CORPO SECO


Corpo Seco é uma história da zona rural de Ituiutaba, Minas Gerais, acontecida por volta de 1850, segundo consta. Pra ser honesto, ninguém sabe se é lenda ou verdade, mas é de conhecimento público por aquelas bandas.

Conta-se que tinha um sujeito lá, um garoto, que maltratava demais a mãe e que o garoto era o capeta de ruim. O rapazola tanto aporrinhou a pobre da mãe que, num descontrole sem precedentes, a mulher amaldiçoou o filho. Disse que o garoto haveria de morrer seco! Pois bem. O tempo foi passando, passando e o rapaz foi minguando, minguando, até que minguou tanto que morreu.

Não bastasse o drama, diz que ao enterrarem o rapaz, o túmulo rejeitava. A terra expulsava o cadáver. Diz que tentaram uma vez, duas, três e nada. A terra punha o cadáver pra fora. Começou a rolar o papo de que o menino era tão ruim que nem a terra aguentava.  Então um grupo de pessoas fez uma última tentativa. Enterraram o defunto numa serra das imediações, cavaram um buraco e botaram o cadáver lá. Como a terra não o rejeitou dessa vez, a serra ficou conhecida como a Serra do Corpo Seco.

Depois disso, seja lenda, imaginação ou sei lá o quê, as pessoas começaram a ver um sujeito que andava sem destino por ali. Dizem que o garoto seco virou um zumbi que  ainda hoje perambula pela serra, sem destino.  Muita gente duvida, mas muita gente diz que viu...

O fato é que a história persiste há mais de 150 anos e como onde há fumaça, há fogo, o caso tornou-se parte da história de Ituiutaba. Agora um decreto oficializa isso. A lenda do corpo seco virou patrimônio cultural da cidade. Esse é um dos meios de se preservar a cultura popular de um povo, de uma gente, de um país.

Mas esse caso chama a atenção não por isso. Pensemos na mãe do garoto, lá em 1850. Como será que a pobre mãe enfrentou o poder de sua maldição? Será que ela acompanhava o filho  minguando com alívio ou desespero? Porque, segundo dizem, mãe é mãe, e por mais que o filho seja um safado, um perdido, um canalha, a mãe sempre estará a seu lado. Dizem...

Noutros momentos essa mãe parece ser uma feiticeira de poderes extraordinários. Vai saber?

Fonte: http://entretenimento.r7.com/

10 comentários:

  1. Vai maltratar a mãe agora bitch, isso que da não bater com o cabo de vassoura ou o fio da extensão ou então com a colher de pau, pra ver se esse garoto não tomava jeito u.ú

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  2. Lá pras bandas de Parnaíba - Piauí, tem uma lenda paracida com essa. Só q lá a história é de um homem q amava muito seu cavalo, daí quando o animal morreu, ele o enterrou. Por lá dizem q enterrar bicho é pecado, então quando o homem morreu a terra o rejeitou. Foram inúmeras tentativa e nada, até q o colocaram num caixão de vidro e o deixaram a exposição pra servir de exemplo. Não sei é verdade mais minha tia q mora lá me disse q já o viu.

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    1. O.o Sempre interro meus peludinhos que partem... Para mim são parte da família, meus filhos ^^

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    2. os meus são sempre devorados por gatos:'(

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    3. Meu gato teve que ser cremado porque não tinha lugar onde enterrar por perto. Sla o cara fez o que tava no alcance né,seria difícil cremar um cavalo e cruel deixar ele simplesmente apodrecer no meio do nada.

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    4. Pois é... Se é pecado enterrar animais estou condenada! Inferno ai vou eu lol xD

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  3. Eu já tinha ouvido falar dessa história, mas na versão que eu ouvi, era assim: era uma vez o tal garoto, ele era muito mau, muito mesmo, de tão mau que o garoto era, o coração dele o abandonou, quando ele morreu, foi pra ser julgado, Deus o mandou direto para o inferno, e lá nem o diabo o aceitou, pq ele era mau d+ pra ficar lá, então, ele ficou na terra, como um zumbi sem coração...

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