A Cripta dos Vampiros – Parte 11-1

Os Vampiros Mais Famosos


Vlad Tepes IV

Existiu, no Século XV, na Transilvânia, um Conde chamado Vlad Tepes IV (o verdadeiro Conde Drácula), que foi um verdadeiro monstro humano. A lenda diz que foram mais de 30.000 vítimas que ele empalou, tornando-o um dos maiores genocidas da história, o que lhe rendeu o apelido de “O Empalador”. Ele matava as pessoas atravessando-as com uma estaca, provocando assim uma morte lenta e horrível.
Estendia a vítima no chão, de braços esticados, e amarrava cada um dos membros a um cavalo. Depois, arranjava-se uma estaca suficientemente grande para agüentar o peso da vítima. Essa estaca devia ser bem bicuda, para ser facilmente introduzida no ânus da vítima. Ao mesmo tempo que se introduzia a estaca, puxava os cavalos para a frente.

Quando a estaca estivesse bem introduzida, soltava os cavalos e enterrava a estaca na terra. Depois, o empalado, com o seu peso, ia-se enterrando pela estaca abaixo até que esta lhe atravessasse a boca. Enquanto Vlad Tepes reinou, a ordem era absoluta, pois ninguém se atrevia a roubar ou a cometer outros crimes, com medo de irem parar na estaca. Vlad Tepes nasceu na Transilvânia, no ano de 1431, na cidade de Sighisoara. Inventou o apelido de Dracul, que significava filho daquele que pertencia à Ordem do Dragão. Mas, como em romeno Dracul quer dizer Satanás, quando o povo descobriu o que Vlad fazia, mudou o nome de Filho do Dragão para "Filho do Demônio" (em romeno, Dracula).

Segundo a lenda, Vlad Tepes gostava de comer rodeado de vítimas empaladas, ouvindo os seus gemidos moribundos e acompanhado de mortos. Um dia, convidou uns pobres para comerem no seu castelo. No fim, ao vê-los satisfeitos, perguntou-lhes se podia fazer alguma coisa por eles. Os pobres, pensando que este os iria ajudar, pediram que ele os livrasse dos sofrimentos cotidianos.

– Assim seja! – teria respondido Vlad.

E mandou imediatamente fechar a sala de jantar e, depois de abandonar o recinto, ateou fogo na sala e todos os que se encontravam lá dentro morreram queimados. Mais tarde, Vlad justificou-se dizendo que apenas fizera aquilo que os pobres lhe tinham mandado fazer: libertara-os dos sofrimentos deste mundo.
Certo dia, quando uns embaixadores estrangeiros o vieram visitar, não tiraram o chapéu na sua presença. Este lhes perguntou porque é que não o faziam. Os embaixadores disseram-lhe que não era costume deles tirar o chapéu na presença de um homem.

– Muito bem. Cabe-me a obrigação de vos manter firmes aos vossos costumes. – disse Vlad,

E mandou que lhes pregassem os chapéus à cabeça.
Um dia, ao reparar que o seu nobre convidado para jantar tapava o nariz por causa do cheiro, Vlad mandou empalá-lo numa estaca maior do que as outras, dizendo-lhe depois assim:

– Ora, aí está o meu amigo num lugar onde o ar é mais puro e onde não tem de se preocupar com o cheiro destes corpos...

Ainda noutra ocasião, enquanto passeava pelo campo, reparou num camponês que tinha a camisa rasgada e foi-lhe perguntar se ele não tinha mulher, ao que este lhe respondeu que sim. Vlad pediu então para este o levar até ela. Quando chegou, perguntou à mulher se ela era saudável e se as colheitas tinham sido boas. A mulher respondeu que sim.

– Então não há nenhuma razão para o teu marido andar com a camisa rasgada. – disse-lhe Vlad.

E, em seguida, empalou-a em plena praça pública, como lição a todas as mulheres preguiçosas e que não se interessam pelo marido.
Diz-se que, nos anos 30, numa busca ao túmulo de Drácula, no Mosteiro de Snagov, Romênia, foram encontrados só ossos de animais. O que nos faz pensar que não estamos livres de qualquer perigo.
Será que o Drácula não morreu?
Estará no meio de nós?
Ninguém sabe...

Continua...

Walacionil Wosch

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