Um mistério chamado Black Knight



Na órbita de nosso planeta estaria um misterioso objeto, que seria um satélite alienígena, que nos estuda e emite estranhos sinais codificados... É sério! Ele foi oficialmente detectado por uma equipe de pesquisadores americanos em 1960 e até a NASA teria tirado fotos deste misterioso objeto, chamado "Black Knight".


Para começar nosso post, vamos voltar até o ano de 1889, o grande inventor e responsável por usarmos a corrente alternada, Nicola Tesla, desenvolveu um radio transmissor de alta voltagem. Tesla reparou que seu radio transmissor estava recebendo sinais elétricos que pareciam ser de origem inteligente e desconhecida, e comunica a imprensa, afirmando que estava recebendo sinais que vinham de Marte, mas logo em seguida voltou atrás, afirmando não saber a origem exata.

Passaram algumas décadas, em 2 de setembro de 1921, foi a vez do inventor do rádio Guglielmo Marconi afirmar em entrevista ao jornal The New York Times que estava recebendo inúmeros sinais artificiais de características inteligentes vindos do espaço.

Várias pessoas continuam captando sinais do espaço, e em 1957 o Dr. Lincoln La Paz da universidade do Novo México, também diz ter interceptado um sinal de origem desconhecida.

Com tanta gente interceptando este sinal, o departamento de defesa americano resolve investigar e designa o astrônomo Dr. Clyde W.Tombaugh para a missão. Tombaugh foi o astrônomo que descobriu o ex-planeta Plutão, em 1930. Adivinha... o resultado de suas pesquisas nunca foi divulgado pelo Pentágono.

Satélite Sputnik I
Agora um dado muito interessante que deve ser lembado: não havia nenhum, zero satélites no espaço até o momento, e o Sputnik 1, o primeiro satélite enviado pelos humanos para o espaço, só seria lançado em 4 de outubro de 1957 e só emitia um simples Beep que qualquer rádio poderia capturar. Em 3 de novembro foi enviado o Sputnik II, levando a cadela Laika ao espaço.

Agora que nossa órbita tem satélites, muitas pessoas sintonizam seus rádios para ouvir o Beep e outros procuram tirar fotos deles, como fez o Dr. Luiz Corrales do ministério de comunicações da Venezuela. Ele estava em Caracas e posicionou sua câmera para tirar uma foto do Sputnik II que passaria sobre a cidade. Ao observar a foto, ele viu que algo estava seguindo a nave, e mais, diferentemente dos Sputnik I e II,  o misterioso satélite orbitava a Terra de leste para o oeste. Os satélites russos e estadunidenses dessa época se deslocavam do oeste para o leste, pois precisavam utilizar a rotação natural da Terra para impulsioná-los em órbita.

Operadores de rádio então, que tentavam ouvir o Beep do Sputnik I começam a receber mensagens do misterioso satélite que está seguindo nosso primitivo satélite. Estes sinais são do tipo LDE (Long Delay Radio ou Ecos de Longo Atraso), ecos das transmissões via rádio que retornam ao próprio transmissor depois de uma determinada transmissão. São considerados LDE´s atrasos com mais de 2,7 segundos. Ou seja, alguém estava retransmitindo as ondas de rádio em diferentes intervalos. Os intervalos podem ser até de dias!O misterioso satélite Black Knight é detectado

Seria esta uma foto do satélite Black Knight
 ou apenas lixo espacial?
Tesla capturou o sinal, Marconi e vários outros cientistas também. Foi encomendado um relatório sobre estes sinais para o descobridor do planeta Plutão, Tombaugh. Mas o mais importante ocorreu no ano de 1960 quando o satélite é descoberto pelo sistema de defesa aérea norte americana (north américa air defence system, a antecessora de NORAD).

Algumas características, do objeto que passou a ser chamado Black Knight (Cavaleiro Negro):

- Foi identificado em órbita polar, algo que nem EUA e URSS poderia fazer
- Move-se em uma órbita de leste a oeste, ao contrário de todos os outros satélites da época
- Calculado como tendo 15 toneladas, o que seria muito pesado para os foguetes daquela época.
- Viajava duas vezes mais rápido do que qualquer satélite conhecido.
- Testemunhas que o avistaram visualmente relataram um objeto piscando em vermelho

Robert L. Johnson, diretor do Planetário Adler, disse: "O objeto nem mesmo tem a decência de manter um horário regular, como qualquer outro objeto celeste ou feito pelo homem. Não sabemos quando ele aparecerá. Ele aparece algumas noites e outras não"

Até a conceituada revista TIME falou sobre o misterioso satélite na sua edição de 7 de março de 1960
Três semanas atrás, manchetes anunciaram que os Estados Unidos tinham detectado um misterioso satélite “escuro” trafegando acima em órbita.  Houve uma especulação de que ele poderia ser um satélite de vigilância lançado pelos russos, e isso trouxe alguma ansiedade devido ao fato de que os EUA não sabiam o que estava acontecendo por sobre suas cabeças.  Mas, na semana passada, o Departamento de Defesa orgulhosamente anunciou que o satélite havia sido identificado. Era um objeto espacial abandonado, os restos do satélite Discoverer da Força Aérea, que tinha saído fora do seu trajeto.  O satélite escuro foi o primeiro objeto a demonstrar a eficácia na nova vigilância dos EUA no espaço.  E as três semanas que demoraram para identificarem o satélite foi prova de que o sistema ainda necessita uma coordenação completa e que alguns problemas ainda devem ser solucionados…
Artigos dos jornais St. Louis Dispatch e The San Francisco Examiner sobre o satélite desconhecido
Então, em 3 de setembro de 1960, ele teria sido fotografado pela Grumman Aircraft Corporation. A equipe de solo da empresa tinha ocasionalmente visto o satélite por duas semanas. Um comitê foi formado para examinar o caso, mas nada mais foi exposto publicamente.

E o astronauta Gordon Cooper, que foi para uma missão de 22 missões ao redor da Terra no ano de 1963 também diz ter visto um objeto com verde brilhante na frete de sua capsula, e que até a estação de rastreamento Muchea, na Austrália, para a qual Cooper reportou o incidente, também foi capaz de captar o objeto no radar, o qual viajava em uma órbita do leste para o oeste.

Para o célebre astrônomo russo Alexander Petrovic Kazantzev o Black Night não é um satélite, mas uma minúscula nave espacial, sem equipagem, que foi abandonada no cosmo há milhares de anos por uma gigantesca nave-mãe. Por algum tempo, ela prosseguiu na mesma órbita da nave principal. Depois, há uns 5 ou 10 mil anos, a astronave-mãe mudou sua órbita distanciando-se no espaço e o Black Night continuou sozinho. Talvez ele tenha sido também tripulado por extraterrenos, e depois abandonado.

A Nasa tirou fotos do Black Knight?

No ano de 1987 a NASA enviou para o espaço a  missão STS-088 do Ônibus Espacial Endeavour. Ela fotografou um misterioso objeto orbitando a Terra e algumas fotos do objeto estão no site da NASA, classificadas como lixo espacial. Este lixo é enorme e para alguns estas fotos poderiam ser do misterioso satélite Black Knight. Você pode ver as 5 fotos no site da NASA:

Veja no site da NASA STS088-724-65.JPG
Veja no site da NASA STS088-724-66.JPG
Veja no site da NASA STS088-724-67.JPG
Veja no site da NASA STS088-724-68.JPG
Veja no site da NASA STS088-724-69.JPG
Veja no site da NASA STS088-724-70.JPG

O vídeo abaixo é bem explicativo e usa estas imagens para mostrar a nave. Lembre-se que é somente um palpite que estas fotos estão mostrando o satélite Black Knight.



Montagem feita a partir das fotos disponíveis no site da NASA. Black Knight ou lixo espacial?
O gráfico de Duncan Lunan

O cientista e astrônomo escocês Duncan Lunan
Os primeiros LDEs foram registrados em 1927 pelo engenheiro civil Jorgen Hal (Oslo, Noruega). Hal percebeu um inesperado eco logo depois de uma de suas transmissões. Outros LDEs foram registrados em 1928 e 1934. É muito difícil detectar LDEs. Em 2010 Rádio amador alemão Pedro Brogl (DK6NP) testemunhou novamente o fenômeno.

Em 1973 o cientista e astrônomo escocês Duncan Lunan revelou ter decodificado uma das transmissões de LDEs de 1927 e 1928 e publicou na revista Spaceflight, da Sociedade Interplanetária Britânica (BIS) os resultados. Duncan traçou uma linha central vertical da seqüência de pulso transmitida com um eixo horizontal de tempo de eco de atraso. O resultado? Um mapa estelar que foca o sistema estelar Epsilon Bostes (como era a 13,000 anos atrás visto da terra).

Gráfico feito por Duncan publicado na revista SpaceFlight
Sistema estelar Epsilon Bostes a 13.000 anos atrás
Mas não bastasse ele formar um mapa, ele usou a cabeça mais um pouco e descobriu que os pontos do seu mapa formavam uma mensagem! Me lembou o filme Contato esta parte :)

Lunan foi capaz de traduzir em Inglês simples o significado dessas discrepâncias de atraso de eco, provando talvez que eles são manipulações propositais dirigidas por uma inteligência avançada.

Livro de Duncan disponível
na Amazon. Clique.
Mensagem original em  inglês:
START HERE.
OUR HOME IS EPSILON BOOTIS.
WHICH IS A DOUBLE STAR.
WE LIVE ON THE 6th PLANET OF 7 - CHECK THAT, 6th OF 7 -
COUNTING OUTWARDS FROM THE SUN
WHICH IS THE LARGER OF THE TWO.
OUR 6th PLANET HAS ONE MOON,
OUR 4th PLANET HAS THREE,
OUR FIRST AND THIRD PLANETS EACH HAVE ONE.
OUR PROBE IS IN THE ORBIT OF YOUR MOON
THIS UPDATES THE POSITION OF ARCTURUS SHOWN ON OUR MAPS.

Traduzindo para nosso idioma:
Comece por aqui.
Nossa casa é Episilon Bootis.
Que é uma estrela dupla.
Vivemos no sexto planeta de 7 - Verifique se, 6 de 7 -
Contando para fora a partir do sol
Que é o maior dos dois.
Nosso sexto planeta tem uma lua.
Nosso quarto planeta tem três,
Nosso primeiro e terceiro planeta tem cada um tem uma.
Nossa sonda está na órbita de sua lua
Isso atualiza a posição dos ARCTURUS mostrados em nosso mapas.

Para Duncan, há 12.600 anos, está orbitando dentro do nosso sistema solar um satélite artificial, que tem armazenado um completo programa informativo para a humanidade. O computador a bordo desse satélite estaria programado de forma a reagir a ondas de rádio, provenientes da Terra, sempre que a sua própria posição em relação à Terra for propícia para uma recepção.

Rapaz, que que é isso! Tem noção? O feito foi noticiado na conceituada revista Time e CBS.

Em 1976 a suposta mensagem foi refutada e Lunan desistiu dela. No entanto, em 1998, ele reinterpretou parte dela, com o apoio da astronomia de posição.

Cadê o satélite Black Knight?

As teorias sobre cadê o misterioso satélite são muitas:

- Foi capturado em 1972 em uma missão secreta da NASA e os cientistas que o investigaram morreram. Caso de Carl Sagan (Maldição de Tutancâmon!)

- Tem uma órbita de 15 a 20 anos e só retornará no ano de 2016.

- Nos últimos anos, não conseguimos mais vê-lo, principalmente por ser muito pequeno e se encontrar a tal distância que só pode ser observado em noites claras, e sob condições atmosféricas extremamente favoráveis. Além do mais, sua órbita dista cerca de 50 mil quilômetros da Terra.

Conclusão
O que podemos concluir de tudo isto é que muitos cientistas renomados captaram sinais emitidos do céu que pareciam ser emitidos por alguma inteligência sem que existissem satélites na órbita de nosso planeta e que um misterioso satélite foi avistado e detectado por cientistas americanos, e que as características dele são incompatíveis com a tecnologia disponível na época, sugerindo algo extraterrestre.

E para você, com base em todas estas informações, o que acredita?

Adendo
Nos comentários da matéria publicada no site OVNIHoje, o usuário JAM publicou um trecho do livro “O OURO DOS DEUSES” do Erik Von Däniken sob o título:

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“Há 13.000 Anos – Há um Satélite Artificial em Órbita Dentro do Nosso Sistema Solar”

Em dezembro de 1927, o Professor Carl Störmer, de Oslo, soube que dois norte-americanos, Taylor e Young, captaram sinais de rádio que, retardados de uma maneira esquisita, vieram do cosmo.

Störmer, perito em ondas eletromagnéticas, entrou em contato com o holandês Van der Pol, do Instituto de Pesquisas da Philips, em Eindhoven, Holanda. Em 25 de setembro de 1928 ficou resolvido empreender em uma série de pesquisas, prevendo a emissão de radiossinais de vários comprimentos de onda, em intervalos de 30 segundos. Três semanas depois, a 11 de outubro, esses mesmos sinais emitidos tornaram a ser registrados no aparelho receptor, para onde voltaram, mas com retardamentos de 3 a 15 segundos.

O registro da recepção dos radiossinais acusou os seguintes intervalos, em segundos: 8 segundos – 11 – 15 – 8 – 13 – 3 – 8 – 8 – 8 – 12 – 15 – 13 – 8 – 8.

Treze dias mais tarde, em 24 de outubro, foram recebidos outros 48 sinais, previamente emitidos. Na revista “Naturwissenschaft”, de 16 de agosto de 1929, em seu número 17, o Professor Störmer comunicou o fato aos seus colegas.

Em seguida, surgiram teorias tentando explicar esse retardamento na recepção de impulsos de ondas curtas. Pensou-se em irradiações cósmicas ou reflexões da luz e de outros astros. Nenhuma das explicações oferecidas era satisfatória. Por que foram recebidos em intervalos irregulares? O fenômeno repetiu-se em 1929, nos dias 14, 15, 18, 19 e 28 de fevereiro e, ainda, nos dias 4, 9, 11 e 23 de abril. Em todo o mundo esses ecos foram registrados por diversos grupos, que trabalham independentemente um do outro. Dentro de um período de 15 minutos, o Professor Störmer registrou os seguintes intervalos em sua recepção:

15 segundos – 9 – 4 – 8 – 13 – 8 – 12 – 10 – 9 – 5 – 8 – 7 – 6 – 12 – 14 – 12 – 8 – 12 – 5 – 8 – 12 – 8 – 14 – 14 – 15 – 12 – 7 – 5 – 5 – 13 – 8 – 8 – 8 – 13 – 9 – 10 – 7 – 14 – 6 – 9 – 5 – 9.

Em maio de 1929, dois especialistas franceses em radioeletricidade, J. B. Galle e G. Talon, estavam a bordo do barco “Inconstant”. Sua tarefa era a de investigar os efeitos da curvatura do globo terrestre em ondas de rádio. Seu equipamento era um transmissor de ondas curtas de 500 watts com um cabo de 20 m, ancorado em um mastro de 8 m. Emitiram diversos sinais curtos e o eco repetiu-se. Entre as 15:40 e 16:00 h seus sinais voltaram em intervalos de 1 a 32 segundos.

Também neste caso não houve explicação. Essas observações repetiram-se nos anos de 1934, 1947, 1949 e em fevereiro de 1970. Entrementes, o jovem astrônomo escocês Duncan Lunan veio a interessar-se pelo fenômeno. Já em 1960, o Professor R. N. Bracewell, do Instituto Radioastronômico da Universidade Stanford, EUA, havia dito:

– Se uma inteligência alienígena quisesse entrar em contato conosco, possivelmente, isto se daria mediante a transmissão retardada de radiossinais.

Duncan Lunan, presidente da “Scottish Association for Technology and Research” – Associação Escocesa de Tecnologia e Pesquisa – tomou então a iniciativa de investigar o retardamento dos sinais. O resultado obtido era de pasmar: quando registrados em apropriado gradiente, os sinais recebidos em 11 de outubro de 1928 deram o mapa da Epsílon-Erídani, estrela fixa, 103 anos-luz distante da Terra.

Lunan pesquisou, em seguida, todos os dados existentes dos anos 20 e 30, que permitiram a identificação inequívoca de toda uma série de estrelas. Medições do eco retardado possibilitaram a confecção de seis mapas celestes diversos; todos esses mapas deram ampliações da área ao redor de Epsílon-Erídani. Este fenômeno foi comentado pelo Prof. Bracewell da seguinte maneira:

“Os mapas celestes, confeccionados em base da análise de Lunan podem ser interpretados como uma possibilidade de comunicação, tentada por uma inteligência alienígena. Se quero comunicar a alguém, cujo idioma desconheço, de onde provenho, então valho-me, preferivelmente, de uma imagem, de um meio visual. Constitui para mim motivo de satisfação o fato de a “British Interplanetary Society” dedicar estudos aprofundados a esse eco. Esta pesquisa poderia culminar com uma descoberta aterradora. A sonda descrita por Lunan nunca poderia ser avistada da Terra, nem com o telescópio mais potente.”

No periódico “Spaceflight”, 1973, Lunan publicou os resultados dos seus cálculos até então realizados, sob o título Satélite de “Spaceprobe from Epsilon Boötis – Prova do espaço, da Epsílon-Erídani”. Ele chega à conclusão de que, há 12.600 anos, está orbitando dentro do nosso sistema solar um satélite artificial, que tem armazenado um completo programa informativo para a humanidade. O computador a bordo desse satélite estaria programado de forma a reagir a ondas de rádio, provenientes da Terra, sempre que a sua própria posição em relação à Terra for propícia para uma recepção.

Os sinais terrestres vêm sendo registrados e devolvidos no mesmo comprimento de ondas, com retardamentos racionais. Mais cedo ou mais tarde, os receptores na Terra devem ficar sabendo de que se trata. Lunan é de parecer que, até agora, recebemos as seguintes informações desse satélite desconhecido em nosso sistema solar:

De acordo com Duncan, a mensagem – SPACE PROBE FROM EPSILON BOOTIS diz:

“O nosso Sol natal é Epsílon-Erídani. Trata-se de uma estrela dupla.
Vivemos no sexto de sete planetas, a contar, partindo do Sol, que é o maior dos dois astros.
O nosso sexto planeta tem uma Lua, nosso quarto planeta tem três luas; cada um de nossos primeiro e terceiro planetas tem uma Lua.
O nosso satélite encontra-se em uma órbita de sua Lua terrestre. Pela constelação de Epsílon-Erídani, a sua idade pode ser calculada em 12.600 anos.
Não é concebível que uma sonda interplanetária fizesse uma viagem dirigida e programada de 103 anos-luz.”

Será?

- Fim do Adendo -
Fonte:http://www.assombrado.com.br/
A pedido de um Anon que estava atrás de UFOs

Médico e espírita analisa caso de crianças atormentadas por espírito de mãe

O caso das duas crianças gaúchas que estariam assombradas pelo espírito da mãe em Fortaleza - CE, exibido na quarta-feira (12/02), no Barra Pesada/TV Jangadeiro, deixou a comunidade cearense curiosa. Na quinta-feira (13/02), o especialista médico e espírita Francisco Cajazeiras analisa o caso e expõe a opinião dele a respeito do fenômeno.

Cajazeiras analisa a imagem e avalia que há uma necessidade de maior observação, além do vídeo. "A gente não detecta algo que estaria fora da questão, digamos, da questão do próprio problema das crianças", relata.

Esse caso pode naturalmente gerar distúrbios emocionais e acontecer reações das próprias crianças relativas ao problema. "Se fossemos analisar de um modo geral, com maior observação, observaríamos algo dentro da literatura da parapsicologia e até do espiritismo, o poltergeist (visitantes indesejados)", explica o médico.


Fonte: http://mais.uol.com.br/

"Trem fantasma" assusta guardas no interior de SP


Um "trem fantasma" está assustando os moradores de São Roque, cidade do interior paulista. Guardas se assustaram com a chegada do veículo, sem ninguém dentro, na sede da Guarda Municipal. Sucateado e fora de uso, o vagão que chegou ao local não era tracionado por nenhuma locomotiva.

De acordo com os funcionários que estavam no local, o vagão passou em alta velocidade pelo local, parou mais adiante e voltou de ré. Para evitar qualquer acidente, os guardas o amarraram com cordas. 

Existem duas explicações para a movimentação: guardas afirmam que o equipamento estava estacionado em um local que tem um declive e, por isso, se movimentou até lá; já a America Latina Logística (ALL), concessionária da ferrovia, afirmou que o vagão sofreu uma avaria mecânica e estava sendo movimentado quando escapou e se deslocou até a estação. Sei ¬¬

Você sobreviveria a um ataque zumbi ?

Melhor Teste de Sobrevivência Inventado!


Você já se pegou pensando se você seria capaz de sobreviver a uma infestação de mortos vivos? Chegou a hora de saber como você se sairia. Responda às perguntas o mais honestamente possível, e não se esqueça de anotar suas respostas para poder calcular o resultado (sim, este é um teste à moda antiga). Boa sorte.

1. Você é:

a) Uma pessoa do sexo masculino entre 7 e 12 anos de idade.
b) Uma pessoa do sexo feminino entre 7 e 12 anos de idade.
c) Uma pessoa do sexo masculino entre 13 e 19 anos de idade.
d) Uma pessoa do sexo feminino entre 12 e 19 anos de idade.
e) Uma pessoa do sexo masculino entre 20 e 49 anos de idade.
f) Uma pessoa do sexo feminino entre 20 e 49 anos de idade.
g) Uma pessoa do sexo masculino com mais de 50 anos de idade.
h) Uma pessoa do sexo feminino com mais de 50 anos de idade.

2. Você acabou de perceber que a sua cidade está sendo atacada por zumbis. O que você faz?

a) Fico trancado em casa.
b) Pego meu carro e boto o pé na estrada.
c) Vou pra primeira delegacia de policia que eu encontrar.
d) Vou para um shopping.
e) Eu me mato com um tiro na testa.
f) Eu me mato tomando 80 comprimidos de Rivotril.
g) Ligo pro disque-denúncia.

3. Você tem uma arma de fogo? Caso a resposta seja não, qual das opções melhor retrata a possibilidade de você adquirir uma?

a) Sim, tenho uma arma de fogo.
b) Não, mas tem uma loja que vende aqui perto de casa.
c) Não, mas meu amigo tem várias.
d) Não, e não tenho a menor idéia de onde conseguir uma.

4. Qual das seguintes armas você escolheria pra se defender dos zumbis?

a) Um machadinho.
b) Uma espada.
c) Um taco de baseball.
d) Uma serra elétrica.
e) Um taco de golfe.
f) Uma furadeira.
g) Um martelo.
h) Um facão.
i) Um pé de cabra.

5. Podendo operar apenas uma arma de fogo, qual você escolheria?

a) Submetralhadora.
b) Pistola.
c) Rifle de assalto.
d) Espingarda de caça.
e) Metralhadora pesada.

6. que tipo de veículo você optaria para fugir dos zumbis?

a) Um Peugeot 206.
b) Um Ecosport.
c) Uma moto.
d) Um caminhão.
e) Um ônibus.
f) Uma bicicleta.

7. Que tipo de área você considera melhor para fazer uma barricada?

a) Zona urbana, no terraço de um prédio.
b) Floresta, numa barraca.
c) Uma plantação.
d) Montanhas.
e) Deserto.
f) Praia.

8. De quantas pessoas seria composto o seu grupo de sobrevivência?

a) Apenas eu.
b) Apenas eu e um amigo em quem confio.
c) 5 Pessoas.
d) 10 Pessoas.
e) Quanto mais melhor.

9. Qual é a melhor forma de parar um zumbi e garantir que ele não vai mais te atacar?

a) Gasolina e fogo nele.
b) Um tiro no meio da testa.
c) Descarregar uma Uzi no tórax dele.
d) Cortar a cabeça dele.
e) Atropelar ele.

10. Como está o seu condicionamento físico?

a) Estou barrigudo, mas ainda jogo bola.
b) Faço Yoga 4 vezes por semana.
c) Cheguei em quinto lugar na última São Silvestre.
d) Sou morbidamente obeso/a.
e) Sou magro, mas fumo 2 maços de cigarro por dia.
f) Não sou nenhum/a atleta, mas estou bem.

11. Você e um amigo são os últimos sobreviventes do grupo. Vocês estão no carro dirigindo sem rumo. Você percebe que ele foi mordido no braço por um zumbi. O que você faz?

a) Improvisa um curativo e continua com ele no carro.
b) Mata ele.
c) Separa-se dele, deixando com que fique com uma das armas.
d) Corta o braço dele fora pra prevenir que a infecção espalhe.
e) O obriga a descer do carro e fica com todas as armas pra você.

12. Você encontra um supermercado abandonado. O que você leva?

a) Arroz, feijão, muita carne congelada, ovos e leite.
b) muita água e muita comida enlatada.
c) Eu me tranco no supermercado.
d) Álcool, muito álcool. E umas 200 latas de Red Bull.
e) Todos os salgadinhos possíveis (Ruffles, Doritos, Pringles, etc) e muitas latas de suco Del Valle.

13. Você passa de carro por uma casa e avista três pessoas presas no telhado. Há cerca de quinze zumbis por perto, o que você faz?

a) Você para, mata os zumbis e da carona para os três.
b) Você diminui a velocidade, joga uma arma no telhado da casa e deixa que as pessoas se virem com ela.
c) Você atira nas pessoas por diversão.
d) Lidar com 15 zumbis é arriscado demais. Você lamenta, mas passa reto.
e) Você passa reto apontando e rindo das pessoas no telhado.

CALCULANDO OS PONTOS:

Pergunta 1
a) (2 pontos)
b) (1 ponto)
c) (6 pontos)
d) (5 pontos)
e) (8 pontos)
f) (7 pontos)
g) (4 pontos)
h) (3 pontos)

Pergunta 2
a) (7 pontos)
b) (6 pontos)
c) (4 pontos)
d) (5 pontos)
e) (2 pontos)
f) (1 ponto)
g) (3 pontos)

Pergunta 3
a) (4 pontos)
b) (2 pontos)
c) (3 pontos)
d) (1 ponto)

Pergunta 4
a) (9 pontos)
b) (3 pontos)
c) (6 pontos)
d) (2 pontos)
e) (4 pontos)
f) (1 ponto)
g) (5 pontos)
h) (8 pontos)
i) (7 pontos)

Pergunta 5
a) (5 pontos)
b) (4 pontos)
c) (2 pontos)
d) (3 pontos)
e) (1 ponto)

Pergunta 6
a) (4 pontos)
b) (6 pontos)
c) (2 pontos)
d) (5 pontos)
e) (3 pontos)
f) (1 ponto)

Pergunta 7
a) (4 pontos)
b) (5 pontos)
c) (3 pontos)
d) (6 pontos)
e) (1 ponto)
f) (2 pontos)

Pergunta 8
a) (2 pontos)
b) (4 pontos)
c) (5 pontos)
d) (3 pontos)
e) (1 ponto)

Pergunta 9
a) (4 pontos)
b) (5 pontos)
c) (1 ponto)
d) (3 pontos)
e) (2 pontos)

Pergunta 10
a) (3 pontos)
b) (5 pontos)
c) (6 pontos)
d) (1 ponto)
e) (2 pontos)
f) (4 pontos)

Pergunta 11
a) (2 pontos)
b) (3 pontos)
c) (4 pontos)
d) (1 ponto)
e) (5 pontos)

Pergunta 12
a) (1 ponto)
b) (5 pontos)
c) (4 pontos)
d) (2 pontos)
e) (3 pontos)

Pergunta 13
a) (2 pontos)
b) (3 pontos)
c) (1 ponto)
d) (5 pontos)
e) (4 pontos)

RESULTADOS:

De 13 a 21 pontos

Você morreu nos primeiros três dias da infestação.

Você estava completamente despreparado/a para lidar com os mortos vivos.Você tomou todas as decisões erradas, e agora está vagando pela cidade como mais um zumbi. Seu meio de transporte não foi dos mais seguros, e sua arma de fogo não foi apropriada para lidar com as situações que você enfrentou. Você não conseguiu conter os zumbis nem foi eficiente em manter distancia deles. Quando as balas acabaram, sua outra arma não era a mais apropriada para afastar um grupo de mortos vivos, por menor que fosse.

De 22 a 30 pontos

Você durou pouco mais de uma semana.

Você escapou de algumas situações de perigo e, por alguns dias, ameaçou um plano de sobrevivência. No entanto, algumas más decisões e escolhas duvidosas colocaram você de novo em apuros. Sua capacidade de conter zumbis era considerável, mas o excesso de problemas fez com que você fosse rodeado e mordido.

De 31 a 39 pontos

Você não passou dos 20 dias.

Ok, você bolou um plano. Percebeu o que estava acontecendo e tentou se proteger. Nas primeiras duas semanas funcionou, mas uma série de opções questionáveis foram deteriorando a sua segurança, a ponto de limitar os seus recursos muito antes do previsto. Não demorou para que, sem um plano B, você se visse desarmado diante de uma horda de mortos vivos. Acredite, a sua transição para se tornar um deles não foi nada agradável


De 40 a 48 pontos

Você quase chegou à marca dos 2 meses.

Você estava determinado a sobreviver. Preparou-se adequadamente pra isso. Os zumbis estavam sob controle, havia comida suficiente, e as suas armas eram eficientes. O problema foi que você esperava contar com a ajuda de algum tipo de operação militar, que nunca aconteceu. Passando dos 50 dias, a falta de suprimentos obrigou você a se locomover de forma não planejada, o que deixou você exposto a ataques de mortos vivos. Suas armas o mantiveram vivo por mais uma semana, até que a superioridade numérica dos zumbis te deixou sem saída, e você foi mordido.

De 49 a 57 pontos

Quase. 70 dias de infestação e você morreu, mas foi por pouco.

Estava tudo sólido. Você tinha um plano A que estava funcionando, e ainda contava com um plano B e um plano C. Depois de dois meses você estava praticamente acostumado a viver fugindo de zumbis. Foram os contatos com outros seres vivos que complicaram sua vida. Você estava preparado para se defender dos zumbis, mas não se precaveu contra outros sobreviventes e o que o desespero humano é capaz de fazer. Depois de uma traição, você se viu cercado de mais de 200 zumbis com apenas uma pistola. Então, a apontou para sua cabeça e puxou o gatilho.

De 58 a 66 pontos

Você está vivo. Mas não sem sacrifício.
O esquema anti-zumbi que você armou funciona, e suas armas são mais do que adequadas para qualquer emergência. Suas decisões e atitudes foram muito certeiras.Você tem suprimentos para mais de 30 meses, e está bem equipado para conseguir mais se necessário. No entanto, algumas das suas ações foram arriscadas, e você perdeu pessoas importantes na sua vida, pessoas que você deveria ter protegido.


De 67 a 76 pontos

Preparado para o fim.
Parabéns! Você fez tudo certo e está preparadíssimo para a crise de mortos vivos no país. Não se sabe até quando vai durar. Pode ser pra sempre? A raça humana já era? Não sei, mas se for assim, você será um dos últimos a ir

Fonte: http://residentevil.com.br/site/

Nos diga qual foi  o seu destino xD ~Otávio 

A morte como ela é

Não é tão simples quanto parece: quando morremos, milhares de partes do nosso corpo estão na ativa tentando reverter o processo. E muita coisa ainda acontece depois que damos o último suspiro.


Quando Steven Thorpe chegou ao Hospital Universitário de Coventry, no Reino Unido, a equipe médica disse à família que não havia mais nada a fazer. O adolescente de 17 anos havia sofrido ferimentos gravíssimos na cabeça em um acidente de carro e os danos no seu cérebro eram irreversíveis. O diagnóstico era morte encefálica. Mas a família não perdeu as esperanças. O procedimento que comprova a ausência total de atividade cerebral foi realizado mais 3 vezes, até que o quinto exame revelou ondas cerebrais fraquíssimas - o que significava uma chance de sobrevivência. Duas semanas depois, Steven acordou do coma e começou a se recuperar. O caso, que chamou a atenção da medicina em 2008, mostra que o limite entre a vida e a morte é mesmo tênue.

RELATO DOS LEITORES #18

Bem gente estou aqui porque, esses dias, venho tendo muitos pesadelos.

Isso aconteceu depois que meu pai trouxe um poltrona muito esquisita para casa (tinha umas manchas vermelhas nela) comprada em um bazar. Perguntei ao meu pai o que eram as manchas exatamente e a moça do bazar disse a ele que havia escorrido tinta vermelha nela e por isso estava assim... ACREDITAMOS apesar de ela parecer querer se livrar daquilo por algum motivo.

Essas noites tem sido muito estranhas. Eu durmo no quarto ao lado da sala, onde está a poltrona, e todas as noites durmo com a porta fechada e toda manhã ela está aberta!!!! Estou com muito medo, escuto vozes durante a noite e quando finalmente consigo durmir (quando consigo) tenho muitos pesadelos envolvendo uma mulher sentada em uma poltrona e depois se suicidando na mesma. Já disse várias vezes ao meu pai isso.

Digo para ele devolver a poltrona. E ele me contou que teve o mesmo pesadelo, porém se recusa a acreditar, diz que é somente coisa de nossas cabeças. Mas sei que no fundo ele ainda tem tantas dúvidas quanto eu: DE ONDE ELA VEIO? A QUEM ELA PERTENCIA? E POQUE A MOÇA DO BAZAR QUERIA LIVRAR DELA? E O QUE SÃO ESSAS VOZES E PESADELOS REPENTINOS QUE TENHO? QUERIA APENAS SABER!

Choro ao escrever isso estou com muito medo... Mas se puderem publicar minha história no blog para evitar que outros passem pelo mesmo problema, fico agradecida. Tchau e cuidado jovens.

Bia Alves, deixou esse relato nos comentários da postagem A pintura sinistra.

Você morreria em filmes de terror?


Na medida em que se vai assistindo cada vez mais filmes de terror, além de você potencialmente desenvolver problemas para dormir, ou não, é comum começar a traçar um perfil de clichês que, em 90% dos casos, significaria a sua rápida (ou lenta) e dolorosa morte - caso o tal filme realmente acontecesse na vida real.

Quantas vezes você não olhou uma situação num filme de horror e pensou, “ih… Agora fudeu!” Então a pergunta é: se alguma situação de um filme de terror acontecesse de verdade você iria sobreviver?

Para te ajudar a traçar o seu próprio perfil de “futuro defunto em potencial”, veja alguns clichês básicos dos filmes de terror e que você deve evitar, caso queira viver o suficiente para contar histórias para dormir aos seus netos.

Clichê nº 1: barulho dentro de casa

Você está confortavelmente dormindo em sua cama e, de repente, um ruído muito estranho estala na sua cozinha. Logo em seguida, você parece que ouve passos arrastados se aproximando… Se fosse num filme, certamente a pessoa idiota levantaria em pavor e iria checar o que houve, sendo devidamente fatiada por algum serial killer. A menos que você seja um Hulk de tão forte ou durma com uma espingarda debaixo do travesseiro, recomendo fortemente que ao invés de querer bancar o herói, pegue logo o celular e ligue para a polícia. Ah, não se esqueça de trancar o quarto e não faça barulho! Se for uma criatura sobrenatual, corra para as colinas xD.

Clichê nº 2: viagem com os amigos

Você está viajando com os amigos (essa é clássica!) e todos estão felizes e cantando até que alguém do grupo nota que o motorista se perdeu ao pegar um caminho diferente, que ele jurou que seria mais rápido, e agora vocês estão perdidos no meio do nada. Deixa eu tentar melhorar um pouco mais o cenário: a estrada é de terra, sem iluminação, tem muito mato em ambos os lados e está começando a chover. Ah, é noite também e a gasolina acabou. Que maravilha! A sensação de “por que eu não fiquei em casa?” nunca foi tão forte em sua mente.


Agora vamos lá: se você estivesse num filme, fatalmente algum metido a fortão iria sair do carro e se meter mato adentro para tentar “buscar ajuda” e, sabe-se Deus porque, todo grupo imagina que esta é uma ideia fantástica e todos vão atrás. Resultado: provavelmente iria aparecer uma cabana no meio do nada onde, ou vocês iriam encontrar um psicopata que iria dopá-los e transformar a todos numa centopeia humana, ou o nerd do grupo iria encontrar o Necronomicon e invocar as hordas do além para dilacerar todo mundo. Até o cubo dos cenobitas poderia estar perdido por lá. Em todos os casos acima, a atitude de sair do carro e vagar do nada com destino a lugar nenhum, não foi algo inteligente. O melhor a fazer é continuar no carro e ligar para o reboque. Simples, mas talvez você morresse mesmo assim...

Clichê nº 3: respeite os avisos de perigo

Esse é outro clichê clássico também. Imagine que você é uma pessoa que adora praticar esportes e tem fascínio por mergulho. E em uma dessas expedições marítimas no mar do Caribe (tem que ser em algum lugar bonito para aparentar um clima bom no início), você encontra uma caixa presa num recife de corais (bem bonito também - vamos manter o clima). Você traz a caixa consigo e, ao examiná-la de volta em seu iate (tem que ostentar riqueza também) é possível notar que a caixa é bem rústica e possuiu uma espécie de mensagem talhada de forma bem artesanal na tampa.

Você não consegue entender o que está escrito, mas envia uma foto da tampa pelo celular para um amigo, que é professor de arqueologia em Harvard, e ele diz que o idioma pertence a uma língua morta e que diz algo como: “jamais abra esta caixa, deixe-a exatamente onde a encontrou. Não desperte o demônio!”. Se estivesse num filme o que faria? É óbvio que você iria ignorar por completo o latente aviso de perigo e abriria a caixa… Aí você nota uma espécie de ídolo antigo dentro do recipiente e o pega em suas mãos. Uma luz muito forte te cega e você sente todo o seu corpo se desfazer em meio a muita dor. Parabéns! Você acaba de libertar o Cthulhu! Ele, então, destrói o mundo e escraviza todos os seres ainda vivos. Numa situação real você até poderia resgatar a caixa, mas assim que descobrisse o que estava escrito, atiraria a maldita de volta na água. E fim!


O que vocês acabaram de ver são apenas três situações bem clássicas e básicas que quase sempre aparecem nos filmes de terror, de forma direta ou indireta. É claro que alguns clichês precisam existir, senão não haveria filmes de terror! Mas o grande desafio dos diretores do gênero na atualidade é justamente tentar inovar e se sobrepor ao clichê clássico, e que todos já esperam que vá acontecer. É aquela quebra de expectativa que cria uma reviravolta impressionante na trama. Mas convenhamos, é até bem engraçado (numa forma sádica de dizer) ver os pobres mortais caminharem para a morte certa nesses filmes!

Postagem Originalhttp://blogs.pop.com.br/

Hannibal Lecter é de Monterrey

Por Diego Enrique Osorno (famoso escritor de crimes)

Hannibal Lecter, foi inspirado em um médico mexicano, cujo autor Thomas Harris conheceu enquanto visitava a cadeia para entrevistar outro prisioneiro, Dykes Askew Simmons. Através do meu editor, recebi uma mensagem de Harris, que queria que eu descobrisse a identidade de alguém que havia sido encarcerado na prisão do estado de Nuevo Leon durante os anos 50 e 60.

Por alguns momentos, eu pensei que iria sustentar um intercâmbio epistolar com Harris, como Hannibal fez com alguns de seus pacientes. Quando eu li a nota, entretanto, ficou claro que eu era apenas uma espécie de detetive contratado. Sua nota dizia:

  • Eu preciso de informações sobre um médico, conhecido na imprensa como “O Lobo de Nuevo Leon”, que foi prisioneiro na prisão do estado de Nuevo Leon em meados dos anos de 1950 e 1960. Eu não sei seu nome. O médico foi condenado por matar caronistas em Nuevo Leon, desmembrá-los e jogar os pedaços, aos poucos, para fora do seu carro à noite. O médico salvou a vida de outro prisioneiro, Dykes Askew Simmons, quando Simmons levou um tiro de um guarda enquanto tentava escapar.

  • O médico também tratou de pessoas pobres enquanto era prisioneiro, e tinha um escritório médico na prisão.

  • Simmons foi um texano condenado em Nueno Leon, em março de 1961, por assassinar três jovens pessoas da família Perez Villagomez, em outubro de 1959. Ele foi condenado à morte, sentença posteriormente comutada para 30 anos. Ele permaneceu na prisão do estado de Leon State de 1961 até sua fuga, em 1969. O caso Simmons, e provavelmente o caso do médico, foi coberto pelos jornais El Norte e Nuevo Leon e El Sol de Nuevo Leon. Dois dos repórteres do El Norte que escreveram sobre Simmons foram Ricardo Bartres e Esteban Ardines.

  • Qualquer ajuda será muito bem vinda.

Primeiramente, meu trabalho parecia ser muito simples. Com tantos detalhes, eu não pensei que seria difícil descobrir o nome do assassino que interessava tanto Harris. Eu comecei minha busca com um telefonema para o escritor Eduardo Antonio Parra, um dos mestres da literatura de crimes do nordeste mexicano, cujo trabalho muito admiro. Eu dei a ele todos os detalhes, mas, infelizmente, ele não conhecia ninguém que se encaixasse na descrição. Então, eu procurei por Hugo Valdés, autor de The Crime of Aramberri Street, um romance baseado em um incidente ocorrido no bairro de Antiguo, na cidade de Monterrey, na virada do século passado.

Novamente, sem sorte.

Logo eu recebi outra mensagem de Harris:

  • Estou muito feliz por contar com sua ajuda para identificar o médico que tratou de Dykes Askew Simmons. Obrigado por seu tempo. A identidade do médico é o meu principal interesse, e qualquer detalhe sobre ele. Eu não preciso de informações sobre o caso Simmons, exceto pelo seu contato com o médico.

  • Eu assisti com interesse a sua discussão no youtube sobre os problemas atuais no México e desejo-lhe bem.

Eu, então, decidi um curso diferente de ação. Eu procurei dois ex-agentes do escritório do promotor, um ex-comandante e um ex-promotor. Eu perguntei a eles se eles lembravam de algum prisioneiro que preenchia a descrição de Harris, mas eles não conheciam. A pesquisa me levou a fazer um rápido índice dos principais crimes de celebridades dos anos 60 e 70 em Monterrey.

Foi quando Harris escreveu novamente, com mais algumas pistas:

  • O diretor do presídio na época era Miguel Guardiana Barra. Um dos inspetores de polícia tinha Sarquiz no nome. Eu espero que a informação seja útil.

  • Só para esclarecer. Tudo que preciso é do nome do médico, há alguns fatos sobre seus crimes. Ele esteve na prisão no final dos anos 50 e 60, na mesma época de Dykes Askew Simmons. Ele foi condenado por vários assassinatos nos quais as vítimas foram desmembradas. Ele tratou pacientes enquanto estava preso. Ele salvou a vida de Simmons quando ele levou um tiro. Ele era membro de uma proeminente família no México.

  • Quando eu souber seu nome poderei continuar com minha publicação. Obrigado por sua ajuda. Felicidades.

Quando eu estava prestes a ir para a Capela de Alfonsina, na Universidade Autônoma de Nuevo Leon, para cavar a coleção de periódicos e verificar os jornais do final dos anos 50 e início dos anos 60, minha namorada me ligou para dizer um nome: Doutor Ballí. Ela, uma ávida leitora de todas as formas de contos criminais, tinha investigado com amigos e família e acabou encontrando o cara de Harris. Todo o meu trabalho duro foi superado por algumas conversas informais da minha namorada.

Uma vez sabendo o nome, decidi me aprofundar um pouco mais. Eu encontrei uma história sobre Ballí escrita em 2008 e com uma curiosidade: Ele foi o último prisioneiro condenado à morte no México. Sorte do doutor. Sua sentença foi comutada e, depois de uma longa estada, ele deixou a prisão no ano 2000. O título da história é Eu não quero reviver meus fantasmas e é de autoria de Juan Carlos Rodriguez, um antigo amigo e colega do jornal Milenio.

Eu liguei para ele para perguntar sobre sua experiência com o médico.

- “Você se lembra de uma entrevista que você fez com um médico sentenciado à morte?” Eu perguntei.

“Alfredo Ballí Treviño?”

- “Sim. Você sabe se ele ainda está vivo?” Perguntei.

“Não sei. Eu acho que sim. Eu me lembro, mais ou menos, onde ele vivia e trabalhava (como médico), embora tecnicamente ele não poderia estar trabalhando por ser um ex-presidiário”.

- “Tem mais detalhes?”

“Não muito. Na verdade, essa entrevista surgiu porque um advogado nos disse onde poderíamos encontrá-lo, e nós o encontramos”.

- “Seu consultório era em Colonia Talleres?”

“Sim. Foi muito austero. Eu não me lembro o número exato da rua”.

- “O que aconteceu com ele? Ele ainda está vivo?”

“Eu acho que sim”.

Usando as informações fornecidas por Juan Carlos Rodriguez e informações recolhidas na coleção de periódicos, eu preparei um dossiê volumoso para Harris, que eu resumi da seguinte forma:

  • O nome do médico que tratou Dykes era Alfredo Ballí Treviño.
  • Ele foi sentenciado à morte por “crimes de homicídio qualificado, com sepultamento clandestino e usurpação de profissão”.
  • Seu caso está sob o número penal 263/59, no escritório do promotor no estado de Nuevo Leon.
  • O caso foi aberto em 9 de outubro de 1959.
  • A sentença do caso foi proferida em maio de 1961.
  • Na justiça do México, o caso é interessante porque envolveu uma pessoa que foi legalmente sentenciada à morte. A pena de morte não é praticada desde então (embora nós tenhamos um governo que pratica de uma forma extrajudicial).
  • Mais interessante, a sentença foi comutada.
  • Todos os sinais sugerem que o Dr. Alfredo Ballí Treviño morreu em 2010. Até esse ano, ele praticou a medicina em um consultório na esquecida colônia de Monterrey.
  • O endereço é: Calle Artículo 123, Colonia Talleres, Monterrey, Nuevo León, México CP 64480 Norte.

Harris respondeu com agradecimentos. Agora eu sei que ele precisava da informação para concluir o prólogo para a edição de aniversário de 25 anos de O Silêncio dos Inocentes. No texto, publicado na Times, Harris narra que, aos 23 anos, ele viajou até Monterrey para entrevistar Dykes Askew Simmons. E lá ele conheceu uma figura que o inspirou a criar Hannibal Lecter. Em seu texto, ele se refere ao homem como Dr. Salazar. Dr. Salazar é o Dr. Ballí, e o Dr. Ballí é o alter ego do Dr. Hannibal Lecter que, sob o domínio de Harris, possui uma forma singular e sinistra de falar, que nunca esquecerei.

“Você já viu sangue na luz do luar? Parece bastante negro”.

Tradução e postagem original: O Aprendiz Verde