SCP-008

Item #: SCP-008

Classe do Objeto: Euclid

Procedimentos Especiais de Contenção: As amostras do SCP-008 foram consideradas perigos biológicos extremos de Classe V, e todos os protocolos relacionados se aplicam. Medidas de incineração e irradiação serão implantadas no caso de ação política ou militar que possa resultar na desmontagem da instalação; uma falha de energia; ou zero comunicações de operativos ou canais externos durante qualquer período de oito horas.

O período de quarentena para operativos que deixam a instalação é de quatro meses. Se ocorrer uma violação, medidas de incineração e irradiação serão implantadas. Deve ser a política de todos os sites G2 não preparar um procedimento de evacuação.

Descrição: O SCP-008 é um príon complexo, amostras do qual são armazenadas em cada um dos conhecidos sites G2. A pesquisa sobre o SCP-008 é altamente classificada e visa principalmente prevenir pesquisas que possam levar à síntese do SCP-008 no futuro distante. As características do príon SCP-008 incluem:

Infectividade de 100%.
Taxa de Letalidade de 100%. 
Transmissão via membranas mucosas expostas e todos os fluidos corporais. 
Não é transmitido pelo ar ou pela água.

Os sintomas da infecção com SCP-008 se manifestam no máximo três horas após a exposição, e incluem:

Sintomas semelhantes aos da gripe com febre alta, além de demência severa em estágios posteriores.

Início do coma aproximadamente 20 horas após o aparecimento dos primeiros sintomas e 12 horas após a demência notável. O início do coma será considerado o início da morte. 

Ocorre um período de necrose celular esporádica que se assemelha à gangrena. O tecido sobrevivente assume sua função original e é altamente resistente. As células vermelhas do sangue aumentam muito a capacidade de armazenamento de oxigênio, resultando em fluxo sanguíneo mais lento e aumento da resistência e força muscular. 

Os sistemas nervoso e muscular não são afetados pela falência total dos órgãos por várias horas. 

O metabolismo pode diminuir para níveis extremamente baixos, permitindo que o sujeito sobreviva por mais de 10 anos sem nutrição. 

A alta viscosidade do sangue resulta em fluxo sanguíneo insignificante de ferimentos por tiros, perfurações e cortes. 

O comportamento condicionado, os controles motores e os mecanismos comportamentais instintivos são danificados, e as habilidades cognitivas são severamente retardadas e erráticas. 

Os animais experimentam necrose cerebral excessiva e estão inativos. 

O sujeito pode se adaptar aos seus sistemas nervosos danificados, mas está limitado a atividades físicas básicas, incluindo ficar de pé, equilibrar-se em duas pernas, andar, morder, agarrar e rastejar. 

O sujeito se moverá energeticamente em direção a visões, sons e cheiros que associa a humanos vivos.

O sujeito tentará ingerir humanos vivos se houver contato físico. 

Neutralizar sujeitos totalmente infectados requer trauma craniano significativo.

Há fortes evidências para sugerir que o próprio SCP-008 não se formou naturalmente na Terra, uma vez que variantes de complexidade semelhante teriam deslocado grande parte do ecossistema. Em 1959, um esforço colaborativo curto com a URSS para localizar os sites G2 e eliminar o SCP-008 foi negociado após sua descoberta. A situação do SCP-008 sob custódia russa desde o fim da colaboração é desconhecido.

Adendo 008-1: Descobriu-se que o SCP-500 pode curar completamente o SCP-008 mesmo nos estágios avançados da doença.

Comentem o que acharam desse SCP.

Casa Mal Assombrada



O ano era 1944.
Carlos, que antes morava em Itaperuna/RJ, iria se mudar para Natividade/RJ. Estava à procura de uma casa e, depois de algumas visitas, encontrou uma que seria ideal para acomodar sua família.
Ao sair da casa, os vizinhos o alertaram de que ela era assombrada pelo espírito do antigo morador, conhecido como “Manoel Açougueiro". Carlos, que era metido a valentão, ignorou os avisos dos futuros vizinhos e a família mudou-se na semana seguinte.
Depois de um mês instalados, a mãe e os filhos começaram a ouvir, todas as noites, sem falta, às 22:00hs em ponto, batidas na porta. Quando iam atender, não havia ninguém e o portão ficava sempre trancado com cadeado, não havendo tempo suficiente para alguém bater e pular o muro sem que ninguém percebesse.
Carlos, que sempre chegava após as 22:00hs, não acreditava em tal história. Porém, um dia, Carlos chegara mais cedo em casa e, novamente às 22:00hs, bateram na porta. Carlos correu até a porta e, não vendo ninguém por perto, gritou aos quatro ventos:
– Manoel, é você? Se for você mesmo, apareça.
Para espanto de todos, nesta noite, à meia-noite o neném acordou chorando e Carlos, ao entrar no quarto, viu um cachorro branco dentro do berço. Ninguém na casa via o tal cachorro, mas Carlos insistia em tentar bater no cachorro com um cinto e acabara por acertar o bebê, mas não o machucou.
Apesar de toda a confusão da noite, Carlos ainda duvidava de que havia um fantasma na casa. No fim de semana, na Sexta-Feira, Carlos voltou a gritar aos quatro ventos, fazendo, dessa vez, um desafio ao tal fantasma:
– Se tiver alguém aqui mesmo, que atire essas almofadas que estão na sala para o outro quarto.
De madrugada, o filho mais velho da família, que também se chamava Carlos, acordou desesperado, gritando que alguém havia atirado almofadas em sua cabeça enquanto dormia.
Carlos, no dia seguinte, procurou o Padre, que providenciou a celebração de uma missa em intenção à alma de "Manoel, o Açougueiro".
Desde aquela data, nunca mais ninguém ouviu batidas na porta da casa.

Comentem.......

Sons da meia noite



A pequena luz do stand by da TV o importunava. Os sons de cada passada do ponteiro do relógio o atormentavam. A orquestra de grilos lá fora o fazia agonizar. E assim seguia mais uma noite de insônia dele.
O ranger da cama denunciava mais uma virada de lado, em busca da posição perfeita para dormir, posição esta que nunca encontrava. Ele virou, encolheu ainda mais sua posição fetal, puxou o cobertor próximo da orelha e respirou fundo, o máximo que seus pulmões aguentaram. Então tudo começou…Um estrondoso barulho rompeu a madrugada.
Coisa rápida, apenas dois ou três segundos, mas o eco durou mais.A pequena luz do stand by da TV o importunava. Os sons de cada passada do ponteiro do relógio o atormentavam. A orquestra de grilos lá fora o fazia agonizar. E assim seguia mais uma noite de insônia dele.
Era engraçado para ele, mesmo ainda com o coração acelerado do susto, imaginar o som viajando pelo vilarejo, vindo em sua direção. Não se abalou ao sentir sua casa vibrando quando o eco chegou até ela. Nem se impressionou quando aquela luzinha chata, aquela vermelha, próxima ao botão de on/off da TV, apagou.
Lógico, o fato de ele ter virado de costas pra ela antes não o fez reparar, mas sua imaginação procurando por sentindo naquele estrondo não o deixou ver aquilo de qualquer jeito. Ele detestava trovoadas, aliás, à noite, ele detestava tudo que emitia sons. Mais calmo, fechou vagarosamente os olhos outra vez. Sentia o coração mais lento. Mal ouvia a própria respiração.
Mal ouvia os pensamentos. Mas ele se deu conta de que algo a mais não ouvia, alguma coisa estava faltando.O que seria? Ah, sim, os grilos. Ele não conseguia ouvir os grilos. Mas porque diabos não conseguia ouvi-los? Aquele bando de insetos imprestáveis, que tiravam seu sono noite após noite agora, do nada, faziam falta. Isso é loucura, pensava ele.
Talvez, sei lá, só talvez, aquele som maluco de antes tenha assustado aquelas malditas criaturas. Ou melhor, aquele som ensurdecedor foi tão alto que explodiu cada odioso inseto, transformando-os em gosmas esverdeadas, com sangue e entranhas emboladas, como sempre foram, mas expostas naqueles pequenos corpos. Ele sorriu ao pensar nisso. Peraí! Som ensurdecedor? Não estaria ele surdo por causa do barulho? Virou novamente para o lado esquerdo e ficou tão feliz ao ouvir o ranger da cama novamente que não notou a luz chata e vermelha já inexistente na TV.
Instantes mais tarde, seus punhos cerraram com toda força assim como a dor na nuca começou, seus típicos sintomas de quando é tomado pela raiva. O motivo, os cachorros, os malditos cachorros começaram a latir! Era demais pra uma noite! Primeiro, um ou dois latiram, depois, uns seis ou dez, mais depois, uns milhares.
Claro que onde morava não existia milhares de cães, mas para uma pessoa com insônia e com raiva, um pequeno grilo era igual a uma matilha, quanto mais umas dezenas de cães emitindo aqueles detestáveis sons!
Horas se passaram com aqueles latidos, ora, horas pra alguém com insônia e enraivecido. Ele já estava se habituando com aqueles diálogos canino, mas o que veio a seguir realmente não o deixaria dormir naquela noite, ou melhor, no resto da sua vida: uma nova trovoada. Desta vez, ainda mais alta que a anterior. Ele nem se recuperou do susto e o eco já estremecia sua casa novamente.
Ainda pálido, buscou respirar mais calmamente e pensar no que estava acontecendo, pois, aquilo não parecia normal. A única coisa que lhe fazia sentido era o que seu pai lhe dizia quando criança: quando um raio cair, você conta um elefante, dois elefantes, três elefantes e se o barulho do trovão vier neste momento, quer dizer que o raio está a três elefantes de distância. Quando se lembrou disso, imaginou que o eco podia ser contado da mesma forma, assim, o primeiro barulho ocorreu a uns quatro elefantes de distância e o último, a meio elefante, no máximo.
Ele jogou as cobertas pra longe, vestiu seu calção, apertou o interruptor pra ligar a luz, mas a luz não acendeu. Ignorando a lâmpada apagada, saiu de casa naquela noite quente, iluminada e chuvosa. Ou melhor, para o seu espanto, não tinha chuva nenhuma, tampouco nuvens. O céu estava totalmente nu, com estrelas brilhantes e uma lua cheia incrivelmente linda, no meio do céu.                

Ao ver aquela noite linda, não pôde deixar de lembrar sua antiga namorada. Ela, com seus belos cabelos lisos, sorriso cheio de dentes brancos, olhar sereno de olhos claros e voz adocicada. Era tudo perfeito antes, quando estavam juntos, mas infelizmente, o destino tirou sua vida na forma de um acidente de carro. Quando pensou nisso, não quis mais pensar nela, nem no último beijo apaixonado nem no desespero de ver aquele rosto lindo transformado numa caixa craniana vazia de cérebro e desfigurada.
Ele morava na última casa do vilarejo. Atrás, podia vislumbrar um pequeno bosque e mais ao fundo, as montanhas floridas. À frente, tinha todas as casas para olhar. Porém, aos lados, nenhum vizinho. Para muitos isso poderia ser estranho, mas para ele, era maravilhoso! Ao olhar para o vilarejo, achou amedrontador notar que todas as luzes estavam apagadas. Mais amedrontador ainda, foi aguçar seus ouvidos e não ouvir sequer um latido. Que diabos estava acontecendo?!
Respirou coragem, e iniciou seus passos em direção à rua de paralelepípedos. Ninguém mais estava ali. Ele parecia ser o único curioso. Cada passo que dava em direção ao centro do vilarejo espantava-se ao não ouvir nada. Nunca imaginou que o silêncio fosse mais irritante que o barulho, apesar de ele já não estar mais irritado.
Num lugar seguro, as casas não têm muros, e assim era o vilarejo. Era comum ver entre os vãos dos casebres de madeira, seus moradores em situações íntimas. Havia algumas casas que era possível admirar a luz no outro exterior dela. Naquele momento, porém, onde não sabia exatamente que horas eram, e naquela estranha escuridão, onde apenas ali fora era iluminado pela lua, nada se via nos interiores. E aquilo era ainda mais assustador. Em cada lado que olhava em cada esquina que parava em cada casa que espiava nenhum ser, nenhum movimento, nenhum som. Som? Espera, há um som…
Era metálico? Sim, era. E contínuo. Mas de onde vinha? Ah, do norte. Dotado de uma curiosidade aguçada, ou talvez de um desjuízo, ele andou em direção ao barulho. Algumas casas dali conseguiu ouvir algo mais, mas que não era contínuo. Ocorria a cada o quê, três segundos? Quando chegou à esquina seguinte, e mirou a leste, pôde entender o que era o som, mas também, ao mesmo tempo, sentiu seus joelhos amolecerem.
Há alguns casebres de onde estava, contemplou uma figura nua, no tamanho de duas pessoas de altura, forte como um gorila, lento como uma lesma. Cada passo daquilo durava aqueles três segundos. Via-se bem, havia algo preso ao pescoço, e naquilo, escorria uma corrente que lambia o chão. Em partes daquele monstruoso corpo, havia pinturas vermelhas. E vermelho sangue. A nuca careca mostrava uma cicatriz gigante. Aquilo era terrível e jamais imaginável por ele.
Aquele andar lento, de repente cessou. O barulho dos passos e da corrente estagnou. Aos poucos, aquilo começou a virar. Sua cabeça pálida começou a girar junto. Rapidamente, aquele olho negro e grande do monstro encarava seus olhos. Ele soltou um gemido e começou a correr de onde vinha. Sua corrida era atrapalhada pelos movimentos dos joelhos medrosos.
Quando correu dez casas, parou e bisbilhotou atrás. Aquele semblante odioso já estava onde ele estava anteriormente e também o encarava. O monstro da corrente começou a correr em sua direção e ele pôde contemplar a velocidade daquilo que pensou antes ser lento, mas que, se ele não corresse, seria pego rapidamente.
Notou que não ganharia na corrida. Tinha que pensar em algo, e rápido! Esconder-se foi a única alternativa que lhe veio à mente. Tão logo pensou, avistou um vão em uma daquelas casas e correu lá pra baixo. Abaixado, orando mentalmente, empalideceu ao notar o que estava ao seu lado: quatro patas, pelos negros e cheios de terra e alguma outra coisa que não podia dizer o que era. Não sabia se ficava mais tranquilo ou não, quando notou que o cão ao seu lado estava morto. Quando voltou seus pensamentos àquilo que fugia, escutou surdos e pesados baques na grama, próximo de onde estava.
A cada três segundos escutava o som e, lógico, já sabia do que se tratava. Não demorou muito e viu um enorme pé esquerdo aterrissar no solo. De onde estava abaixado e escondido, pôde ver um pé direito descendo ao chão, este, porém, menor que o outro, já que estava pela metade, aparentemente decepado, com sangue já seco e um pedaço de madeira fincado no que parecia ser a parte mais sensível daquele pedaço de pé.
Ao ver esta grotesca cena, um calor correu de sua barriga até a garganta, e este calor tinha um gosto azedo e cheiro fétido, que deixou escapar pela boca sem nem mesmo pensar a respeito. Aquela cena desajustada piorou quando ele viu a corrente, que desta vez não fazia barulho, pois agora estava beijando a grama.
De perto, ele observou que o fim dela continha um gancho e, na ponta deste, um negro e grandeglobo ocular, transpassado pelo ferro. Seu medo era tanto que jurava que aquela esfera pútrida estava o observando, mas claro, essa ideia era irreal.
Qual seria seu próximo passo? Ficar escondido ali até quando? Pensou que, mas alguns passos, quando aquele demônio virasse para dar volta na casa, ele sairia dali e correria o máximo que pudesse o mais rápido possível. E era o que decidiu. Entretanto, o medo não deixava sair daquele esconderijo, mesmo depois de saber que a criatura já estava do outro lado da casa.
Ele tentava encorajar-se, mas na hora que ia, o terror não deixava sair do lugar. E pela última vez pensou: vou no três. Um, dois,… três. Então arrastou-se um pouco, empurrou seu corpo pra cima com os braços, ainda meio desequilibrado deu o impulso necessário pra começar sua corrida, mas antes mesmo de iniciá-la, bateu em algo.
Ao levantar sua cabeça, notou que um olho grande e negro o observava. Onde o segundo olho deveria estar, uma cova negra e profunda estava no lugar. Um rosto sem cor e faltando pele em alguns lugares, com cortes, sangue e dentes pretos, amarelos e em formato de garras sorrindo uma ideia diabólica. Um ser aparentemente familiar, no entanto, totalmente além do que sua imaginação pudesse criar. Num impulso natural onde qualquer um faria o mesmo, ele gritou desesperadamente!
O que não esperava era que a criatura abrisse aquela sua boca horrorosa e fizesse o mesmo, entretanto, não podia dizer se aquele berro era de medo, mas aquilo veio como uma trovoada, um som alto que durou poucos segundos e que, a nenhum elefante de distância, o eco vibrou as casas ali próximas, depois vibrou a casa dele, e vibraria o bosque e a montanha florida, e o riacho que vinha depois, e calaria todos os grilos no caminho.
Ele, porém, não escutaria todo o ecoar daquele urro, aliás, escutaria apenas os primeiros décimos de segundo, pois, o alto som penetrou seus ouvidos, destruindo os pequenos ossos que tinha ali dentro. A vibração do ar chegou ao interior de sua cabeça, empurrando e tirando do lugar partes do sensível cérebro.
Quando estas ondas batiam no osso do crânio, voltavam numa direção espelhada e assim, seus pensamentos se desfizeram como morangos num liquidificador, bem como seus miolos. Sangue, pensamentos e cérebro formaram uma pasta homogênea que pressionaram todo o crânio de forma que nem este aguentou.
Como algumas latas sofrem com as bombinhas na época de São João, a cabeça dele partiu cada lado em uma direção diferente, levando para o alto aquela gosma rosa avermelhado. Um de seus olhos desceu junto com a pele do que um dia foi chamado de rosto e conseguiu olhar o próprio pescoço.
O outro globo foi mais longe um pouco, conseguindo rolar e olhar novamente a cicatriz na nuca daquela misteriosa figura. Tudo isso aconteceu rapidamente, assim como a queda daquele corpo sem cabeça.Não se sabe o que fez aquele monstro depois disso, pois, nenhuma outra pessoa mais o viu, nem cachorros, nem mesmo os grilos. E agora não há mais insônia, porque ele agora dorme para sempre.

Fonte: Minilua


RELATO DOS LEITORES #21

Oieeeee!!!! Pensaram que eu tinha morrido, né? lol xD

Como podem perceber, ainda não. Porém não tenho tido "vida", ultimamente têm sido BASTANTE, mas MUITO corrido. Peço perdão pela falta de postagens, mas não tenho conseguido e sinto muita falta, podem crer... Tenho bastante conteúdo para postar e to fazendo o possível, espero que compreendam.

Fiquem agora com mais um relato...

Várias coisas estranhas acontecem comigo e com minha mulher, vou contar a principal e mais pesada.

A primeira é de um garoto que vinha "possuir" minha mulher ele se dizia ser um jovem polones e que ela era sua irmã no início do século XX, na segunda guerra mundial, no começo ele tinha medo de mim, pois, segundo ele, naquele tempo eu era um soldado que havia assassinado toda sua familia!

Onde ele morava haviam anjos e demônios....

O complicado era que minha esposa, sempre perdia a visão e não conseguia respirar direito quando conseguíamos contato, sempre consegui fazer com que ela voltasse ao normal e tabém sempre consegui fazer com que ela esquecesse as "coisas mais pesadas". Mas um dia não consegui mais estabelecer esse contato...

Mais um fato estranho, mais "leve":

Na manhã do dia 07/04/14 foi normal, sem novidades, ou mudanças. Cheguei da rua, havia andado de skate e quando cheguei em casa fui jantar, preparei duas cochas de frango - coloquei óleo novo esperei fritar. Assim que ficaram prontas desliguei a boca do fogão como de costume.

Às 3:00 da manhã minha esposa e eu acordamos com a frigideira pegando fogo! A primeira coisa que ela fez - porque eu me apavorei na hora - foi pegar o cobertor,  molhar e jogar em cima.

O absurdo e difícil de acreditar era que o gás já estava para acabar, até que o óleo pegasse fogo o gás já deveria ter acabado e mais estranho e absurdo de tudo: a válvula do botijão estava para cima o que indica que o mesmo estava DESLIGADO!

Aldean rodrigues Gonçalves
Page facebook
Deean Gonçallves

A Fazenda Assombrada



A Fazenda Assombrada


Há muito tempo atrás, existia uma fazenda na cidade de Frontem, a Fazenda Conway, que pertencia a dois irmãos: James e Ryan, cada um tinha sua parte.
Ryan era muito ambicioso e queria, a qualquer custo, ter a fazenda só para ele.
Mal sabia ele o fim de tudo.
Um dia, Ryan estava sentado na varanda e viu um machado cravado na lenha. Não se lembrava de tê-lo posto, mas aquilo tinha dado uma idéia.
No outro dia, ele acordou bem cedo, pois James sempre ia tirar leite da vaca entre 04:00hs e 05:00hs da manhã. Achou o machado sobre a mesa, mais uma vez não se lembrava de ter posto ele ali, mas levou-o assim mesmo.
Ryan se escondeu atrás de um grande portão e esperou o seu irmão.
Quando ele apareceu, deu uma machadada com toda a força, arrancando a cabeça de imediato, mas o corpo ainda tinha reflexos e continuou em pé. Ele, desesperado, deu outra machadada, arrancando-lhe o braço, e ele não caia. Então, Ryan fechou os olhos e deu machadada para tudo quanto é lado, dividindo o corpo de James em vários pedaços.
Com medo de que alguém descobrisse, pegou um saco de lixo, colocou os pedaços de seu irmão dentro dele, jogou dentro do poço e enterrou o caso para sempre.
Pelo menos era o que ele achava.
Por ter morrido antes do tempo, James foi condenado a vaguear no mundo dos vivos até acabar com a vida de seu irmão Ryan.
Na primeira semana correu tudo direito mas, na segunda semana, Ryan começou a ouvir barulhos de machado cortando lenha. Abria a janela mas não via nada. Um mês depois, Ryan começou a ouvir um barulho de algo rolando no telhado mas, como o machado, não via nada.
Isso foi até o dia em que ele deixou a cortina aberta e viu algo realmente cair na varanda. Não acreditou no que viu, era a cabeça de seu irmão, enrolada num pano branco, que ficou no chão.
No dia seguinte, ele foi até a cidade falar com o padre, rezou tudo que tinha que rezar e voltou para casa.
Tudo estava calmo até que, um mês depois, as coisas voltaram, e piores. Pedaços do seu irmão caiam do lado de sua cama e o machado voava pela varanda. Um dia, Ryan viu um vulto pela cortina, se encheu de coragem e foi lá ver.
Foi o pior erro de sua vida: o machado pairava em pleno ar.
Ele abriu a janela para ver melhor e o machado voou em sua direção, fez uma grande curva e arrancou os dedos de Ryan. Ele fechou a janela e o machado voou em grande velocidade na direção da mesma, arrancando um pedaço e quebrando o vidro da janela.
O buraco foi de bom tamanho, pois o machado passou por ele, indo direto na direção de Ryan, que se ajoelhou e começou a rezar. O machado não parou e atravessou o pescoço de Ryan, fazendo ele ter o mesmo fim de seu irmão: seu corpo esquartejado no chão e seu espírito condenado a vaguear eternamente pela Fazenda Conway.
Hoje, um pedaço da fazenda virou um hotel, onde esta história é contada até hoje. Dizem que, quem não acredita, é atormentado pelo espírito de James até abandonar o local.
Lá, entre grandes atrações, ainda se pode visitar a Fazenda Conway, mais conhecida como a Fazenda Assombrada, onde, por incrível que pareça, foram encontrados ossos humanos dentro de um antigo poço.


Pessoal, peço-lhes seus comentários........
Incentivem-nos a continuar........
Grande abraço a todos........



SCP-096 "Shy Guy"

Item #: SCP-096 

Classe do Objeto: Euclid 


Procedimentos Especiais de contenção: SCP-096 é para conter em uma célula, a 5m x 5m x 5m de cubo feito de aço hermético, em todos os momentos. Verificações semanais para rachaduras ou buracos são obrigatórios. Há de ter absolutamente nenhuma vigilância por vídeo ou ferramentas ópticas de qualquer tipo no interior da célula. Os funcionários  de segurança devem usar sensores de pressão pré-instalados e detectores de laser para garantir a presença do SCP-096 no interior da célula.

Quaisquer e todas as fotos, vídeo ou gravações da semelhança do SCP-096 são estritamente proibidas sem a aprovação do Dr. ███ e O5-.

SCP-096

Descrição: SCP-096 é uma criatura humanoide medindo aproximadamente 2,38 metros de altura. O sujeito mostra muito pouca massa muscular, com análise preliminar da massa corporal sugerindo desnutrição leve. Os braços estão grosseiramente fora de proporção com o resto do corpo do sujeito, com um comprimento aproximado de 1,5 metros cada. A pele é praticamente desprovida de pigmentação, sem sinais de qualquer pelo corporal.

A mandíbula do SCP-096 pode abrir quatro (4) vezes a norma de um humano médio. Outras características faciais permanecem semelhantes a um humano médio, com exceção dos olhos, que também são desprovidos de pigmentação. Ainda não se sabe se SCP-096 é cego ou não. Ele não mostra sinais de quaisquer funções cerebrais superiores e não é considerado senciente.

Horror Game: Fatal Frame ( Atualizado )


Fatal Frame, conhecido como Project Zero, na Europa e na Austrália, e Zero (Zero, isto é um trocadilho; este kanji é normalmente lido como rei, que também significa "fantasma") no Japão, é uma série de jogos de survival horror, com quatro jogos principais. O primeiro, o segundo jogo e o terceiro jogo da serie da série foram lançados para PlayStation 2, enquanto o quarto jogo foi lançado apenas para o Nintendo Wii. A série consiste em exorcismos, rituais xinto e, acima de tudo, fantasmas.

Criado pela Tecmo, Fatal Frame é dos jogos de survival horror mais bem recebidos na atualidade.O principal objetivo no jogo é resolver um mistério que está ligado às antigas superstições japonesas. Os principais inimigos que o jogador terá de enfrentar são fantasmas; alguns amigáveis, mas a maioria não é. A sua única forma de defesa é a Câmera obscura, que permite ao jogador exorcisar os fantasmas tirando fotografias deles, selando seus espíritos no filme.