Ushi-Oni

Ushi-oni significa, literalmente, boi-demônio. Oni é a palavra em japonês para demônio, mas na verdade o
oni representa tudo que é misterioso e estranho.

As descrições sobre Ushi-oni são diversas. Uns dizem que ele se assemelha a um boi com a cabeça de um ogro e nariz vermelho parecido com o do Tengu, outros dizem que é uma aranha com cabeça de boi.

Contam às lendas que a noite, ele visita os celeiros onde os bois são alojados, lambe os corpos dos animais para depois lutar com eles. Raramente é notado, pois seus passos são silenciosos e seus chifres são moles como se fossem de borracha, e não fazem barulho quando atingem as paredes.

No vale Mino, a lenda fala de um ushi-oni com cabeça de gato, o corpo de boi amarelo e com manchas pretas, e uma cauda de dez metros. Embora algumas vezes ele seja retratado sem maldade, muitas vezes ele é representado como um monstro terrivel, sendo, nos contos infantis o equivalente ao bicho-papão ocidental. Dizem que ele vive na água, e que matá-lo ou cultivar algum ressentimento (ou, em algumas versões, apenas olhar diretamente para ele) por ele pode levar a alguma doença, e até à morte. Dizem também que o ushi-oni sai da água na forma de uma mulher carregando um bebê, que seria um ushi-oni filhote, pedindo desesperadamente para que alguém o levasse. Quando um desavisado pegava o bebê, ele se tornava pesado, assim retardando a pessoa e dando a oportunidade de o ushi-oni atacar.

A cidade dos mortos

NÃO RECOMENDADO PARA PESSOAS SENSÍVEIS.


Bem vindo a Varanasi, terra dos contrastes! Mais do que em qualquer outro lugar, neste lugar as contradições da vida humana se manifestam. Esta é uma cidade onde se celebra tanto a vida quanto a morte. Esta é a cidade em que coexistem a eternidade e a curta existência humana. Este é o melhor lugar para uma compreensão do que constitui a Índia, a sua religião e cultura.

Há muitas cidades sagradas em todo o mundo. Praticamente toda cultura da terra elegeu para si, em algum momento, uma cidade sagrada, mas de todas as grandes cidades sagradas do mundo, uma das que mais se destaca por seus incontáveis mistérios, surpresas e forte impacto visual, com certeza, é Varanasi, a cidade dos mortos na Índia. Ela é tão antiga que não se sabe quando foi fundada. Segundo as tradições dos brâmanes, Varanasi foi fundada por Shiva há mais de 5.000 anos atrás, como uma das sete cidades sagradas do hinduísmo. Alguns estudiosos consideram a hipótese de que a cidade tenha surgido há cerca de 3.000 anos atrás. No entanto, dados arqueológicos apontam sua origem para anterior a 4.000 anos atrás, quando o local era um centro religioso dedicado a Suria, o deus do sol. Talvez isso explique a questão do nome.

Menina de 12 anos se enforca para ficar com seu pai no céu

Maria Kisko (foto), 12, de Leszno, na Polônia, se matou porque queria ir para o céu, onde acreditava estar o seu pai, morto em 2009 de um ataque cardíaco.

Monika, 35, a mãe, encontrou a menina enforcada em seu quarto. A mãe tinha ido ao quarto para ler uma história de modo a ajudar a filha a dormir.

Maria deixou o seguinte bilhete:

“Querida mamãe, por favor, não fique triste, é que eu sinto muito a falta do papai, e quero vê-lo novamente”.

A menina nunca se conformou com a morte de seu pai, Arek, como somente agora, depois do suicídio, se soube. Além da mãe, ela deixou um irmão de 13 anos, Michal.

Monika lamentou a perda do marido e agora da filha. Disse que o que vai dar forças para viver é cuidar de seu filho...

Maria nunca demonstrou ter tanto sofrimento com a falta do pai, assunto sobre o qual a menina nunca falou. “Ela parecia feliz e não tinha problema na escola”, disse Monika.

A religião majoritária na Polônia é a católica, que prega a ideia da existência do céu, lugar onde ninguém sofre e para onde vão os não pecadores quando morreram. No cristianismo primitivo, havia fiéis que se matavam de modo a irem logo para o céu, até que a Igreja Católica passou a considerar o suicídio como pecado. Pelo dogma cristão, quem se mata não vai para o céu.

Fonte e crédito: http://www.paulopes.com.br/

Os benefícios da tristeza


Joseph Forgas, psicólogo da Universidade de Nova Gales do Sul, na Austrália, afirma que, ao contrário do que muitos pensam, existe um lado positivo em se sentir triste e sozinho. “O mau humor é visto como um problema na nossa cultura focada na felicidade, mas precisamos entender que sentimentos negativos temporários podem trazer importantes benefícios”, explica o pesquisador.

Um número crescente de evidências sugere que a melancolia é a chave para melhorar comportamentos e a maneira de pensar. As recentes descobertas de Forgas mostram que momentos de tristeza resultam em uma observação mais detalhada dos fatos e em um pensamento analítico mais apurado. Além disso, o estudo sugere que sentimentos melancólicos serviram desde cedo como um sinal de situações perigosas ou problemáticas, o que faz com que a pessoa redobre sua atenção.

Se ficar mais atento a tudo o que acontece a sua volta já não fosse um bom motivo para encarar com tranquilidade os dias de tristeza, a investigação do psicólogo ainda revelou que os momentos em que falta felicidade aguçam a memória e permitem lembrar com mais exatidão dos detalhes de incidentes que foram testemunhados.

Projeto: Demoniac Personality. O Lamento da Perdição Cap. 5

Eu estou em um lugar escuro, muito escuro. Existe apenas uma espécie de trono ao centro e uma pessoa sentada. Aproximo-me para ver melhor a pessoa e vejo uma garota de cabelos brancos dormindo.
- Quem é você? – Pergunto enquanto toco na garota. Ela permanece dormindo, não esta morta já que esta respirando, mas não possui pulso.
- Quem é você? E por que esta aqui? – A garota pergunta se encolhendo e mantendo seus olhos fechados.
- Eu sou Rafaela, e quem é você? – Pergunto tocando o rosto da garota, quero ver quem é, os seus cabelos brancos cobrem grande parte de seu rosto, mas ela não parece uma pessoa velha.
- Quem sou? – A garota pergunta levantando seu rosto em minha direção. – Eu sou Satã! – A garota responde abrindo rapidamente seus olhos junto com um grande sorriso. Seus olhos são vermelhos e brilhantes, um brilho incomum, o vermelho varia sua intensidade formando uma desordem nas cores e como se todos os vermelhos estivessem em um constante movimento aleatório e descomunal. Sinto uma grande vontade de gargalha como louca e logo perco o controle sobre mim e começo a gargalhar. – Ahahaha! – Acordo na minha cama gargalhando. Foi tudo um sonho? Ainda bem... Mas ainda não consegui ver quem era a garota. Talvez hoje à tarde eu consiga.
- Rafaela! Você tem visita! – Vitoria grita para mim, mas quem será que veio? Aposto que é o Leandro. Ainda não sei bem o que ele quer. Tento me levantar, mas a dor em meu peito não ajuda e caio sobre a cama. – Manda ele subir! – Grito para Vitoria, não consigo descer então ele que suba. Escuto as passadas, mas não sinto a presença, isso me lembra o Dimitre.
- Toc toc... Posso entrar? – Dimitre aparece sorridente pela porta. Mas... O que ele quer aqui? E como ele sabe onde é minha casa?
- O que você quer? Achei que fosse o Leandro! – Falo o encarando.
- Só estou preocupado. O Leandro falou que você estava com uma dor muito forte no peito e que passou por um momento muito difícil. – Dimitre responde se aproximando a mim. – Então me diga... é aqui que dói? – Dimitre pergunta tocando em meu peito esquerdo. Mas que pervertido! Acerto um tapa no rosto de Dimitre o fazendo perder o equilíbrio e logo após cair no chão.
- O que acha que esta fazendo? Seu pervertido! – O pergunto preparada para acertar outra tapa e gritar para minha irmã.
- Calma, calma, calma! – Dimitre fala levantando-se do chão. – Esta bem melhor agora não é? – Dimitre pergunta sorridente. Mas ele esta certo... Não esta mais doendo... Ele me curou? Ele é mesmo um anjo? Como? – É... Esta sim... Mas o que você quer? – Pergunto mais calma. – Eu só vim te chamar para sair um pouco... Que tal? – Dimitre pergunta estendendo sua mão para mim. Eu não vou sair de jeito nenhum hoje.
- Não! – Respondo seriamente.
- Vamos lá... Poxa eu ti curei... Faça pelo menos isso como pagamente... – Dimitre fala me encarando com um olhar de pidão e eu devo realmente fazer algo como pagamento e isso não é nada de mais.
- Bem, ta certo! Me espere lá embaixo que eu vou me trocar. – Falo me levantando da cama e Dimitre desce as escadas. Droga, isso não é uma boa idéia, principalmente depois daquele sonho... Satã... Será que ele tem alguma coisa comigo também? Deus me livre... Melhor eu pensar em outra coisa. Visto-me e desço as escadas, vejo Dimitre assistindo televisão com minha irmã. – Vamos? – Chamo Dimitre e ele rapidamente levanta-se do sofá e vem em minha direção com um sorriso.
- Você esta linda! – Dimitre fala sorridente enquanto me olha de cima. Sinto-me uma baixinha quando alguém me olha assim... E o que ele acha que eu vou pensar com esse elogio? Ele acha que vou cair na dele? Hahaha, pois está muito enganado.
- Você não engana ninguém. O que quer? –Falo o encarando de baixo... Sinto-me ainda mais baixa definindo minha ação dessa forma...
- Apenas sair um pouco com você! Algum problema? – Dimitre pergunta segurando levemente meu queixo... Maldito. Acha mesmo que vou cair nisso?
- Okay, vamos logo? – Falo irritada me dirigindo a porta. Saindo de casa Dimitre fala que vai me levar para ter um dia inesquecível... Serio? E que primeiro teríamos que lanchar na melhor lanchonete do bairro... Logo, a mais cara. Passando pelo parque sinto uma vibração estranha, algo estava lá e estava me observando.
- Mas que azar... Eu esperava que Aligos tentasse atrapalhar meu encontro... – Encontro? Dês de quando isso é um encontro? – Mas quem é você? – Dimitre pergunta olhando para as folhas de uma arvore a nossa frente. Um silencio domina o ambiente, Dimitre permanece imóvel e as pessoa começam a sair do local, é como se eles estivessem sendo induzidos há tal ato. Depois que todos saem do parque um homem aparece literalmente do nada a mais ou menos 10 metros a nossa frente. Ele esta sem camisa... Outro pervertido? Mas que droga de carma é esse?
- Você conhece ele Dimitre? – Pergunto tremula, pois estou com medo de ele tentar algo comigo como os outros.
- Não se preocupe com ele tentar abusar de você... Ele não ira fazer isso... Mas não sei quem ele é! – Dimitre afirma olhando fixamente para o homem.
- Samael! Você aqui? Ahahaha, deve ser o destino que nos vez nos vermos assim! Mas é uma grande pena você estar nesse estado precário... Preso em um corpo humano... Você não teve sorte! Mas não terei pena de você... Será hoje que irá morrer! – O homem alega sorridente.
- Poxa cara... Minha agenda esta cheia... Ainda tenho muitas garotas com quem pretendo ficar... Tive que perder a escola hoje para poder ter esse encontro, mas eu tenho bastante tempo livre em outubro do próximo ano... Pode esperar ate lá? – Dimitre responde olhando uma pequena agenda de bolso.
- Não, você morrerá aqui e agora, e depois essa garota irá comigo! – O homem responde seriamente... O que ele quer comigo? Droga...
- Há, você pode ficar com ela então ai depois, você me mata que tal? – Dimitre alega eufórico. Maldito, e eu estava começando a confiar em você!
- Não deixarei que fuja de minha vista Samael, irá morrer aqui... – O homem some e reaparece na frente de Dimitre o acertando com um soco na barriga, fazendo com que Dimitre cuspa sangue. – E agora!- O homem afirma com um sorriso.
- Mas cara... – Dimitre fala segurando o pescoço do homem e o joga no chão. – Eu realmente não posso morrer agora! – Dimitre começa a emanar uma aura vermelha e um par de asas meio transparentes se formam em suas costas. Dimitre solta o homem caído no chão e pisa em sua cabeça a afundando no concreto. O homem some e reaparece no lugar onde estava antes, com o nariz ensangüentado. Deve estar quebrado, mas... Como o Dimitre quebrou o concreto com um pisam? E como esse cara ainda está vivo?
- Como? Como isso é possível? Samael! Como possui tanto poder? – O homem grita. Por um momento achei que ele estava lendo meus pensamentos e estava respondendo a eles de forma sarcástica...
- Tzz... O que acha que faço com as garotas quando as beijo? Elas me beijam porque querem que eu as tenha, e esse é o momento perfeito para pegar parte de suas almas, sendo assim, posso usar meus poderes mesmo preso a esse corpo. – Dimitre fala seriamente olhando para sua própria mão. Uma aura branca imensa emana do homem e em seguida uma do mesmo tamanho, mas vermelha é emanada de Dimitre. A pressão das duas auras é imensa, meu corpo esta começando a perder as forças e eu estou com uma grande dor em meu coração... Aii.
- Vejo que é verdade... Devo me apresentar! Eu sou um dos Cavaleiros dos Lamentos. Sou o lamento da perdição. – O homem fala encarando Dimitre.
- Pois lamente o quanto quiser! Eu sou a perdição! – Dimitre fala apontando os dedos para o homem. O homem some e reaparece logo após uma explosão. Argh... O que esta acontecendo?

 O Homem aparece em cima de Dimitre. Dimitre percebe e some, reaparecendo nas costas do homem e acerta um soco no rosto do mesmo. O homem flutua por alguns segundos no ar e ele voa em direção a Dimitre, Dimitre voa em direção a ele e os dois se chocam causando uma grande explosão de energias junto com uma ventania. Argh... Esta doendo ainda mais... Dimitre tira duas pistolas de seus pousos e começa a atirar no homem, mas ele desvia de todos e continua a correr em direção a ele. O homem reaparece nas costas de Dimitre com uma espada branca e brilhante e tenta acerta Dimitre, mas ele some e reaparece flutuando em cima do homem e começa a disparar, mas o homem defende todos com a espada e com um leve movimento para cima, Dimitre é acertado diversas vezes e cai no chão com as roupas rasgadas e diversos ferimentos. Ele mandou as balas de volta? Dimitre levanta rapidamente e grita, com seu grito uma onda de energia aparece em sua frente e acerta o homem, fazendo com que vários ferimentos apareçam em seu corpo. Os dois ficam se encarando por um tempo e logo aumentam e intensidade de suas auras.... Fazendo com que meu coração doa ainda mais... Dimitre larga as armas e puxa do vácuo uma espada completamente negra, com uma nevoa em sua volta.
- Uma espada corrupta... Acha que pode vencer a minha espada santa com isso? – O homem pergunta apontando a sua espada para Dimitre.
- Eu a chamo de espada da perdição... E ela escutará seus lamentos... Seja grato! – Dimitre alega com um sorriso... Tudo esta ficando escuro... Será que esta anoitecendo? Estou me sentindo tonta... Os dois somem e rapidamente reaparecem no centro do parque junto com uma grande explosão. Dimitre é jogado para cima e o homem, entre as arvores, Dimitre aponta sua espada para baixo e uma energia negra enorme aparece em suas costas e rapidamente cai sobre o homem criando uma barulhenta explosão. Um raio de luz transpassa aquela escuridão e acerta Dimitre que estava flutuando no céu o fazendo cair. Mal consigo manter meus olhos abertos... Ouço passos atrás de mim, quem será? Duvido muito que Leandro seja capaz de se intrometer nisso... Um homem alto segurando um livro de capa escura passa por mim e vai em direção aquela confusão... Não consegui ver seu rosto... Deve ser louco de se intrometer nisso...

Hã? Estou numa cama grande em um quarto muito bonito... Onde estou? Não é minha casa... Dimitre dormindo numa cadeira ao meu lado... Ele esta todo enfeixado... Aquilo foi real? E onde estou?
- Você acordou... Quem bom, estava com medo de você dormir o dia todo! – Dimitre fala abrindo os olhos e me encarando.
- Onde estou? – Pergunto, afinal ele deve saber de algo.
- Você caiu desmaiada... Não queria te lavar para casa, para sua irmã achar que você não pode mais sair de casa e lhe trancar em casa... Então lhe trouxe para a minha... Ainda esta sentindo alguma dor? – Dimitre pergunta preocupado.
- Não, mas e você... Esta todo enfaixado... Aquilo foi real? – Pergunto curiosa.
- Hum? Se você esta falando da luta sim... Você caiu logo após aparecer um homem sem camisa ameaçando a gente, ai uns amigos dele apareceram e começaram a girar em volta da gente, eu briguei com eles e depois liguei para Alexandre, meu motorista e mordomo para ele ir buscar a gente... Bem, não sou tão bom de luta quanto o Leandro como pode ver, mas dei um jeitinho e consegui com que saíssemos de lá. – Dimitre afirma sem demonstrar qualquer sinal de mentira... Será que foi um sonho?
Um homem vestindo um terno entra no quarto. – Senhor, já esta ficando tarde... Já que a senhorita já acordou seria melhor levá-la para casa. – O homem afirma, ele deve ser o Alexandre.
- Tudo bem... Você esta bem mesmo? – Dimitre pergunta para mim.
- Sim, estou! – Respondo me levantando da cama. Alexandre me leva para o carro e me deixa em casa. Chegando em casa Encontro minha irmã me encarando do sofá.
- O que foi Vitoria? – Pergunto irritada.
- Você... Você por acaso não esta saindo com dois garotos ao mesmo tempo, esta?- Vitoria pergunta me encarando fixamente. De onde ela tirou essa idéia?
- Claro que não, não estou saindo com ninguém... De onde você tirou isso? – Pergunto quase gritando.
- Pois é o que parece... Primeiro o Leandro o seu salvador, depois esse Dimitre... Nada mal para uma garota que era excluída... – Vitoria afirma com um sorriso. Á encaro por um instante.
- Não parece nada... – Respondo indo para o meu quarto. Ligo o computador e pesquiso o nome Abigor. Um demônio com dois pares de chifres, que anda com um cavalo e carrega uma lança, o demônio que conhece o passado, presente e futuro da guerra, e que no dia do apocalipse apenas morrerá para Miguel, também é conhecido como Aligor, Eligos e Aligos... Okay... É apenas uma coincidência. Espera, aqui também fala que ele chegará a terra não possuindo um humano e sim fazendo parte do corpo e da alma de um humano do sexo masculino... Tive uma lembrança da hora em que ele falou para aquele pervertido que apertou meu peito... Ele falou que era humano e mesmo assim aquele homem não conseguia acreditar... Vou pesquisar agora sobre Samael... Um anjo caído, foi ele a cobra que convenceu Eva a comer o fruto proibido... Ele falou que era a própria perdição... Isso é muita coincidência... Por favor, Deus, que não seja nada disso... Que tudo esteja apenas em minha imaginação e que eles sejam apenas pessoas normais...

- Deus não vai escutaaar! – A voz da garota do meu sonho afirma. Mas eu acabo de escutar isso vindo por detrás de mim. Ao olhar pelo monitor vejo por um instante ela apoiando seu queixo sobre minha cabeça, mas some rapidamente.

Continua?...
Escrito por: Luan

Talismãs Rúnicos

Odin, HUGIN e MUNIN.
A gênese dos Nórdicos é relatada nos poemas irlandeses no século IX, o Edda poético. Odin é protetor
dos exércitos, dos mortos em batalha, da magia, dos magos e dos andarilhos.

Antes de atingir o grau de divindade possuía uma tropa de guerreiros-sacerdotes. Eram chamados de Camisa de Urso ou Pele de Lobo, tinham treinamento xamanistico e usavam cogumelos alucinógenos que visavam alterar o estado de consciência.

Eram homens enormes com barbas e cabelos longos, vestidos com pele de urso ou de lobo, atadas ao corpo por enormes cinturões. Usavam grandes elmos adornados por chifres. Conta a lenda que o poderoso Odin desejou ser o conhecedor dos mistérios mágicos, para tanto, entregou-se a um ritual de sacrifício, ficando pendurado na arvore do mundo, Yggdrasil, de cabeça para baixo, ferido por sua própria lança, durante 9 dias e 9 noites, com fome e sede.

“A Árvore e o Enforcamento Iniciático.

Sendo a Árvore um símbolo de proximidade aos Deuses, por ser elevada e por isso mais junto ao céu, foi o veículo da grande viagem xamânica de Odin, de encontro com a morte do ego, tornando-se no mergulho na sua Iniciação nos mistérios do Norte.

Pendurou-se pelos pés, como o enforcado no Tarot, e com a cabeça para baixo para ficar receptivo às forças ctônicas de grande capacidade transformadora.

O sangue fluiu com intensidade para o cérebro que em conjunto com a privação sensorial - sem comer, beber e dormir - e desencadeou a libertação do espírito do corpo, o que se consegue somente durante o nosso sono sem participação ativa na viagem pelo astral.

O sistema nervoso deixa de actuar na medida em que Odin supera a dor do ferimento que causou a si próprio. Durante nove noites ele foi atacado por animais que lhe causaram o desmembramento, vivendo assim uma experiência xamânica de Iniciação.

A presença dos corvos e dos lobos em torno de Odin atesta que ele também era um Xamã, que conhece a linguagem dos animais e se transforma neles nas jornadas pelo mundo dos espíritos.“

Bíblia com evangelho inédito preocupa o Vaticano


Uma bíblia com mais de 1500 anos descoberta no ano 2000 está tirando o sono do Vaticano. O volume feito em couro e escrito em siríaco, um dialeto do aramaico, traria o evangelho de Barnabé, um dos apóstolos de Jesus que viajava com Paulo. No entanto, a polêmica foi lançada pela imprensa iraniana, que afirmou que as informações contidas no evangelho podem acabar com o cristianismo.

A bíblia foi encontrada há 13 anos na Turquia, e permaneceu guardada em segredo por todo esse tempo. O livro teria sido escrito no século V e, entre as informações polêmicas, negaria que Cristo foi crucificado e que era o Filho de Deus. Além disso, segundo os iranianos, no evangelho estaria escrito que Jesus previu a chegada do Profeta Maomé, e que os textos seguem a mesma linha que os textos sagrados da religião islâmica.

Sangue de jovens reverte o envelhecimento


No século 16, Elizabeth Bathory se tornou conhecida como “Condessa do Sangue” por causa de seu macabro hábito de se banhar com o sangue de garotas jovens, em uma tentativa de preservar a própria juventude. Quem imaginaria que, quase 500 anos mais tarde, a ciência mostraria que a ideia do “sangue rejuvenescedor” faz algum sentido?

Felizmente, não se trata de banhos de sangue, mas sim de transfusões. Em 2010, o pesquisador Saul Villeda, da Universidade de Stanford (EUA), conectou o sistema circulatório de dois ratos :(, um jovem e um velho, para que o sangue de ambos se misturasse. Pouco tempo depois do procedimento, o cérebro do rato jovem começou a envelhecer mais rápido; já o do rato velho “rejuvenesceu”, apresentando um número maior de conexões e células tronco, cuja produção diminui com o passar dos anos, levando ao comprometimento de funções cognitivas conforme se envelhece.

RELATO DOS LEITORES #13

Meu Falecido Irmão

Quando eu tinha 8 anos, em meados de 2005, meu irmão faleceu de úlcera e devido a minha pouca idade
minha mãe não me permitiu ir ao velório e enterro dele. Fiquei muito triste pois queria muito dar o último adeus ao meu irmão.

Na mesma noite do enterro, acordei de madrugada para ir ao banheiro - a janela de meu quarto era de vidro - e assim que eu olhei para ela, fiquei tonta, atordoada, desesperada: do lado de fora estava meu irmão me olhando fixamente.

Tentei gritar mas minha voz não saia, então rapidamente deitei-me na cama, cobri-me e acabei adormecendo. No outro dia contei para minha mãe e minha irmã, mas elas não acreditaram. Meu tio, que é espírita, falou para minha mãe que era verdade e que, provavelmente, meu irmão tinha ido despedir-se de mim.

Desde esse dia coisas estranhas/sobrenaturais me atormentam, me perseguem... Mas isso fica para a próxima.

Enviado por: Vivian

Haitiano morto volta pra casa depois de 21 anos

Narcisse sobre seu próprio túmulo.
O haitiano Clairvius Narcisse ficou muito doente em 1962, tendo vivido momentos de febre, dor intensa e
relatado a sensação de mosquitos perfurando sua pele. Isso sem falar na extrema dificuldade que sentia para respirar. Ele então foi levado ao hospital, onde foi atendido por dois médicos, mas, pouco tempo depois, foi declarado morto. O velório foi breve e o enterro foi logo realizado.

Narcisse, no entanto, disse nunca ter morrido de verdade. O que aconteceu foi que ele acordou, meio perturbado, dentro de um caixão e enterrado. O haitiano acredita que foi envenenado e vítima de algum tipo de feitiço. Na noite seguinte, ele foi exumado por um shaman vudu e levado a um lugar desconhecido. Detalhe: ele bebeu uma mistura que o deixava em estado zumbi.

Nachito


No Panteão de Belém, México, há um cemintério que guarda uma infinidade de historias e lendas, localizado no centro de Guadalajara Jalisco. Entre as lendas que se contam neste lugar, temos uma das tumbas mais famosas e visitadas do Panteão é a de um menino que em vida era chamado de Ignacio Torres Altamirano, conhecido localmente por Nachito.

Ele parecia uma criança comum, mas com o passar do tempo se deram conta de que não era bem assim, o bebe sem nenhum motivo aparente tinha pânico da escuridão, parecia ver demônios... Durante a noite, diante a falta de energia elétrica que ainda não existia em Guadalajara, tinha que dormir a luz de velas ou lamparinas, eram muitas ao redor dele, e durante o dia as portas e janelas de seu quarto tinham de ficar totalmente abertas para a luz entrar. Dizem que seus pais precisaram sair e deixaram o menino dormindo com as velas acesas, mas uma ventania inesperada abriu as janelas e apagou todas, o menino acordou e ao deparar-se com a escuridão teve um infarto devido ao imenso terror que sentiu. Quando os pais chegaram encontraram o menino morto e no dia seguinte foi sepultado.

Vermes

Vermes. Assunto que muitos evitam, mas quem dera eu pudesse evitar, quem dera meu problema fosse tão simples...

Não sei bem o que têm acontecido comigo, só sei que é algo extremamente perturbador. Certo dia, ao voltar do trabalho, pisei numa poça gosmenta e verde na rua, nunca tinha visto algo tão repugnante e fétido, não pude segurar o vômito. Limpei o sapato numa grama qualquer e continuei o percurso. Comecei a sentir uma coceira infernal!

Ao chegar em casa percebi que a gosma havia destruído o couro do sapato chegando em meus pés, imediatamente fui ao banheiro lavá-los e percebi um pontinho preto da largura de um espaguete penetrar minha pele. Desesperei-me! O que era aquilo? Resolvi não contar pra ninguém.

No dia seguinte procurei um hospital, pois em tão pouco tempo a coceira e a vermelhidão estavam cada vez maiores e seguindo em direção à minha perna. Provavelmente seria um parasita comum, desses que pode nos ocorrer a qualquer momento...

Pombero

Conhecido principalmente na Argentina, Brasil e Paraguai, o Pombero é um  duende da floresta encarregado de proteger a flora e a fauna.


É um ser da mitologia guarani (alguns autores divergem sobre isso), popular no Paraguai, em certas partes do sul do Brasil e em alguma áreas da Argentina como Misiones, Corrientes e Entre Rios. Este ser costuma molestar e violentar mulheres, assassinar aqueles que danifiquem a natureza desnecessariamente, e castigar quem ousar pronunciar seu nome em voz alta ou desrespeitá-lo imitando seu assobio, que segundo contam é assustador, e bastam 30 segundos para que ele apareça pra te punir.

No Guarani, o nome que se dá ao Pombero é "Cuarahú-Yara", significa "Dono do Sol". No entanto são apenas parecidos, porque esse é um velho vermelho com um olho na testa, dentes de cão, braços longos e mãos enormes. Este ser, de acordo com o especialista Felix Coluccio, é um tipo de Pombero mas uma entidade distinta. Assim, as verdadeiras origens do seu nome teria que ser encontrada no sul do Brasil, onde é chamado de "Pombeiro", que significa espião, e os indígenas dos pampas argentinos, que eles chamam de "bombeiro" do navegador para alinhar-se na avançada quando eles estão realizando reconhecimento. A partir daí, acredita-se que o nome pode ser uma fusão de ambos, ou deformação de qualquer um.

As primeiras referências o mostra como um homem alto, magro, robusto, feio, e muito peludo. No entanto, esta versão é irrelevante hoje, não só porque não há muitas informações sobre ele, mas porque, de certa forma é popularmente conhecido como uma espécie de duende. Esta é a versão tradicional, tanto no presente e no folclore de décadas atrás.

A felicidade pode fazer mal


A revelação foi feita pelo doutor Edward Diener (o doutor Felicidade) que reviu recentemente sua tese sobre os efeitos da felicidade: “Ser feliz demais não é bom. O contentamento em excesso torna as pessoas menos capazes, menos saudáveis e menos atentas aos riscos”. Segundo o psicólogo, uma margem de insatisfação evita a letargia.

indústria da felicidade cobra que sejamos felizes o tempo todo e isso acaba levando a um fenômeno comum hoje que é o consumo excessivo de antidepressivos. O consumo de antidepressivos no Brasil saltou de 20,6 mil em 2005 para 24,4 mil em 2007. Apesar de serem um avanço extraordinário, a prescrição de antidepressivos requer uma avaliação longa e precisa e muitos diagnósticos estão cada vez mais superficiais, revela o psiquiatra Renato Del Sant, Diretor doHospital Dia, o Instituto de Psiquiatria do hospital das Clínicas de São Paulo.

Muitas pessoas querem que você seja mais e mais feliz. Cedo ou tarde atentamos para o fato de que a felicidade completa é irrealizável. E completa o escritor italiano Primo Levy, sobrevivente do holocausto: “Poucos atentam para a reflexão oposta: que a infelicidade completa também é irrealizável”. Outro ponto importante, só conseguimos a percepção de um sentimento em comparação com os outros estados de ânimo.

Projeto: Demoniac Personality. Cavaleiros dos Lamentos Cap. 4



Sou acordada por minha irmã, para ir almoçar, sento-me para comer, minha mãe reclama por eu não ter ido tomar banho depois de chegar, mas permite que eu almoce dessa vez sem ter que ir tomar banho antes. Pego um filme e começo a assistir com minha irmã. Depois que o acabou fiz minha tarefas e tirei um cochilo. Quando acordei já eram 6 horas e eu estava com vontade de comer meu pastel de queijo com frango. Peguei meu dinheiro e fui para a lanchonete. Chegando lá me deparo com Leandro deprimido sentado no banco da praça olhando fixamente a lanchonete. Por que será que ele esta triste? Seria uma boa idéia ir falar com ele? Não custa nada. Sento ao lado dele.
- O que foi Leandro? – Pergunto curiosa.
- Minha tia... Ela tirou todo o meu dinheiro, e me deixou sem nenhum centavo... Agora estou morrendo de vontade de comer um pastel... – Leandro fala com a voz um pouco entristecida e repentinamente olha para mim com uma expressão quase de choro. – Ela é uma pessoa cruel... Lucrinda é uma pessoa muito cruel, não se deixe enganar pela sua beleza... Ninguém deveria tirar o direito de alguém de comer seu pastel diário! – Leandro fala com uma voz meio que de chora... Ele deve gostar mesmo de pastel... Mas acho que ela não teria tirado o dinheiro dele se não tivesse um motivo.
- Por que ela fez isso? Ela tem que ter algum motivo... Você fez algo? – Pergunto o encarando. Eu queria perguntar ‘’O que você fez para ela?’’, mas acho que seria meio rude.
- Ela apenas não quer que eu faça uma coisa, mas essa é a coisa que eu mais quero fazer, não posso deixar que ninguém alem de mim possa fazer isso e nem permitir que alguém me impeça. – Leandro fala com um olhar determinado... Bem, acho que ele não quer falar sobre isso, já que ele não falou o que era isso, não vou perguntar o que é, mas ele realmente deve gostar desse pastel... Bem, eu poderia pagar um para ele dessa vez...
- Ei, eu posso te pagar um... Você quer? – Pergunto querendo ajudá-lo, não consigo ver pessoas tristes e não fazer nada em relação a isso... Um péssimo costume para os dias de hoje.
- Sim, eu quero! Você compraria mesmo um para mim? – Leandro fala eufórico e com um grande sorriso no rosto... Ele deve gostar mesmo desse pastel.

Chegando a lanchonete peço dois pasteis de queijo e frango. Hã? Acabo de sentir uma hostilidade no ambiente... Alguém pretende assaltar esse lugar? Mas eu sinto mais como se estivesse direcionada a mim... Não, deve ser engano meu. Os pasteis ficam prontos e eu pago ambos... E depois de comer me despeço de Leandro e sigo para casa, já que Leandro falou que tinha assuntos para resolver. Será que ele é envolvido com alguma gangue? Isso pode explicar sua tia ter tirado seu dinheiro... É melhor eu não me envolver muito com ele...

Ainda sinto a uma hostilidade no ambiente... Parece que estou sendo seguida... Droga... Outro homem querendo abusar de mim? Droga, o que tem em mim que chama tanta atenção nesse tipo de gente? Por favor, que não seja algo assim... Duvido muito que alguém me salve agora... Meu corpo para de se mover. Não consigo me mover... Mas que droga é essa? Um homem sai de um beco escuro com um sorriso em seu rosto olhando para mim.
- Você é Rafaela, certo? – O homem pergunta me encarando com um olhar extremamente malicioso, posso sentir uma aura cheia de más intenções vindas dele... Droga, o que esta havendo? Não consigo me mover e nem mesmo falar... Que droga. – Óh, me desculpe! – O homem estala os dedos e meu corpo volta a se mover. Ele me paralisou com o poder de sua mente? Eu já li sobre isso... Que azar... Esbarrar com alguém assim, e ele sabe meu nome... Melhor eu fingir ser outra pessoa.
- Não... Você deve esta me confundindo com alguém... Meu nome é Vanessa. Ate mais então, boa sorte na sua procura por essa garota. – Termino de falar passando pelo lado desse homem.
- Na verdade minha procura acabou! Não estou certo, Rafaela Venâncio de Maliot? – O homem fala virando-se para mim com um sorriso irônico. Um grande frio percorre por todo o meu corpo e estou mais uma vez paralisada... Que droga... Droga... O que esse homem quer comigo?
- Deve estar se perguntando o que eu quero com você... Bem, não se preocupe, pois não sou um pervertido... Eu apenas devo acabar com você... Sua existência vai contra a igreja e eu um membro dos Cavaleiros dos Lamentos, vim para te eliminar. Sinta-se honrada, não é sempre que um Cavaleiro como eu vem especialmente atrás de alguém. – O homem fala com um grande sorriso e uma aura que não esconde nem um pouco as suas intenções. Que droga... Estou passando de novo por isso, esse sentimento de impotência... Se eu estivesse com o Leandro, ele poderia me salvar...
- Não tenha medo... Esta com uma cara de choro vergonhosa... Uma garota não deveria fazer essa expressão... Dá-me um aperto em meu peito em ver você assim, mas... São as ordens, não posso ir contra elas! – O homem fala com uma expressão entristecida tocando meu rosto, mas sua aura mostra suas verdadeiras emoções e esse maldito sádico esta amando esse momento... Mas é brincadeira, né? Eu vou morrer? Por quê? Eu não fiz nada contra a igreja... Sempre fui para ela rezar e orar por deus, nunca fiz nada que desse motivo para ser caçada por um executor. – Vai ser rápido... Apenas não chore... Okay? – O homem fala colocando sua mão em meu peito esquerdo e começa a apertado... Ai... Esta apertando muito forte... Esta doendo muito... De meus olhos começam a sair lagrimas e a única coisa que posso fazer para tentar expressar a dor que sinto, é um gemido de dor.
- És uma vadia! Esta gemendo de prazeres, não é? –Tento usar toda a força que tenho para tentar gritar, mas a única coisa que consigo é sussurrar ‘’Alguém me ajude!’’. Inútil... Estava ate sendo um pouco divertido ter alguém com quem falar, ao invés de ficar sozinha. Logo quando estava começando a achar que o mundo poderia se tornar um lugar legal, isso vem acontecer... Esse mundo é uma droga mesmo... Droga de destino... Droga de deus. Sinto uma energia maligna. – Quem esta ai? – O homem pergunta me largando e dando um salto para trás. Meu corpo volta ao normal, mas estou tão abalada que caio no chão e minhas pernas estão tremulas de mais para se moverem. A energia apenas aumenta e começa a consumir todo o ambiente. Será ele? Será Leandro? – Eu não o sentir chegar... Quem é você? – O homem grita assustado olhando para o mesmo beco do qual havia saído e que estava ao meu lado. Passos começam a ser ouvidos do corredor, aproximando-se a mim.
- Droga... Será que eu não posso sair de perto de você? – Leandro fala ao sair do beco olhando para mim. Leandro abaixasse a minha frente e me olha com um olhar de preocupação. – Não se preocupe... Já passou... Não permitirei mais que nada assim aconteça com você... – Leandro fala me abraçando. Seu corpo é quente, muito quente, mas trás um grande conforto. Tento estabilizar minhas lagrimas. – Me desculpe, mas terei que deixar algo ruim sair novamente... Mas não farei nada com você! – Leandro fala me soltando e indo em direção ao homem que está cantarolando uma espécie de reza em outra língua. Uma aura imensa e densa começa a emanar de Leandro, começando a consumir toda a existência ao seu redor, junto com a minha... Não sinto mais a minha existência...
- Não acredito que alguém como você pertence a algum grupo de cavaleiros da igreja! – Leandro fala com um tom de voz irritado.
- Cale a boca demônio imundo! – O homem grita furioso.
- Demônio... Seres sujos, egoístas, traiçoeiros, pecaminosos, inescrupulosos... Ahahaha, Humanos apenas se definiram nessa palavra. – Leandro fala ironicamente.
- Tome isso demônio! – O homem fala desenhando no ar e lança um símbolo de luz em direção a Leandro. Leandro segura o símbolo com a mão e uma fumaça constante começa a sair da mão de Leandro no momento em que ele segura o símbolo.
- Você sabe quem eu sou? – Leandro pergunta para o homem, ainda segurando o símbolo de luz.
- Claro que sei! Você é um demônio! Você que não deve saber quem eu sou! – O homem fala com um pequeno sorriso no rosto e olhando para o chão.
- Eu sou Abigor! – Leandro grita e em um piscar de olhos tudo foi consumido pela aura de Leandro. E o símbolo quebra-se como vidro – E você é um cadáver que ainda não sabe que morreu. – Leandro complementa com um grande e assustador sorriso. Eu não estava enganada... Essa aura é realmente dele.

Leandro aproxima-se do homem. – Pego na armadilha demônio! – O homem fala com um grande sorriso levantando a ponta de seus dedos fazendo aparecer um símbolo luminoso no chão. – Agora não poderá sair e terá que me ver com sua concubina. - O homem fala com um sorriso sádico. Concubina? Quem esse maldito acha que eu sou? Mas Leandro está realmente preso?
Leandro olha calmamente para o símbolo embaixo de seus pés e logo depois sorri insanamente. – Seria uma pena se eu fosse um humano! – Leandro fala saindo lentamente de cima do símbolo.
- Mas como? Isso é impossível! Como um humano pode ter essa aura? Você não é humano, mas também não é um demônio... O que você é? – O homem grita assustado.
- Já lhe disse, eu sou humano! E você ainda pode usar magia? – Leandro fala enquanto estende a sua mão para tocar o homem.
- Claro que posso... Hã? Por que não consigo sentir energia nenhuma em meu corpo e o ambiente também está vazio... – O homem olha completamente aterrorizado para Leandro.
- Ahahahahahaha... Agora que foi perceber o verdadeiro sentido de minha aura? AHAHAHAHAHA... Não deveria se considerar um mago! O nível da igreja caiu bastante nessas ultimas gerações... Ahahahaha. – Leandro gargalha euforicamente... Assustador... E logo após acerta com a mão aberta o peito do homem, o arremessando a uma velocidade surpreendente contra a parede de uma casa, a rachando... O homem cospe sangue, Leandro aproximasse e fala algo para o homem e ele responde, mas não consigo ouvir. Leandro acerta um soco na barriga do homem e o faz vomitar sangue, depois começa a socar insanamente o homem na barriga, ate ele parar de gritar com as pancadas. Droga, droga, droga... O que eu estou fazendo aqui?
Depois dessa tenho certeza de que o homem morreu... Sou testemunha de um homicídio... Tento me levantar, mas meu peito direito esta doendo muito e acabo perdendo o equilíbrio e caio de novo no chão. Leandro aproxima-se a mim com aquele sorriso macabro... Eu vou morrer? – Ahhhh. – Começo a gritar chorando por medo de Leandro, pelo acontecido e pela dor constante em meu peito. A aura de Leandro some e ele fica com uma expressão de preocupação olhando para mim. Ele coloca sua mão sobre minha cabeça.

- Eu não lhe farei mal! E essa dor deve passar logo, mas você não conseguirá ir para casa sozinha... Posso te levar ate lá? – Leandro pergunta, preocupado. Sem conseguir falar por estar soluçando, balanço a cabeça sinalizando que sim... Que outra escolha eu tenho? Essa dor esta muito forte... Leandro me segura em seus braços e me leva ate minha casa, chegando lá fala para minha mãe que eu fui atacada por um louco pervertido e que acabei me machucando no peito e ele chegou suficientemente cedo para impedir algo pior, me levou para minha cama e falou para eu descansar bem e pediu desculpas por ter me assustado novamente, aceitei as desculpas e ele foi embora depois de eu parar de chorar... Que dia... Que droga de semana... E sinto que vai ficar cada vez pior... Mas ele falou que era Abigor e o homem ficou um pouco inseguro após isso... Quem é Abigor? Quem realmente é esse Leandro? E o que esses Cavaleiros dos Lamentos têm como motivo para virem atrás de mim?... Argh... E essa dor em meu peito, quando ira parar?... Preciso dormir... Amanha não vou sair de casa... De jeito nenhum.

Continua...
Escrito por: Luan

Aviso: Próxima semana terá a continuação de Sangue de Anjo.

Projeto: Demoniac Personality. Ola Aligos! Cap. 3

Iaê! Eu estou sem internet em casa... Chato não? Sorte que tenho alguns jogos legais para passar o tempo... Bem, como ninguém comentou nada no Sangue de anjo... Acho que não deve estar sendo muito legal... Então essa semana ao invés de ter um capitulo de SA e um do PDP terá dois capítulos de PDP... ( Já que tenho um pouco mais de tempo e me senti um pouco melhor para continuar o PDP...) Boa leitura. ~Luan



Fiquei o resto da noite chorando e pensando em quem era esse homem que aparece para mim. Ele realmente só aparece quando estou com algum problema serio, mas ele precisa aparecer como uma sombra ou com aquele olhar ameaçador? Não né... Então ainda acho que ele quer mais algo comigo. Já li que demônios aproximam-se das pessoas nos momentos mais difíceis e desanimadores, mas o que o Leandro falou pode ainda ser verdade já que ele não tem motivos para mentir... Bem, talvez tenha... Ele pode estar apenas brincando comigo. Ele deve ter escutado sobre uma garota louca que vê espíritos... Mas agora não é hora para ficar pensando nisso, eu tenho que enfrentar aquele inferno que chamam de colégio e ver o diabo conhecido como Julieta, para que ao menos eu tenha algum futuro. Me arrumo para a escola. Quando desço as escadas vejo minha irmã.
- Vitoria! Você falou algo sobre mim para aquele garoto? – Pergunto curiosa, pois suspeito que ela tenha falado alguma coisa a ele sobre aquele homem...
- Bem... Sim, mas não foi nada de mais... Só falei que quando você era menor via um homem assustador pela casa e que acabou sendo excluída pelo que você via e falava que via... Eu pedi para ele ser legal com você e ele disse sim... Não acho que ele estava mentindo! – Ela fala calmamente. Pronto, ai esta a minha certeza... Ele estava apenas brincando comigo... Mesmo que minha irmã tenha um sexto sentido para saber a verdade, algumas vezes ela falha. – Algum problema? – Pergunta para mim curiosa.
- Não, só queria saber mesmo... Estou indo agora... Tchau mãe, Tchau Vitoria! – Saio rapidamente de casa. Aiai... E eu achando que ele teria visto algo... Mas ele é igual aos outros... Uma pena.  Ate estava começando a achar ele um cara legal... Que droga!... Tenho que parar de pensar tanta besteira.
Chego ao colégio, adiantada como sempre e subo para a minha sala que fica no segundo andar. Só eu estou aqui agora... Devo ter chegado um pouco cedo de mais. Bem, vou dormir um pouco.
- Ola Rafaela! – Escuto a voz de Leandro e acordo. Ao olhar o vejo entrando na sala com aquela vad... Julieta se esfregando nele. E me encarando com uma fúria que poderia ser sentida mesmo se eu não possuísse esse ‘’dom’’.
- Ola! Tu... Tudo bem? – Respondo gaguejando um pouco, pois o ambiente esta ficando meio hostil. Queria saber por que ele esta falando comigo... Ainda deve querer brincar comigo... Devo ficar atenta.
- Tudo! Eu passei na sua casa hoje... Tipo minha casa fica um pouco depois da sua e eu não queria vim para a escola sozinho...  A gente pode vim e voltar da escola juntos? Já que estamos no mesmo caminho? – Leandro pergunta um pouco envergonhado. O que será que ele quer com isso? Mas ir e vim para a escola não deve mudar muita coisa... É, não faz mal.
- Tudo bem! – Falo voltando meu rosto para meus braços cruzados para tentar voltar a dormir, mas... Existe uma grande hostilidade no ambiente agora... Como um ser humano pode emitir tanto ódio? Ela é uma grande vad... Possessiva.
- Porque você esta falando com ela Leandro? – Julieta pergunta puxando o braço de Leandro. Não consigo dormir, vou ficar olhando a sala.
- Qual é o problema? – Leandro pergunta para Julieta tentando descolá-la de seu braço.
- Eu não ti falei sobre ela? Ela é uma bruxa que vê espíritos e faz bruxarias... Duvido nada que já tenha feito um pacto com o diabo! – Julieta fala para Leandro querendo intimidá-lo. Serio que é isso que falam de mim? Já estava ate contentada com bruxa, mas pacto com o diabo agora? E o que eu ganhei em troca para falarem isso de mim? Eu não sou milionária, e também não sou muito talentosa e muito menos um gênio. Apenas tenho essa maldição. Se eu fizesse algum pacto seria para perder isso, mas não vou vender minha alma por algo assim.
- Wow, serio? – Leandro grita animado. Hã? Que tipo de reação foi essa? – Isso é muito legal... Tirando a parte do pacto é claro... Mas me diga Julieta... – Leandro fala seriamente segurando levemente o queixo de Julieta e aproximando seu rosto ao dela. Eles vão se beijar? Nossa Julieta ganhou de novo... Aquela va... Sempre pegando os novatos e botando todos contra mim. – Isso foi apenas uma invenção sua, certo? Ela não fez pacto algum não é? – Leandro pergunta olhando fixamente Julieta... Estranho... Estou sentindo levemente aquela aura, mas esta somente em volta de Julieta.
- Hã?... Ma... mas... si... sim... Foi apenas uma invenção minha!... – Julieta responde quase que gemendo e tenta aproximar seus lábios aos de Leandro, mas Leandro vira o rosto e ela acerta um beijo em sua bochecha. Ahahaha levou um fora! Tão bom ver isso ao vivo! Mas espera... Por que ele falou aquilo? Ele estava me protegendo? Nam... Que idéia besta, deve ser parte do jogo de sedução dele para com Julieta, mas a cara de tacho dela é impagável.

Dimitre, o loirinho, rico e sádico do colégio entra em sala. Ele se espanta ao ver Leandro no outro lado da sala.
- Quem diria lhe ver aqui! – Dimitre grita e Leandro olha para ele. – Ola Aligos! – Dimitre fala com um sorriso sádico no canto da boca e Leandro corre irritado em direção a Dimitre e o puxa pelo colarinho o levando ate a janela que estava aberta. Sinto aquela mesma aura da primeira vez que me encontrei com Leandro, mas ela esta mais fraca, como se ele a estivesse segurando.  – O que foi? Apenas lhe chamei pelo seu nome... Qual o problema Aligos? – Dimitre fala sorridente. Ele deve saber que isso irrita muito Leandro e continua a fazê-lo, ele deve esta querendo morrer, só pode... Hã? Aquela aura que consome toda a existência cobre toda a sala e Leandro acerta um chute no rosto de Dimitre e o arremessou pela janela... Mas que droga!... Corro para a janela junto com toda a sala e vejo Dimitre em pé e acenando para todos com um grande sorriso lá em baixo... Esse garoto não é normal... Leandro senta na cadeira detrás a minha e fica de olhos fechados. Dimitre sobe novamente para a sala.
- Ei cara! Ai é o meu lugar! – Fala para Leandro. Eu acho que o Leandro quer puxar mais confusão.
- Pode ficar com o meu... Ele é na frente da Julieta... Tudo bem por você? – Leandro fala olhando para Dimitre como se nada tivesse acontecido.
- Tudo bem! – Dimitre responde calmamente e senta-se no lugar de Leandro. Eles já resolveram o mal entendido? Todos ao meu lado estão confusos com essa atitude de ambos... Eu também estou... Eles são velhos amigos que estão acostumados com esse tipo de coisa? Essa é minha única ideia para explicar esse momento calmo depois de alguém ser jogado pela janela... Mas Dimitre nem mesmo se machucou. Ai minha cabeça... Esta doendo de tanto pensar nisso. O professor chega e coloca a sala em ordem, aparentemente todos decidiram o mesmo que eu... Ignorar o acontecido.

- Rafaela! – Leandro me chama no meio da aula. O que ele quer?
- Sim? – Pergunto educadamente, curiosa para saber o que ele quer falar.
- Aula chata não? Apenas cálculos e cálculos. Não irei usá-los na profissão que quero seguir e muito menos irei usar no dia-a-dia. – Leandro fala despreocupadamente, deve estar apenas querendo puxar assunto.
- E qual é a profissão que quer seguir? – Pergunto apenas para continuar a conversa. Não estou acostumada a falar no meio da aula...
- Digamos que quero me tornar alguém poderoso e respeitado, pois quero algo que sei que não poderei ter. – Leandro fala com uma voz entristecida ao termino.
- Espero que consiga... Se eu pudesse fazer alguma coisa... – Eu realmente entendo esse tipo de sentimento, querer tanto algo, mas saber que não posso ter... Gostaria de poder ajudar ao menos.
- É bom ouvir isso! – Leandra fala com um sorriso e emitindo uma harmônica aura. Ele deve ter gostado do que falei... Que bom.
- Leandro e Rafaela... Vocês estão conversando muito e olha... Ainda não copiou nada Leandro... Troque de lugar com o Dimitre e copie a matéria. Não irei permitir um aluno exemplar como você se distrair no meio da aula. – O professor fala olhando para Leandro. Leandro e Dimitre trocam de lugar e o professor volta a dar a aula.
- Iai Rafaela... Senti saudades de você! – Dimitre fala logo após sentar em sua cadeira com seu sorriso de sempre, mas o professor parece não ter notado... Talvez o professor não ligue para o desempenho de Dimitre ou para o meu. 
- Okay! – Falo apenas para não deixá-lo no vácuo, ele deve estar apenas brincando com a minha cara.
- Nossa que fria! Me deixa ate com um aperto no coração! – Dimitre fala com um tom sarcástico em sua voz e apertando seu peito com a mão. – Mas bem, eu nunca falei com você antes... Posso entender essa reação. Mas Rafaela... Você é capaz de ver espíritos, certo? – Pergunta com uma expressão seria. Muito estranho... Dimitre falando seriamente sobre esse assunto... Muito estranho.
- Talvez... O que tem isso? – Pergunto um pouco irritada, pois sei que ele ira tirar sarro com a minha cara.
- Então, você pode ver isso? – Dimitre pergunta fechando os olhos.
- Isso o q... – Vejo uma aura vermelha sair de Dimitre e formar um par de asas... Hã? – Ma... Mas o que é isso? – Pergunto não conseguindo esconder meu espanto.
- Ahahahaha! Então você realmente pode ver isso! Incrível garota... Comecei a me interessar por você! – Dimitre fala com um sorriso em seu rosto, desfazendo as asas em suas costas. Mas que droga ele é? Que droga esta acontecendo com a minha vida... Não estou gostando nada do rumo de acontecimentos... Dimitre é um anjo ou algo assim?
- Pode-se dizer que é mais ou menos isso! – Dimitre fala olhando calmamente para mim. Ele pode ler pensamentos?
- Vo... – Sou interrompida por Dimitre. – Sim, mas a sua apenas consigo ler quando esta em um estado de confusão ou abalada, por isso lhe mostrei minhas asas... Sempre achei estranho não poder ler sua mente com freqüência. – Dimitre sorri calmamente. Essa é a primeira vez que o vejo sorrir dessa forma... É ate estranho vê-lo sorrindo assim. Sinto uma aura de ódio, será que é a Julieta de novo? Ela tem ciúmes de todos que falam comigo é? Hã? A aura esta sendo emitida de Leandro? Eles realmente não devem se dar bem.
- Eu e o Leandro nos conhecemos há muito tempo... Nunca nos damos bem, mas aprendemos a conviver com o tempo, tivemos bons e maus momentos, ate mesmo aprendi e ensinei algumas coisas a ele... Mas foi mais por obrigação. Não se importe muito com detalhes! – Dimitre fala me olhando fixamente. Um calafrio passa por minha espinha e decido virar-me para prestar atenção na aula.
- Mas parece que ele também se interessou por você assim como eu... Tome cuidado, ele é perigoso. Você já deve ter visto do que ele é capaz, certo? – Dimitre fala calmamente. Verdade, ele pode ser muito aterrorizante, mas eu também sinto que Dimitre é perigoso... Por algum motivo sinto uma insegurança em confiar no nele... Mas ele não falou nenhuma mentira. Mas o que ele é? Um anjo? Mas como? O que esta fazendo aqui?... Ele não responde... Deve ter parado de ler minha mente.
- Você é um anjo? – Pergunto curiosa, mas olhando para o professor.
- Obrigado pelo elogio! – Dimitre responde sarcasticamente... Ele esta brincando comigo... – o que você é? – Pergunto seriamente e viro-me para encará-lo olhando para ele nos olhos. Ele se assusta com o meu olhar e logo desvia seu olhar de forma entristecida. – E isso importa? – Responde e em um piscar de olhos ele levanta-se e passa por mim, sem que eu sinta sua presença e passa lentamente pela porta de saída da sala.
- Professor o Dimitre saiu da sala sem pedir de novo! – Rodrigo, um garoto que sempre relata as saídas irregulares de Dimitre da sala... Ate parece que ele é o único que o vê sair... Eu mesma nunca o vi sair ate agora e ele sempre sai da sala todo dia sem pedir a ninguém e não volta mais.

Finalmente chega a hora do intervalo, a hora em que eu fico cochilando na escada do terceiro andar sozinha. Preciso dormir mesmo agora... Muita coisa acontecendo de um dia pro outro... Eu realmente não estou acostumada a isso. Sento-me no meu canto de costume, cruzo meus braços e encosto meu rosto entre eles.
- Rafaela? – A voz de Leandro me faz despertar. Mesmo na hora em que estou quase dormindo... Que mania chata.
- Sim? – Respondo um pouco irritada, pois realmente quero dormir.
- Você fica aqui sozinha todo dia? – Pergunta se sentando ao meu lado.
- Fico! Já estou acostumada, não à problema! – Respondo tentando avançar a conversa e ter meu tão esperado descanso.
- Hum... Importa se eu ficar aqui com você? – Pergunta com um olhar meio que de cachorro pidão... Ta né... Eu realmente não consigo dizer não a alguém que faça essa cara.
- Tudo bem! Mas serio Leandro... O que você quer? Se quiser aproximar-se de mim para tirar alguma brincadeira mais tarde... Por favor, eu lhe imploro... Não faça isso! Eu realmente odeio esse tipo de coisa! – Falo querendo evitar qualquer evento posterior. Leandro demonstra um pouco de surpresa, mas logo sorri.
- Por que acha isso? Não sou esse tipo de pessoa... Só que ser seu amigo! Vi que você estava falando com o Dimitre... Não sei o que ele falou, mas não vá na conversa dele... Ele é perigoso! – Leandro fala extremamente serio. Mas o que aconteceu com esses dois? Os dois falam que o outro é perigoso... Mas ainda sinto que os dois são perigosos... Aiiii minha cabeça...
- Tudo bem... Mas... – Paro de falar virando meu rosto para o lado. Eu iria perguntar sobre como ele sabia que aquele homem estava preocupado comigo e falar sobre as asas de Dimitre, mas acho melhor não.
- O que? – Leandro pergunta curioso.
- Nada não! – Nego, pois ainda não acho uma boa ideia falar sobre isso.
- Não vá me dizer que esta afim do Dimitre! – Leandro fala com um tom de voz de surpresa.
- Mas claro que não é isso! – Afirmo com a voz alta, quase gritando... Serio, de onde ele tirou essa ideia? O sinal toca e voltamos para a sala depois das aulas quando Leandro e eu estávamos saindo do colégio, uma limusine para em frente ao colégio e dela sai uma elegante e bela mulher.
- Ola Leandro, eu vim lhe buscar! – A mulher que sai da limusine afirma.
- Tia... A senhora poderia levar a Rafaela para a casa dela? Ela mora um pouco antes da nossa casa e eu falei que iria para casa com ela... Poderia ser? – Leandro pergunta para a mulher. Essa é a tia dele? E numa limusine... Ela deve ser uma pessoa importante.
- Hum... Ola, Rafaela... Meu nome é Lucindra e eu sou a tia desse garoto problemático... Você aceita a carona? – A mulher pergunta para mim. Mas é claro, sempre quis andar de limusine mesmo, não deve doer...

- Sim, tudo bem! – Afirmo com um grande sorriso em meu rosto. Estranhamente após entrarmos no carro ninguém abriu a boca para falar nada, ate o momento em que estávamos passando na frente da minha casa e Leandro pediu para o chofer parar. Desço, agradeço e me despeço. Chegando em casa, me jogo no sofá e lá mesmo durmo. 

Continua...
Escrito por Luan

Gostaram? Caso tenham alguma critica ou algo que deixei passar sem perceber, sinta-se a vontade para expressar suas opiniões. ~Luan

Miíase

CONTEÚDO NÃO RECOMENDADO PARA QUEM TEM ESTÔMAGO FRACO.

Um verme que se alimenta de carne viva humana. Às vezes da carne de cadáveres. Tudo começa com uma ferida, pode ser tão pequena quanto uma mordida de um carrapato, não importa, é tudo que a Cochliomyia hominivorax precisa para colocar alguns ovos. 

Pouca coisa, algo como 500 ovinhos. Assim que eles se sentirem quentinhos e confortáveis na sua carne, eles começam a comê-la. Se ninguém incomodá-los, eles vão cavando até ver a luz do dia — do outro lado. Se alguém os incomodar, eles ficam com mais pressa.

Larva de mosca.

E se a mosquinha não encontrar nenhum ferimento onde colocar os ovinhos, não tem problema, ela vai atacar olhos, boca, nariz, olhos e ouvidos. Eu falei ouvido? Miíase auricular não é uma coisa que vai te deformar, mas simplesmente significa que os vermes estão comendo o teu ouvido, e só vão parar quando chegarem no outro lado, comendo o teu cérebro no meio do caminho.

Resumindo: Sim você estará sendo devorado vivo!

O mistério da garota que chora lágrimas de sangue

A garota chilena Yaritza Oliva de 20 anos está vivendo um pesadelo em sua vida por chorar lágrimas de sangue, e até agora ninguém foi capaz de explicar a sua condição misteriosa.


Yaritza notou que lágrimas de sangue escorriam de seus olhos cerca de duas semanas atrás, mas devido situação financeira de sua família ela não pode procurar qualquer ajuda profissional. O único oftalmologista que atende no hospital local em Purranque alguns dias por semana, tem tantos pacientes agendados que não não pode atendê-la para uma consulta. Ela foi analisada por um médico profissional apenas quando foi transferida para o hospital de Puerto Montt, onde os médicos ficaram perplexos por sua condição, mas só puderam receitar um colírio para a sensação de queimação que ela sente quando o sangue se derrama de seus olhos

Edificio Joelma - Linha Direta Especial

Lembra do programa Linha Direta?

Era um programa da Rede Globo, exibido nas noites de quinta-feira entre 1990 e 2007. O programa dedicava-se a apresentar crimes que aconteceram pelo Brasil e cujos autores estariam foragidos da justiça.

Bom, fato é que havia o Linha Direta Especial, que tratava de mistérios em casos que nunca foram completamente desvendados, ou que atraiam as pessoas pelas "coisas inexplicáveis" que ocorriam nos mesmos. O primeiro que trago pra vocês é o do famoso assombrado: Edifício Joelma.

Só pra deixar em registro: Não gosto muito da Globo, mas confesso que na década de 90 tinha uma das melhores programações. E eu morria de medo desses de mistérios e assombrações, Ufo... O.o

Mesmo assim adorava assistir xD



Post Relacionado: Enigma do Edíficio Joelma

Shojo


Shojo - 猩 々ou 猩猩 - são espíritos do mar, facilmente identificados devido à sua pele rosada e cabelo vermelho. Dizem que são muito parecidos com macacos (na verdade a palavra Shojo significa orangotango em japonês), existe a crença de que essa espécie de macaco surgiu ou evoluiu a partir do Shojo ou são uma forma de sua manifestação. Também são conhecidos por suas formas irregulares e sua grande paixão por saquê, do qual podem tomar enormes quantidades. Diz-se que a sua cor avermelhada é devido ao excesso deste licor, bem como o caráter simpático e inofensivo.

A mulher que deu a luz a um bebê de pedra

Em 1955, em uma pequena vila nos arredores de Casablanca, Marrocos, Zahra Aboutalib entrou em trabalho de parto. Quarenta e oito horas depois, o bebê ainda estava por nascer. Zahra, então, foi levada às pressas para o hospital, para a realização de uma cesariana. No entanto, depois de assistir à uma jovem mulher morrer em agonia na mesa de operação, ela virou-se e fugiu em pânico, convencida de que sofreria o mesmo destino.

Seguiram-se dias de dores excruciantes, então, de repente, as dores  cessaram. Zahra acreditava no mito local do "bebê adormecido" e esperava que o bebê nascesse em uma data posterior. O mito, afirma que um bebê pode permanecer dormindo  no útero da mãe por magia, e, eventualmente, nascer após o termo de uma gravidez normal.

Isso nunca aconteceu e muitas décadas se passaram - tempo durante o qual Zahra adotou três crianças e se tornou avó. Quando ela tinha 75 anos, as dores agonizantes voltaram, mas vários médicos não conseguiram descobrir qual a causa do problema. Em seguida, o Dr. Taibi Quazzani, notando o estômago inchado de Zahra, diagnosticou um tumor de ovário e pediu exames mais detalhados, entre eles, um ultrassom.

Brincando com os espíritos

Recebi um e-mail da equipe  TV Mundo Maior (Que por sinal eu não conhecia) informando que o documentário Mundo Maior Repórter de outubro aborda os contatos e brincadeiras espirituais: O jogo do copo e do compasso, os perigos de se brincar com os espíritos, os lugares mal-assombrados da cidade de São Paulo e filmes de terror que tiveram consequências assustadoras para os envolvidos na produção.

Também mostram o que é transcomunicação instrumental, uma forma de se comunicar com espíritos e extraterrestres por meio da tecnologia.

A equipe deles foi também até a cidade de Uberaba para conversar com Carlos Baccelli e mostrar como a mediunidade, usada de forma séria, ajuda e traz conforto para muitas pessoas por meio da psicografia.

E como o MS tem tudo haver com o documentário, "aká" está ele xD

Você confere tudo isso e muito mais no vídeo abaixo:
Realmente vale à pena ver.


Obs: O objetivo em compartilhar o conteúdo é: ampliar conhecimentos.

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8 pesadelos mais comuns e o que podem representar

Pesadelos, como entendê-los? Dizem que se tem pesadelos quando o corpo não está bem ou quando algo está nos atormentando. A verdade sobre eles é que, como parte dos sonhos, as coisas podem não necessariamente aparentar o que realmente são. Um pesadelo com acidente de carro não significa que se deva ter medo de um acidente na vida real.

Lembre-se: pesadelos, assim como os sonhos bons, são extremamente simbólicos e refletem certos aspectos da vida cotidiana ou a expressão de um sentimento pessoal sobre algum evento que está por vir.

Saiba quais são os pesadelos mais comuns e o que podem significar:

1. Perdido ou encurralado


De todos os pesadelos, esse provavelmente é um dos mais simples a serem analisados. Se você sonha que está perdido ou encurralado é porque possivelmente você esteja se sentindo assim na vida real. Há várias situações que podem nos deixar desnorteados como, por exemplo, quando estamos sendo submetidos à muita pressão. Esse tipo de pesadelo é um aviso sobre suas preocupações internas e que devem ser resolvidas.


Novidades

Bom diaaaaaaaaa!

Estou aqui para falar das novidades que vão acontecer aqui no blog.


Bom, a votação de postagem GORE está ganhando, então logo logo teremos o marcador: MS GORE. O título dessa postagem estará acompanhada de um +18. Se você votou não, e não gosta desse tipo de conteúdo apenas ignore e não abra a page, ok?

Também, ainda, essa semana estarei iniciando postagens com conteúdo Nauseabundo - Que causa náuseas; nauseante, nauseoso. Nojento, asqueroso, repugnante, repulsivo - serão coisinhas simples que adoro ver: Larvas de varejeiras sendo removidas, cravos e tumores gifantes sendo espremidos... *o* Esse tipo de post será a base de imagens e vídeos e claro informação. Quem me conhece sabe que adoro ver essas coisas (nem me pergunte porque xD), fico com uma vontade imensa de espremer e tals...

E assim como disse antes: SE NÃO GOSTA, POR FAVOR, NÃO VEJA.

Continuarei postando os temas já abordados pelo MS.

Se você tiver alguma dica que queira compartilhar é só enviar pro medosensitivo@ymail.com


Espaço de comentários também aberto a sugestões :)

Bakeneko e Nekomata

Os gatos chegaram ao Japão no período Nara, para serem usados como caçadores para acabar com a praga que atacava a cidade, os ratos. Como o tempo a praga foi controlada e os gatos se tornaram lindos animais de estimação.

E logo começaram a surgir lendas sobre esses gatos, lendas que contavam que os gatos assumiam formas assustadoras.

Diziam que quando o gato chegava a uma idade avançada, mais ou menos 13 anos, ou ficava muito gordo ou de repente a cauda começasse a crescer e ficasse bifurcada (com duas pontas), o animalzinho estava se transformando num monstro chamado Neko-Mata. Esse monstruoso felino não é tão grande quando o Bake-Neko, mas pode chegar a medir até um metro e meio sem contar a cauda.
   
O Neko-Mata pode se apoiar apenas nas patas traseiras e também sentar sobre elas. Acredita-se que ele tem o poder de manipular os mortos como se fossem marionetes e de vez em quando até dançando com eles. Essa habilidade de manipular os mortos é tida como a mais terrível do Neko-Mata pois ele os manda para dentro das casas para aterrorizar as famílias durante a noite.

OVNI flagrado nos céus da Rússia

Os moradores de Kurgan e Ekaterinburgo estão intrigados com um objeto voador que foi visto e filmado cruzando os céus das cidades no entardecer do domingo, dia 13. O fato gerou o disparo imediato do alarme de queda de meteorito, o que aumentou a tensão entre os habitantes locais.

As imagens mostram um Objeto Voador Não Identificado (OVNI), justamente por ainda não ter sido classificado, cruzando os céus, se transformando em um ponto de luz e se dissolvendo.

A cena lembrou a queda do meteorito de Chelyabinsk, em fevereiro. Naquela oportunidade, o estrondo causado pelo corpo celeste causou muitos estragos na região, sobretudo quebrando janelas e vitrines


Fonte: Arquivo Misterioso

Vulto em minha casa

Todas as pessoas ja viram algum vulto quando se viram rapidamente, meio distraido não é mesmo? Meio que é uma ilusão de ótica, mas se duas pessoas veem o mesmo vulto? Não seria ilusão não é mesmo?

Dias desses em uma roda de amigos na qual falavamos sobre o assunto experiencias sobrenaturais e cagassos causados pelo medo kkk me lembrei de uma passagem que se ocorreu na decada de 90 e que estava esquecida por mim.


Eu devia ter uns 11, 12 anos e era até certa forma comum ver algum vulto ou outro a se virar, achava que era coisa da minha cabeça e nunca me preocupei muito.

Árvore Celta

As árvores, os bosques, a natureza foram os símbolos da vida e da proteção na astrologia celta, dos monges da Grã Bretanha, Irlanda e Gália, e ao redor disto foi desenvolvida a sua cultura.

Os sacerdotes druidas, inspirados na magia das árvores dos bosques, interligaram as pessoas aos espíritos protetores das árvores e as fases da lua. Não era baseado na passagem da lua pelos signos, mas na característica de cada fase lunar que estava mais forte naquela árvore específica. Do mesmo modo que deram um significado a cada fase da lua, deram um novo significado também a cada árvore e o atribuíram a cada lua segundo suas propriedades mágicas. 

Dentro da tradição espiritual e mística celta, os bosques funcionavam como verdadeiras catedrais e templos naturais nos que realizavam suas festas, rituais e cerimônias. Para esse povo as árvores eram a  fonte da sobrevivência - dava os frutos, o abrigo e o combustível para cozinhar e aquecer. Sem as árvores seria muito difícil viver.

Eles reconheciam o poder dos Deuses em cada árvore e assim o consagravam a Ele. No Séc. V quando São Patrício foi a Grã Bretanha com a intenção de cristianizar a região, mandou derrubar as árvores porque sabia do reconhecimento delas como lugar de meditação e espiritualidade.

Fenomeno solar no norte do Parana - ATUALIZADO


Depois de um tempo sumido da blogosfera resolvi dar o ar de minha graça , peço desculpas para  Ladydias , para os leitores e tambem para os leitores la do OMR pelo sumiço .Precisava dar uma espairecida pois ja estava de saco cheio de ser blogueiro e resolvi fazer esse breve recesso .

E volto trazendo um fenomeno natural que ocorreu ontem 11/12 aqui na região de Londrina no Parana . Um fenomeno solar natural chamado chamado halo solar ( tambem existe o halo lunar e é lindo).

Para que seja formado, é necessário céu com nuvens altas, onde a temperatura chega a 40ºC ou 30ºC negativos, segundo a agência meteorológica Climatempo. Nelas, pequenos cristais de gelo funcionam como prismas que permitem a refração da luz solar, que é então separada nas diferentes cores.

Projeto: Demoniac Personality. Por que Nunca Responde? Cap. 2

Saio de perto dele e vou para minha casa. Chego a minha casa e explico para minha mãe sobre o que aconteceu na escola e ela irritada pega o telefone e liga para o diretor e começa a tagarelar sobre o que teria acontecido, falando sobre a provocação que a garota me fez, sobre limites humanos e sobre o ocorrido... Subo para o meu quarto, tiro a blusa do garoto do parque e deito em minha cama. Aahh, que dia cansativo. Quase fui abusada, nocauteei o meu professor, bati na maldita da Julieta e conheci um garoto estranho... Serio, como alguém pode fazer tudo aquilo com um sorriso imenso e depois mostrar preocupação? Ele deve ser bipolar, só pode! Tomo banho e desço para a cozinha para almoçar.


- Rafaela! Falei com o diretor e ele falou que anularia a sua suspensão, mas recomendou que amanhã ficasse em casa para recuperar-se do que aconteceu! – Fala minha mãe pondo a comida na mesa.
Que bom, é bife, farofa e baião... Humm, meu prato preferido! Sento-me para comer e depois volto para o meu quarto e passo o resto do dia dormindo. Acordo no meio da noite às 3 horas em ponto. Fico assustada, pois sou um pouco supersticiosa, e esse horário é conhecido como a hora do diabo, mas não ligo muito para isso e desço para beber água. Chegando à cozinha escuto sussurros. Algo esta aqui... Mas... Será? Será que é ele novamente? Olho ao redor, mas esta tudo muito escuro, meu coração começa a acelerar e o ruído se mantém em uma mesma área, logo ao lado da mesa. Meus olhos começam a se acostumar com a luminosidade, quase tudo esta visível agora, mas existe uma sombra perto da mesa... Meu coração começa a bater em uma velocidade sufocante, minha respiração se torna pesada e ofegante... Estou com muito medo... A sombra puxa uma cadeira e senta-se depois bate levemente a cadeira ao lado como se quisesse que eu me sentasse ao seu lado... Não mesmo!

- Mãeeee! – Falo tremulamente e com tom de choro, mas minha mãe não escutou. A sombra levanta-se da cadeira e começa a vir em minha direção. – Mããããeeee! – Grito com toda a força que tenho e com lagrimas em meus olhos. Minha mãe desce correndo as escadas e acende a luz perguntando o que estava acontecendo. Meu coração para por um segundo... As luzes iluminam o ser antes sombra e mostra um homem alto, forte e com um olhar assustador... É ele... Por quê? Porque ele voltou? Lagrimas começam a sair descontroladamente de meus olhos, meu corpo inteiro treme e caio de joelhos...

- Por quê? – Grito para o homem que agora para de se mover. – Por que você continua aqui? Quem é você? O que quer? E porque nunca responde? Responda a mim apenas essa vez... – O homem permanece imóvel e apenas me olha fixamente. Minha mãe segura um crucifixo e aponta para ele. Ela recita uma oração e ele lentamente desaparece. Não entendo o porquê de eu ter sempre a mesma reação quando o vejo, sempre lagrimas saem de meus olhos sem que eu consiga perceber e quando percebo já estou aos prantos... Depois minha mãe me acalma me oferecendo um copo com água e eu volto para o meu quarto e vou dormir.

Acordo às 11 horas... Como é bom ter um dia inteiro de folga! Apesar do que aconteceu essa madrugada nada pode abalar minha tranqüilidade. Tomo banho vou para a sala assistir alguns filmes de ação que minha irmã alugou.

- Cheguei! – Escuto minha irmã. Ela vem ate mim, olha para a televisão. – Nam... Tu nem me espera para assistir os filmes... Mas... Ei, o que você esta fazendo aqui? Não deferia estar na escola? – Fala me encarando.
- Eu estou tendo meu dia de folga assim como o diretor pediu! Então silencio, estou querendo assistir ao filme! – Falou tentando irritá-la, ela odeia quando falam com ela dessa forma... Hehe.
- Mãe! A Rafaela foi suspensa? – Vitoria pergunta a minha mãe que estava sentada ao meu lado.
- Quase isso... Venha comigo... Eu irei lhe explicar! – Minha mãe levanta e leva minha irmã para o andar de baixo. Ela deve falar sobre o que aconteceu no colégio e sobre aquilo... Mas nem ligo mais...
- Há, esqueci de te dizer Rafaela... Aqueles homens foram presos! E não vão sair tão sedo da cadeia! Pode ficar tranqüila! – Minha mãe subindo as escadas fala para mim. Ela tem amigos policiais, por isso sei que é verdade e não é apenas para me fazer relaxar... Mas sabe, nem ligo mais.
- Que bom! – Falo sem desviar o olhar da tela.

Depois do filme almocei e agora sinto uma vontade de comer o pastel da cantina lá perto da escola... Vou lá. Aviso a minha mãe e ela e minha irmã insistem em quer ir comigo, mas nego. Não sou nenhuma criancinha. Passando pela praça, lembro do acontecido. Muito desconfortável lembrar-me disso, e muito mais se lembrar daquela aura... Será que era mesmo aquele garoto o dono dela? Não sei e também não quero saber... Nunca mais o verei mesmo!

Chego à lanchonete.
- Um de queijo com frango, por favor! – Peço para a senhora que cuida da lanchonete.
- Tudo bem, espere um pouco garotinha! – A senhora fala educadamente. Mas serio, eu não sou uma garotinha...

Escuto a gargalhada da Julieta e de suas ‘’subalternas’’, maldição! Não acredito que logo hoje elas vão experimentar o pastel daqui! Olho para o lado e vejo Julieta se esfregando no braço de um garoto, não consigo ver seu rosto, pois esta de costas para mim, mas sinto que não é um conhecido da minha classe, pode ser um aluno transferido, pois esta usando a farda do meu colégio e também Julieta é conhecida por ficar com todos os novatos. Aquela v... Eles se despedem, coloco os braços sobre o balcão e deito meu rosto entre eles. Relaxada, pois aquela v... Não iria comer aqui.

- Qual o seu pedido garoto? – A senhora pergunta ao garoto que estava com elas e que sentou ao meu lado no balcão.
- O meu preferido: Pastel de queijo com frango, por favor! – O garoto responde com uma voz energética. Mas espera... Eu conheço essa voz, mas de onde será? E ele também gosta bastante desse sabor assim como eu... Mas eu realmente sinto que conheço essa pessoa. Viro-me para ver quem era o garoto e vejo-o... O garoto da praça... Serio? Ele olha para mim.
- A ola garota! Tudo bem? – Pergunta sorridente.
- Sim, e com você? – Respondo educadamente, tentando esconder meu espanto ao vê-lo.
- Estou bem! Mas... Pode me devolver minha camisa? Ela é minha preferida e eu a usei para ir fazer um teste para a minha nova escola! É algo como um item de sorte para mim... Poderia devolvê-la hoje? – 
Pergunta mostrando sinais de timidez.
- Camisa? Há sim, claro... – Respondo assustada, me lembrando daquele sorriso e momento.
- Ainda esta assustada, certo? Não se preocupe, não irei fazer nada de mal! – Responde entristecido, parece já ter sofrido com esse tipo de coisa, assustar as pessoas sem querer e acabar sendo excluído...
- Não, que nada! Tudo bem! Vamos só terminar de lanchar e eu te levo ate a minha casa e lhe devolvo sua camisa... Okay?- Termino de falar sorrindo, para tentar animá-lo.

- Ok! – Responde sorrindo de volta.
- Prontinho. Um pastel de queijo com frango! – Levanto a mão para pega-lo e ele faz o mesmo nossas mãos se tocam e imagens começam a passar por minha mente. São como se estivesse vivendo isso... Estou sentada em um trono de pedra e milhares de seres ajoelhados para mim. Agora eu estou tranquilamente andando pela rua e sou empurrada por um policial correndo atrás de um bandido. Agora estou montada em um cavalo e marchando com milhares de soldados em uma direção. Mudou novamente, agora estou abrindo uma porta e dentro vejo... Corpos... Três corpos... Completamente dilacerados. Lagrimas caem de meus olhos... Não consigo acreditar em tal imagem... Meu coração começa a sentir um forte aperto... E entro lentamente na casa com a minha mão cobrindo minha boca. Mudou mais uma vez... Agora estou encarando um ser alado... Parece um anjo, e o exercito que antes estava atrás de mim esta completamente destruído. O anjo começa a jogar lanças de luz em meu corpo, não consigo me mover, a dor em meu corpo é imensa... Depois ele desce do céu e crava sua espada em meu peito, logo após isso enfia sua mão em minha barriga e arranca uma espécie de energia... Uma bola brilhante... ARGH... Meu corpo dói tanto! Agora voltou para a casa... Estou vendo a minha frente uma criatura negra e alta, possuindo dois pás de chifres... Eu grito: ‘’Demônio! Foi você que fez isso aos meus pais?  Porque fez isso? Leve-me e traga-os de volta... É um demônio certo? Aceite esse pacto!’’, mas o ser começa a se desfazer em luz e aquele anjo que antes me apunhalou aparece falando: ‘’Não sou um demônio! Seus pais mereceram o castigo que lhes dei! E não aceitarei tal pacto! Você parece ter uma grande resistência para energias demoníacas... Tome isso!’’ o anjo abre a mão e dela sai aquela bola de energia que teria arrancado de mim antes, ao tocar em minha pele sinto todo o meu corpo queimar... Uma dor... Tão intensa! E repentinamente milhares de imagens passam rapidamente pela minha mente e o anjo some. Depois caio de joelhos ao chão e grito com uma voz parecida a de um demônio e um humano ao mesmo tempo: ‘’Maldito arcanjo! Maldito seja Miguel... Irei ter minha vingança!’’. Depois disso volta a mim e fico muito assustada... Estou me tremendo... O que foi isso?
- Hã? O que foi? Eu dou choque agora? – O garoto pergunta espantado com minha reação ao tocá-lo.
- Não, desculpe... Esse é o seu certo? Eu espero o próximo! – Respondo tentando disfarçar a minha reação.
- Tudo bem, eu cheguei depois! Só não achei que pediríamos o mesmo sabor! – Fala sorridente me oferecendo o pastel.
- Ok! – Falo pegando o pastel e o mordendo.

Depois de termos merendado eu o levo ate minha casa e co caminho conversamos um pouco. Seu nome é Leandro, tem 16 anos assim como eu, é um estudante transferido, ele vive com a tia e ela viaja muito, por isso muda bastante de escola e nunca passa um ano inteiro em uma única escola, por sorte, segundo o que disse, ele é uma pessoa muito inteligente e consegue manter a sua media 10 mesmo com as mudanças de escola. Media 10... Ele deve ser um gênio se isso for verdade.

Chegando em casa peço para ele espera na porta, pois iria buscar a sua camisa. Subo para o meu quarto e quando desço e vejo-o sentado na sala de baixo conversando com a minha irmã.
- O que você esta fazendo aqui dentro? Não pedi para ficar lá fora? – Pergunto me aproximando a eles.
- Ora mais... Quer que o menino te espere lá fora? Quer dizer que esse é o seu salvador? – Minha irmã pergunta demonstrando sua personalidade intrometida de sempre.
- Pode-se dizer isso... Mas já esta na hora dele ir! – Termino de falar entregando a camisa dele em suas mãos. E o levo ate a porta.
- Bem, é isso, você já tem o que queria. Então tchau! – Falo o tchau com um grande sorriso. Espero que ele não ache que estou querendo que ele vá embora rápido, mesmo que seja isso que eu queira!
- Tchau! Mas deixa eu ti falar uma coisa? – Ele pergunta olhando para dentro da minha casa. Com certeza, vai perguntar algo sobre minha irmã... Ele dever ter ficado afim dela, duvido nada. Ela é bonita, legal e charmosa... Ao menos é isso que a maioria dos garotos pensam dela... Mas para mim, ele é apenas mais uma intrometida.
- Não tenha medo dele! Ele apenas estava preocupado com você! Não se preocupe! – Ele fala com um pequeno sorriso no rosto... Como?... Como ele sabe disso? Como ele sabe ‘’dele’’?... Como? - É isso. Ate amanha na escola! Tchau! – Fala sorridente e virando as costas seguindo o seu caminho. Tentei chamá-lo para perguntar de como ele sabia disso, mas me faltou a voz, tentei esticar meus braços para segura-lo, mas logo perdi as forças e comecei a chorar, mais uma fez lagrimas saiam descontroladamente de meus olhos... Fecho a porta e tento me controlar.
- O que foi irmã? Aconteceu algo com vocês? Ele te falou algo? – Vitoria pergunta preocupada.
- Si... Sim... mas... Nã... Fo... Nada... de... de mais! – Falo enquanto tento controlar meu choro e subo correndo as escadas e me jogo na minha cama... Como ele poderia saber
Continua?...
Escrito por: Luan

Poxa, ninguém comentou a minha ultima postagem :( ... Mas espero que tenham gostado e comentem o que acharam dessa e caso queiram podem dizer o que acharam da outra... Obrigado pela leitura! ~Luan