Sangue de Anjo: O Poder de um Sangue-Puro


Então o rei fez a inesperada decisão de ter um filho com sua filha, que nesse momento estava sendo possuída pelo anjo. Logo após o nascimento desse filho o rei selou a sua alma na linhagem que viria desse garoto, e após sua morte esperaria ate o momento em que um usuário perfeito para a sua alma nascesse. Com o nascimento desse garoto ele poderia ter a imortalidade, sabedoria e poder que tanto ansiava ter de uma só vez

Atualmente

Apolo e Leonardo correm rapidamente em direção aos lobisomens da direita e esquerda, distraídos não percebem Leonardo aproximando-se do da esquerda e Apolo ao da direita, acertados na mandíbula inferior com dois socos de direita e esquerda, os dois lobisomens vão ao chão voltando a sua forma humana. Os lobos que estavam ao redor correm junto com o quarto lobisomem que some na escuridão do parque.
- Nossa... Não achava que eles fossem desistir tão cedo... – Leonardo fala olhando sorridente para Apolo.
- Realmente, de alguma forma isso me deixa entristecido... Eu sempre gostei de lobisomens e eles correrem assim tão facilmente, foi uma decepção! – Apolo fala aproximando-se de Leonardo.
- Mas fala ai... O que você é? Não é muito comum ver pessoas com asas... – Leonardo pergunta encarando Apolo.
- Asas? E por falar nisso, também não é muito comum uma pessoa de olhos vermelhos cabelos brancos e sendo perseguida por lobisomens... O que diabos seria você? – Apolo termina de falar apontando a sua mão esquerda para Leonardo.

Leonardo voltando a ficar com cabelos negros. – Bem, somos criaturas estranhas não acha? Eu me meti nisso de uma forma muito estran... – Leonardo é interrompido por um corpo que cai do céu entre os dois. Ao olharem percebem que é metade de um lobisomem ainda transformado, mas morto. Leonardo fica assustado, pois seja lá o que tenha feito isso com o lobisomem tinha tanta velocidade e poder que nem mesmo permitiu que esse lobisomem pudesse desfazer sua transformação, isso era realmente algo extremo para Leonardo, já que sabia que quando um lobisomem morre, ele deve voltar a sua forma humana a menos que seja morto por um individuo que poderia ser comparado a um deus. E apenas conhecia um tipo de seres que poderiam ter algum motivo para estar ali naquele momento e que ousariam fazer tal coisa... Os imortais... Os sangues puros.


-Ola garotos... Estou envergonhado pela covarde atitude de meu subalterno! – Fala um homem com cabelos negros, olhos sombrios, profundos e sem alma, possuindo um cavanhaque, e jogando um lobo dilacerado a sua frente, anda lentamente em direção aos dois. – Mas mesmo assim, não posso permitir que continue vivo! – Termina de falar emanando uma aura feroz.
-Que pena velho... Mas eu também estou aqui... Acha que pode nos vencer? – Grita Apolo, irritado, pois aquela autoridade lembrava a cena de sua perda para Ricardo.
Leonardo pressiona os músculos e volta a ficar com cabelos brancos. – Silencio... Ele é muito mais forte que aqueles outros... Se quiser lutar com um lobisomem de verdade, essa é a sua chance! – Leonardo afirma assustado e adquirindo garras e uma pelagem branca sobre seu corpo.

Apolo corre com um sorriso convencido em direção ao homem misterioso, mas ao acertar com o punho direito a barriga do homem com toda a sua força é surpreendido, pois o homem não esboça sequer uma reação. Leonardo transformando-se em um lobisomem grande e branco pula para cima do homem e tenta o acertar com um soco de direita, mas o homem em um movimento rápido segura a mão de Leonardo, acerta um soco de esquerda no rosto de Apolo o jogando contra as arvores e joga Leonardo para cima, em seguida pula em direção a Leonardo e logo após passar por ele nos ares o acerta um soco na barriga o fazendo chocar-se rapidamente contra o solo e depois rapidamente cai sobre Leonardo com outro soco de direita, criando uma pequena cratera no chão.

A poeira espalha-se. O homem lentamente levanta-se falando – Meu nome é Astar! Sou um nobre sangue puro, fui enviado aqui para matar essa criatura imunda que nasceu, pois representa ameaça a nós nobres... Mas... Não vejo onde essa descrição se encaixa. – A poeira abaixa e torna-se visível Leonardo na forma completamente ensanguentado ao centro da cratera. – Já que esse garoto desmaiou tão fácil, nem ao menos consegue dominar seu poder lobisomem... Tch... Lixo!- Chuta Leonardo para frente.

Apolo levanta-se e ao ver aquela cena fica paralisado, pois sabia que a criatura que estava a sua frente era muito superior a ele e a qualquer um que teria visto antes. O sentimento de incapacidade dominou Apolo. Ate que repentinamente Astar é jogado contra uma arvore, por uma mulher branca, de cabelos longos e negros, olhos castanhos claros com um olhar preocupado. Essa é Mary, conhecida de Leonardo. Aparecendo praticamente ‘’do nada’’ ao ver de Apolo, mas não durou muito tempo, Astar levanta-se e em fúria joga Mary contra uma pequena construção lá presente com um empurrão. Mary atravessa a parede e é espetada por vários ferros que lá se encontravam, perfurada no estomago, braço esquerdo, na cocha direita e no peito esquerdo, Mary permanece morbidamente imóvel. Apolo entra em choque, o teor daquela cena era demais para qualquer ser vivo, alem de ver o seu irmão sendo estraçalhado e sendo dado como desaparecido ele teria que ver aquela garota e o aquele garoto de cabelos brancos sendo mortos? E apenas esperar pelo momento de sua morte? Pensou pelo pouco tempo que teve, ate Astar dirigir-se lentamente em sua direção.
- Serei sincero... Não sei bem o que você é! Sua aura lembra-me um anjo, mas a intensidade de sua presença lembra-me um demônio, já a seu corpo é humano... Não, não existe nada de demônio em você! Um humano meio anjo? Lembro-me de ter visto alguns em meu tempo de vida... Mas você é diferente... Você é fraco!- Astar segura com sua mão esquerda à garganta de Apolo, o levantando. – Sinceramente, lhe matar agora é um grande desperdício... Mas o que posso fazer? – Astar leva sua mão direita a seu queixo e começa a encarar Apolo. Apolo completamente assustado, impossibilitado de qualquer atitude, pois seu corpo estava recusando-se a realizar qualquer tipo de movimento. Apolo encara Astar apenas esperando seu momento de morte. – Já sei... Agora que percebo você realmente tem um grande potencial... Que tal se eu desperta-lo? E depois matá-lo? Seria justo, não seria? – Astar sorrir e leva sua mão direita ao peito esquerdo de Apolo. Atravessando rapidamente sua mão ao peito de Apolo Astar arranca seu coração ainda pulsando, sangue jorra sobre Apolo, de sua boca começa a sair sangue, a dor é quase insuportável, mas por algum motivo... Não morria, Apolo vê seu coração na mão direita ensanguentada de Astar, sentia a dor, sentia o buraco deixado por Astar em seu peito, mas por algum motivo não morria... Apolo entra em pânico e em meio a agonia de Apolo, Astar recomeça a falar jogando Apolo ao chão. – Simples... Deve esta se perguntando o porque de não morrer... Certo? Bem, você pode estar achando que é por causa do seu lado ‘’angelical’’, mas não é! Eu tenho uma habilidade em especial que me permite fazer isso... Não se preocupe, você não ira morrer aqui... Bem, é isso que eu espero... Antes de mais nada... Pense em um motivo para viver... Vamos! – Astar aperta o coração de Apolo ate que o mesmo seja esmagado – Rápido!- Grita Astar.

Nesse momento Apolo sente sua vida esvaindo-se. Sua dor sumiu, uma sentimento de harmonia começou a surgir em Apolo, mas Apolo sabia que caso se rendesse a esse sentimento, seria submetido a morte... Apolo não queria isso, mas não conseguia achar algo para se fixar a esse mundo, começa a pensar na promessa que o anjo com asas vermelhas o fez prometer, mas não era suficiente, afinal quem iria se preocupar em manter uma promessa feita a pessoa que matou cruelmente o seu irmão mais velho? Começou a pensar em seus amigos e família, sua mãe, seu pai, Carlos, a vontade de bater no Ricardo ate não aquentar mais ficar de pé, mas algo estava faltando... O que seria? Apolo se perguntou... Que tipo de coisa seria capaz de me manter aqui?... Luciana... Nunca tive uma chance com ela, eu acho... E se tive, devo ter estragado tudo, como sempre faço com tudo... Mas porque estou com tanta vontade de me manter nesse mundo agora? Perguntou-se a beira da morte, quando sua consciência já estava ao fim.


Astar entristece, pois achava que Apolo seria capaz de voltar da morte e daria um pouco de diversão para si, mas ao ver que Apolo não esboçava nenhum tipo de lutar ou resistência contra a morte, vira-se e segue em direção a cratera onde se encontrava Leonardo. Chegando a cratera vê Leonardo ainda desmaiado. O segura pelo pescoço com sua mão direita e o levanta. Com um leve movimento de sua mão direita, quebra o pescoço de Leonardo e espera calmamente que o coração de Leonardo parasse completamente de bater. Quando o ultimo batimento pode ser escutado por sua sensível audição canina, Astar joga Leonardo onde estava a metade do corpo do lobisomem morto. Dirigi-se para o lugar onde jazia o corpo de Mary, ao chegar ao local encontra Mary em seu estado mórbido. Astar toca suavemente o rosto da jovem e linda mulher e é surpreendido por um soco de esquerda que Mary acerta em seu queixo o lançando para onde estava o corpo ainda sem vida de Apolo. Mary retira todos os ferros que estavam em seu corpo e cai de joelhos ao chão ao ver Leonardo deitado no chão de costas para o céu e não escutar nenhum batimento de seu coração. Corre rapidamente para onde estava Leonardo, torcendo para que sua audição aguçada estivesse falhando naquele momento, mesmo que nunca em sua vida falhou uma única fez, mas para seu desespero, não havia erro, Leonardo esta agora... Morto!... Astar levanta-se e segue lentamente em direção a Mary que agora estava abraçada com Leonardo, gritando e chorando.

Continua...
Escrito por: Luan


Iaê! Estou indo bem =_=''? Gostaria de saber sua opinião sobre a estoria... Agradeço de ante-mão a quem comentar e ate a próxima ~Luan

Um comentário:

  1. Muito interessante essa história! Por favor, continue escrevendo-a e parabéns, abro todos os dias o blog para ver se já foi postada a continuação. ^^

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