Visita Noturna

Acho que era em torno de 3:00 da manhã, acordei num susto e me deparei com algo que só via em meus pesadelos: uma criatura de face esbranquiçada como a de um cadáver! Isso me gelou a espinha. Tentei me esconder, mas foi em vão. Escuto seus passos vindo em minha direção e começo a rezar e acabo aodormecendo. Estava sonhando? Provavelmente. Ao acordar no dia seguinte percebo um papel no chão com uma frase que me fez engolir seco: "Ao anoitecer retornarei para pegar o que é meu." - Ainda assustado vou tomar um banho para tentar me acalmar, quando retirei a camisa vi uma estranha marca em meu peito que parecia uma cruz, parecia marcado em brasa, não doia, mas me desesperei e saí correndo feito louco.

Meu desespero só aumentava com o passar das horas, e até então não havia entrado no quarto novamente. Por volta do meio dia decidi voltar ao quarto, estava com muito medo, mas precisava ir. Procurei manter a calma e por segurança levei uma faca comigo. Até ali, tudo normal, entrei e observei todos os cantos e nada,  mas uma sensação absurdamente medonha congelou minha alma. Estava com muito medo! Comecei a escrever para registrar o que tinha acontecido e talvez me despedir de meus parentes...  Quando terminei de escrever, lágrimas começam a rolar em meu rosto... Sem entender bem porque, ponho a faca em minha garganta, acho que o medo do que ocorreria à noite me dominou... Mas uma forte e inexplicável pontada na cabeça me faz errar o corte e ferir meu braço. O sangue começou a escorrer... e o observando lembrei-me de uma frase que meu pai disse: "Um homen que se mata não tem orgulho algum, só tem um medo incontrolável e uma vontade sem sentido de fugir de seus problemas em vez de encará-los." - Ao lembrar disso decidi me prepar para o que quer que viesse ao anoitecer.

Às 19:00 comecei a escutar passos, era ele. Sentei-me na cadeira e vi ele caminhar lentamente em minha direção com uma expressão estranha, mas que podia perceber claramente era um misto de felicidade e surpresa, parecia não acreditar que eu estava o esperando. Ele parou à poucos metros de mim e sussurrou: "Você é o primeiro que aceita a morte."
"Você foi o único que me aceitou." - Respondi-lhe.
Ele apenas sorriu de forma bem sádica e falou: "Vamos começar?." 
Seus braços atravessaram minha carne e sinto uma dor insuportável, ouço o som de minhas costelas quebrando. Lágrimas correm sem parar, só consigo gritar... Toda minha vida passa diante de meus olhos em poucos segundos. No último momento o vi perfurar meu peito com seu braço e arrancar meu coração.

Enquanto a vida deixava meu corpo, lembrei-me de um detalhe que deu sentido à tudo àquilo, em um de meus pesadelos, cansado de minha vida inútil e sem coragem para me matar, ofertei minha alma a uma criatura de pele pálida que sempre me dizia: "Se deixar eu lhe marcar aqui, nesse mundo, poderei buscar o que é meu e acabar com seu sofrimento, mas tem um preço: Terá de me ajudar a conseguir mais almas."

Agora estou aqui, no seu quarto. Você não pode me ver, mas lhe farei ter pesadelos terríveis quando dormir. Ficarei ao seu lado por quanto tempo for preciso. Aos poucos você se tornará uma pessoa deprimida, submissa, insatisfeita e se entregará à mim... Não lute! Essa vida realmente é muito injusta, não acha?



Boa tarde galera essa é minha primeira tentativa de creepy espero que gostem e deixem suas críticas ai nos comentários, um abraço do seu camarada "primeiro anjo".

Revisado e Editado por: Ladydias

9 comentários:

  1. Não gostei, achei realmente fraca, e com muito erros de portugues.
    Tente melhorar nos proximos textos, é sempre bom ter novos escritores.

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  2. cara né por nada não, mas kd as vírgulas?

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  3. Olha,a história estava realmente boa,mas você deveria corrigir os erros de português e colocar pontos e virgulas.Mas eu achei a creepy bem boa;)

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  4. Não consegui ler tudo, quando leio algo sem vírgula, fico com falta de ar(?).

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  5. Muito melhor. Agora sim, boa creepy;-)

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  6. Agora sim melhorou. :D aff quanta gente já tem escondida no meu quarto. Já vou falando que não divido Doritos. Não me mataram ainda, acho que eles tem medo de mim.

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