano, a consciência estará sempre ligada a ele, pelo "cordão de prata", um feixe puramente energético, em geral percebido pela consciência projetada como um feixe luminoso prateado, que só se romperia quando ocorrer a primeira morte (morte biológica) e a consequente degradação do veículo físico. Sua grande elasticidade, parecendo infinita, impossibilitaria que se fique "preso" extrafisicamente.
Segundo a concepção espírita, o desdobramento trata-se de um processo de exteriorização do perispírito do corpo físico. O perispírito, durante este processo, sempre permanece ligado ao corpo por uma espécie de cordão umbilical fluídico. É um estado de relativa liberdade perispiritual, análogo ao sono, em que podemos agir semelhantemente a um desencarnado, podendo nos afastar a distâncias consideráveis de nosso corpo físico. O desdobramento pode ser inconsciente ou consciente e, nesse último caso, pode ser iniciado através de operadores encarnados ou desencarnados (benfeitores ou obsessores). Também pode ser parcial, que é quando o perispírito não deixa o corpo físico totalmente (situação na qual as faculdades psíquicas são muito ampliadas) ou total, quando o perispírito deixa o corpo físico. Os portadores desta faculdade têm sonhos vívidos, coerentes e nítidos em que assistem a cenas que, mais tarde, descobrem terem sido fatos reais ocorridos em outros lugares. Podem também ter visões de cenas fantásticas, com muito realismo, ouvir sons e até sentir contato dos lugares onde forem. Essa faculdade pode ser desenvolvida através de exercícios metódicos. Também é chamado de desdobramento astral, exteriorização ou emancipação da alma.
Níveis de lucidez
- Projeção inconsciente: ocorreria quando o projetor sairia do corpo totalmente inconsciente. Seria um "sonâmbulo extrafísico". A maioria absoluta da população do planeta faria esta projeção durante o sono ou cochilo e estas seriam posteriormente relatadas como sonhos.
- Projeção semiconsciente: ocorreria quando o grau de consciência é intermediário, e a pessoa ficaria sonhando acordado fora do corpo, totalmente iludido por suas idéias oníricas. Conhecido também como sonho lúcido.
- Projeção consciente: ocorreria quando o projetor sairia do corpo e manteria a sua consciência durante todo o transcurso da experiência extracorpórea. São poucos que dominariam esta projeção.
Tipos de projeções
- Projeção em tempo-real: quando o projetor projetaria-se para fora do corpo físico e cairia num suposto plano mais próximo ao plano físico, vivenciando tudo ao seu redor. Quem conseguiria este tipo de projeção, poderia supostamente relatar acontecimentos do cotidiano, naturais e extrafísicos. Supostamente, dependendo o nível do projetor, seria possível interagir com o plano físico.
- Projeção involuntária: ocorreria com a maioria das pessoas que acordariam dentro dos sonhos sem sua própria vontade.
- Experiência quase-morte: seria a experiência ocorrida quando, devido a uma doença grave ou acidente, a pessoa sofre o chamado "estado de quase morte". O coração e todos sinais vitais, inclusive as ondas cerebrais detectadas por aparelhos, parariam e a morte clínica do paciente estaria atestada pelos médicos. Nessas situações, acredita-se que o suposto 'espírito' não se desligaria do 'corpo físico' e o paciente "milagrosamente" ressuscitaria, ou seja, apenas que a experiência subjectiva se mantém porque o sistema nervoso ainda apresenta atividade ínfima, pois o processo de necrose (morte celular não-programada) não se instalou. Após o retorno de consciência, cerca de 11% dos pacientes relatam experiências detalhadas a cerca de como podem supostamente descrever com detalhes aconteceu enquanto estava "morto", pois, na interpretação dualista, manteriam a consciência ou espírito no suposto plano astral, fora do corpo físico, enquanto tinham a sensação de pairar sobre o corpo. Entretanto, para o espiritualista e parapsicólogo Titus Rivas, a EQM não pode ser completamente explicada por causas fisiológicas ou psicológicas, pois a consciência funcionaria indepedentemente da atividade cerebral.
- Projeção voluntária: este tipo de experiência poderia ser induzida através de técnicas projetivas, meditação, amparo de supostas entidades extra-físicas, entre outras. Segundos os praticantes de Yoga, Teosofia, algumas correntes filosóficas e escolas de estudos do pensamento a "projeção consciente" poderia ocorrer com qualquer pessoa, esteja ela consciente do fato ou não. Isto quer dizer que uma pessoa poderia "projetar sua consciência" sem saber que está realizando esta ação, no entanto, seu subconsciente está plenamente ciente da condição existencial que está sendo vivenciada.
BONUS:
Como a Projeção Acontece
Durante o sono, o corpo energético, também conhecido como corpo etéreo ou revestimento vital, é colocado em carga. Ele expande e se abre a fim de acumular e armazenar energia. O corpo energético pode, normalmente, fazer isso apenas em seu estado expandido durante o sono. Uma vez expandido, os chakras emanam energia, na forma de matéria etérea, no corpo energético. Durante esse processo de recarga, o corpo astral se separa e sintoniza-se na dimensão astral onde ele pode criar e experimentar sonhos. Se esta separação é feita conscientemente, ou se você fica consciente após ela, você pode ter algum controle sobre ela. Então ela se torna uma experiência-fora-do-corpo, projeção astral ou sonho lúcido.
Experiência-Fora-do-Corpo
A experiência-fora-do-corpo é uma projeção em tempo real próxima ao mundo físico. Essa freqüentemente ocorre como parte de uma experiência de quase morte. É quando a pessoa é retirada de seu corpo por causa de algum tipo de trauma severo, exemplo: um acidente de carro, cirurgia, ataque cardíaco, o nascimento de uma criança, etc. Aqueles que tem essa experiência ficam cientes das coisas que acontecem no mundo real, em tempo real, tais como: conversas e eventos ocorridos ao redor de, ou próximo a, seus corpos físicos. Em muitos casos, esses eventos e conversas são precisamente relatados pelas pessoas após terem retornado a seus corpos.
O corpo da pessoa está próximo da morte, ou pensa que está, o que faz com que uma grande quantidade de matéria etérea seja canalizada para dentro do corpo astral na preparação para o processo de morte. A pessoa possui chakras ativos que estão fazendo algo similar. (canalizando matéria etérea para dentro do corpo astral). Ter chakras ativos pode ser uma habilidade natural, ou ela pode ser desenvolvida com treinamento.
Tecnicamente, quando você faz projeção dentro do mundo físico em tempo real como em uma experiência fora do corpo, ela ocorre realmente dentro da área limiar da zona intermediária, entre as dimensões física e astral. Se o corpo astral contiver suficiente matéria etérea ele pode existir apenas ligeiramente fora de fase da realidade. Isso significa que a projeção é em tempo real é tão próxima da dimensão física que é indistinguível dela.
Existem fortes barreiras naturais a projeção consciente em tempo real, a experiência fora do corpo, no mundo físico. A quantidade da matéria etérea produzida e canalizada para o corpo astral é uma delas. Ela limita a duração de qualquer projeção em tempo real ao grau de controle e desenvolvimento do chakra.
Projeção Astral ou Sonho Lúcido?
Muitos daqueles que fazem projeção astral perdem a consciência antes que façam uma saída consciente de seus corpos e retornam a consciência na dimensão astral. Vocês ficam conscientes após a verdadeira separação do corpo físico e geralmente já estão na dimensão astral. Se vocês perdem a saída consciente de seus corpos, vocês estão tecnicamente tendo um sonho lúcido, não uma projeção astral porque ficaram conscientes após a separação.
Fonte: Wiki
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