Há muito tempo atrás existia um rei bondoso, com uma
sabedoria exorbitante, o maior de todos os sábios, mas com o passar do tempo,
seu caminho começou a ser desviado para o lado sombrio. Começou series de
rituais, evocações e invocações. E em um de seus últimos atos, selou um anjo em
sua própria filha.
Atualmente
Um garoto de 16 anos, alto, cabelos negros lisos e olhos escuros.
Copiando tranquilamente a tarefa que o professor teria passado na lousa. Este é
Apolo, um aluno do primeiro ano do ensino médio. Ao olhar para sua direita
focaliza o olhar para certa garota de sua classe.
Esta é Luciana, uma linda
garota loira de olhos azuis que teria estudado com Apolo dês de seu ensino
infantil, a qual ele sempre foi apaixonado. Perdido na beleza de Luciana, não percebe
seu professor de física aproximando-se a ele. Um homem de cabelos lisos e
loiros, olhos negros e ferozes, seu nome é Ricardo. Ricardo lentamente abaixa
sua cabeça e leva seus olhos para a direção em que Apolo estava olhando.
- Ela é realmente linda não é Apolo... Mas se você não
chegar nela ira ficar apenas na vontade... É uma pena, você é um ótimo lutador,
mas com garotas você é horrível, certo?- Fala o professor sorrindo
sarcasticamente e olhando para Apolo.
Apolo salta da cadeira assustado. – Mas que diabos velho, de
onde você saiu? E vem falar essas coisas... Há, vá fazer seu trabalho e para de
me incomodar... Todo dia é a mesma coisa... - Apolo vira o rosto por um estante
e olha para Ricardo novamente com um sorriso- E eu nunca te vi com nenhuma
mulher... Seu velho!
Ricardo franze as sobrancelhas com um olhar de raiva por um
estante, e logo depois sua cara irritada some e dá lugar para um grande sorriso
sarcástico. – Mas eu também nunca te vi com ninguém... E eu aposto que você não
pegou nenhuma garota, certo? Ficou apenas na vontade de pegar a Luciana e
perdeu seu tempo e juventude... Que pena...
Ricardo irritado pensa – Esse velho... Falando isso para
todos ouvirem... – Olha para a Luciana e ela esta o encarando com um olhar de
surpresa. – Maldito velho, inventando historias para menosprezar um
estudante... Que diabos de professor é você? Em? – Termina de falar puxando a
argola da camisa de Ricardo.
- Apolo... Faremos o seguinte: Na hora do intervalo nós
teremos um duelo... Se você ganhar eu te dou 3 pontos na prova, deixo você
conversar a aula toda e paro de lhe incomodar, mas se eu ganhar, você será suspenso
do colégio por uma semana e terá que falar na frente de todos que você quer
pegar a Luciana... Que tal? – Um pequeno sorriso cresce no lado esquerdo de sua
boca.
Apolo sorri. – Aceito seus termos... Mas eu ainda não
entendo o que leva um professor á fazer esse tipo de desafio a um aluno... Você
realmente é um professor muito ruim! – Termina de falar soltando a argola de Ricardo
e faltando a sentar-se em seu lugar na sala.
As aulas passaram-se e finalmente chegou a hora do
intervalo, o duelo entre professor e aluno teria começo no momento em que o primeiro
sinal toca-se e todos saíssem da sala. Apolo ansioso e já visualizando sua
vitoria pensa – Há, que bom, finalmente esse encosto sairá do meu pé... Não
vejo a hora de tirar esse chiclete do meu sapato... HAHAHAHA, e esse momento
será agora! – O primeiro sinal toca e todos os alunos saem da sala, restando
apenas Apolo e Ricardo...
- Eu queria saber o quão forte o garoto chamado de ‘’herói’’
é! Sempre se metendo em confusão para ajudar as pessoas... Muito bondoso
você... Ou será que apenas quer uma desculpa para brigar? – Ricardo fala com um
sorriso em seu rosto.
- Não te interessa... – Logo após terminar de falar prepara
um soco com a mão direita, e corre em direção a Ricardo. Ricardo esquiva e é
surpreendido com uma cotovelada de Apolo girando seu corpo para a esquerda.
Ricardo com um leve toque no braço esquerdo de Apolo usa a velocidade de seu
giro e o faz girar igual a um peão.
- Acha mesmo que um truque barato desses vai me acertar?
Estou decepcionado ‘’herói’’... – Corre em direção a Apolo que acaba de
estabilizar seu equilíbrio, ameaça com um soco de direita, mas logo se abaixa e
segurando a perna de Apolo o joga no chão o imobilizando.
- Eu ganhei... Agora espere aqui um momento! – Ricardo levanta
e sai da sala.
- Droga... Ele é realmente muito bom... Mas o que ele foi
fazer?- Fala Apolo ao se levantar.
Três minutos mais tarde...
Ricardo entra em sala e todos os alunos da sua sala e mais
alguns do segundo ano entram e sentam-se.
- Agora Apolo... Quem é que você queria pegar mesmo? – Um sua
seu rosto antes serio dá lugar para um largo sorriso.
Apolo espantado pensa. – Mas que diabo? Esse homem é
louco... Que tipo de professor é essa praga? Mas eu aceitei o trato...- Apolo
respira fundo e fala timidamente – Eu quero pegar a Luciana...
- Você quer o que? Eu não escutei... – Ricardo falar com um
tom de voz sádico.
- Luciana... – Apolo é interrompido por Ricardo. – Fale mais
alto... Depois de perder ficou mudo?
Apolo irritado grita – Eu quero ficar com a Luciana, dês do
dia em que eu há conheci no infantil... Satisfeito? – Terminando de gritar, vai
ate sua cadeira e pega a sua mochila.
- Para onde acha que vai Apolo? A aula ainda não terminou...
– Ricardo pergunta demonstrando curiosidade.
- Eu vou ser suspenso... Não era esse o trato? – Pergunta
Apolo confuso.
- Sim, mas essa parte é dispensável! Pode ficar! – Ricardo afirma
com seriedade.
- Não obrigado... Essa parte eu faço questão de aceitar... -
Apolo sai da sala e sem olhar para a cara de espanto, confusão, e tédio dos
alunos, mas ao fundo da sala estava Luciana completamente espantada com a
situação.
Apolo indo em direção a saída esbarra com uma garota. Cabelos
loiros, olhos verdes e possuindo apenas 13 anos de idade. Essa é Louise uma garota
do fundamental que logo após esbarra com Apolo o cumprimenta pedindo desculpas
e rapidamente continua seu caminho.
- O que uma garota do fundamental esta fazendo indo para as
salas do ensino médio? A que se dane... Minhas chances de ficar com a Luciana
sumiram mesmo... Que se dane o que uma garota do fundamental esta fazendo aqui,
deve ir falar com algum paquera... – Fica com uma expressão triste – Ate uma
guria de 13 anos tem um namorado e eu aqui... Droga de mundo injusto... – Apolo
levanta as suas mãos para o céu e baixa rapidamente em direção as salas – Que todos
se explodam nessa droga de mundo!
- Nossa, Apolo, como você esta depressivo cara! Só porque
você perdeu as chances com uma guria linda, que provavelmente as chances que
você tinha apenas existiam em sua mente... Bem, estou feliz que tenha caído na
realidade, mas querer que ate seu melhor amigo se exploda é sacanagem... – Fala
um garoto de 16 anos, olhos castanhos claros e cabelos negros ondulados. Este é
Carlos, estudantes do segundo ano do ensino médio, melhor amigo de Apolo, vivem
na mesma rua dês da infância, mas apenas não estudam na mesma sala pois Apolo
começou a estudar um ano mais tarde.
- Cala a boca... Isso não é legal... E sim, você também deveria
explodir! Menosprezar o amor de seu amigo é que é sacanagem! – Apolo fala
irritado voltando a pegar o caminho para a saída da escola.
Carlos gargalha. – Parece que de alguma forma estamos
ligados... Eu também acabei de ser suspenso!
Sorrindo Apolo fala – Que droga em cara... Ao menos sempre
estamos suspensos juntos... Vamos para casa logo, hoje não é meu dia... Não vou
sair de casa hoje! – Apolo termina de falar com um suspiro.
Chegando em casa e despedindo-se de Carlos, Apolo fala para
seus pais o acontecido, e sem demonstrar nenhuma surpresa a mãe de Apolo manda
ele tomar banho, para almoçar.
Cansado e triste por ter seu coração despedaçado graças ao
seu professor de física. Apolo passa o dia inteiro trancafiado em seu quarto
apenas com alguns doces e salgadinhos. Apolo passou o dia inteiro jogando seu vídeo-game,
ate o momento que recebeu uma ligação de seu irmão mais velho.
Apolo atende ao telefone – Cara! O pai e a mãe não estão em
casa! Tchau!
- Não, Apolo é com você mesmo que eu quero falar! – Seu
irmão aflito grita.
Apolo se espanta. – Calma... O que foi que aconteceu?
- Vem pro parque cara... Rápido... Mas vem rápido mesmo...
Aqui a gente conversa melhor! – O irmão de Apolo ainda aflito.
- Esta bem está indo! Fica ai! – Apolo fala desligando o
telefone.
Apolo rapidamente veste outra roupa e saindo de sua casa
senti uma sensação diferente no ambiente, uma aura branca começa a emanar de
seu corpo, e começando a ficar tonto Apolo segurasse em sua porta por alguns
estantes ate que a sensação e a aura sumam. Fecha a porta e corre para o
parque, curioso para saber o que teria acontecido com seu irmão para deixá-lo
tão aflito já que ele era um homem bastante calmo.
Ao chegar ao parque vê seu irmão mais alguns homens cercado
um garoto de aparentes 17 anos de cabelos vermelhos, pele branca, quase pálida.
Pareciam estar sendo intimidados por ele. A sensação em Apolo volta, dessa vez
mais forte e uma enorme energia o cobria. O garoto que estava sendo cercado por
seu irmão segura dois dos maiores que estavam em sua direita e esquerda,
quebrando seus pescoços e logo após arrancando suas cabeças.
O sangue jorra em
todos os seus companheiros, depois ele se agacha e com as mãos perfura a
barriga de seu irmão, transpassando-o e logo após o jogando para cima. Nesse
meio tempo corta ao meio os outros e quando seu irmão aproximasse a ele caindo
dos céus. O garoto o estraçalha.
Apolo entra em choque... Não poderia acreditar naquilo que
via... Como algo assim era possível? E nem mesmo facas o individuo carregava. A
aura branca que cobri Apolo começa a ficar mais densa e pesada, Apolo mal pode
se manter em pé. Seu corpo começa a ficar quente, como se algo o estivesse
abraçando usando uma armadura de ferro quente.
Apolo começa a ver um par de
asas vermelhas no garoto que teria estraçalhado seu irmão. ‘’Mas que diabos!’’
Tentou falar, mas já mal podia manter-se em pé, muito menos poderia falar algo.
Seu corpo não o obedece mais, é como se o estivesse rejeitado, tentando
mover-se acabava por não conseguir mover mais os olhos.
O terror que Apolo
agora sente é completamente descomunal, ‘’Algo tomou conta de meu corpo? Algo
esta me possuindo nesse exato momento?’’ pensou Apolo, mas logo percebeu que é inútil
pensar em algo assim. E quando a criatura, que mais parecia um anjo com asas de
sangue olhou para Apolo, ele perguntou a se mesmo ‘’Eu vou morrer?’’.
E quando
já estava a beira de perder a consciência e ser completamente coberto pela aura
esmagadora que agora o cobria, Apolo escutou ao fundo uma doce e aconchegante
voz – Você não ira morrer... Não agora! Pois não permitirei! – e logo após, foi
coberto e a dor já não era mais suportável. Apolo perdeu a consciência e logo
após acordou deitado em uma grama macia.
Espantado Apolo se pergunta. – Eu... Morri? E aqui é o céu?-
Logo após terminar de falar isso recebe um jornal na cara. Levantando espantado
Apolo vê um homem gritando – Saia já daí moleque... É proibido ficar nessa
grama... – Percebendo que estava no parque do outro lado da cidade Apolo pega o
celular e olha ao olhar a data se espanta... Pois teria passado um dia dês daquela
noite e ele não se lembrava de como teria parado naquele local.
Continua...
Escrito por: Luan
Ótima história, adorei! Poste logo a outra parte, estou curiosa. ^-^
ResponderExcluirBjss~