A Cripta dos Vampiros – Parte 10

Mas como posso me manter longe dessas criaturas?


Como Evitá-los

Não Convide

Nunca, jamais, em hipótese alguma, em qualquer situação, convide um Vampiro a entrar na sua casa. Segundo a lenda, eles não podem entrar em nenhum lugar onde não foram chamados, principalmente Igrejas e outros templos religiosos. Uma vez convidado, porém, o Vampiro entrará sempre que quiser, sem qualquer resistência.

Alho

Espalhe réstias de alho pela casa. A aversão que os Vampiros têm pelo alho é conhecida no mundo inteiro. O forte sabor e o cheiro do tempero agride os sentidos supersensíveis de um Vampiro, cuja refinação culinária também não pode tolerar a extrema popularidade da planta entre os humanos, muitas vezes utilizada pelas suas propriedades antibióticas. Em alguns lugares remotos da Europa Oriental, esta crença é tão arraigada que, se um forasteiro se recusar a comer alho, logo será tratado com desconfiança por toda a comunidade. Para muitos povos, as flores do alho têm os mesmos poderes do tempero.




Faça uso de Crucifixos, Hóstias, Água Benta e outros símbolos religiosos. Nunca é demais lembrar que este recurso só surte efeito quando a pessoa que empunha o amuleto é possuidora de fé verdadeira e tem espírito puro. Nesses casos, o objeto pode chegar a queimar o Vampiro. Em “Drácula de Bram Stoker”, Van Helsing, célebre Caçador de Vampiros, usa uma hóstia para lacrar o túmulo de um deles. Em outras culturas e religiões, o talismã pode variar, como o Anel de Calcedônia (um mineral com supostas propriedades mágicas) dos pagãos, a Estrela de Davi dos judeus e o Crescente dos muçulmanos. Há um filme em que um hippie afasta um Vampiro envergando sua mochila, pintada com o símbolo de “? Paz e Amor?”, uma comédia que ilustra perfeitamente o poder dos amuletos: quaisquer que sejam, servem apenas para canalizar o poder da Fé, seja ela qual for.

Água Corrente

Use e abuse de Água Corrente. Segundo as mais variadas tradições, um Vampiro não pode cruzar qualquer filete de água que esteja escorrendo. Este conselho é pouco útil para proteger uma casa, mas pode ser de grande valia para escapar de uma perseguição.
Na pior das hipóteses, tenha sempre à vista uma ponte sobre algum rio ou córrego. Para quem cruza com um Vampiro, atravessar uma ponte pode ser a grande diferença entre a vida e a morte.

Como Destruí-los

Estaca

A grande maioria dos Caçadores de Vampiros, senão todos, têm, como arma principal, uma tradicional estaca de madeira, que deve ser cravada no peito do Vampiro. Originalmente, era assim que camponeses eslavos assustados garantiam que os cadáveres desobedientes não iriam escapar de suas covas e sugar o sangue de pessoas indefesas. Nos casos suspeitos, os defuntos eram cravados no caixão com uma estaca de madeira nobre, como o Álamo. Por ter funcionado bem na época da epidemia, a estaca ganhou o enorme status que possui hoje.

Mas a estaca, na realidade, não mata os Vampiros, como se acredita, apenas os induz ao torpor, estado em que o Vampiro permanece imóvel até que a estaca seja retirada. Neste estado, o Vampiro sente, vê e ouve tudo à sua volta, mas não pode se mexer e pode levar séculos até que deixe de existir. Há Vampiros tão poderosos que a estaca nem sequer arranha sua pele. Outros, mesmo com a estaca cravada no peito e estando imóvel, consegue, através de movimentos muito lentos, remover a estaca. Isso pode levar décadas, mas pode acontecer. Assim, cuidado ao usar estacas, elas nem sempre funcionam como deveriam. Lembre-se: os Vampiros já não são mais os mesmos de antes.

Fogo

Supervalorizado pelas tradições mais antigas e superado pela estaca na Idade Média, o fogo continua sendo uma das principais armas contra os Filhos das Trevas. Apesar de negligenciado no “Drácula de Bram Stoker”, a chama aparece nos mais diversificados rituais de limpeza e exorcismo das épocas posteriores, vide a Fogueira da Inquisição.

Em “Crônicas Vampirescas”, de Anne Rice, o fogo é apresentado como uma das duas únicas maneiras de um Vampiro morrer. No universo da autora, o Vampiro que abraçou Lestat suicidou-se desta maneira, atirando-se a um incêndio. O corpo do Vampiro, não se sabe até hoje o porquê, é altamente inflamável. Talvez seja pelo excesso de gazes que os órgãos internos, atrofiados pela falta de uso, liberam. Mas não se sabe ao certo.

Sol

O segundo e último modo de extermínio apontado nas “Crônicas Vampirescas” de Anne Rice. Os Vampiros sempre foram as criaturas da noite mais conhecidas, e o sol sempre foi apontado como inimigo, mas nem sempre com a letalidade de Rice. Tradicionalmente, o sol pode apenas inibir um Vampiro. No universo de Bram Stoker, Van Helsing percebe que Drácula pode caminhar à luz do sol, mas seus poderes sobrenaturais quase desaparecem.

As justificativas mais aceitas versam que os Vampiros mais antigos (como Vlad Dracul) são imunes ou ficam apenas enfraquecidos à luz do sol, enquanto os Vampiros mais novos e inexperientes podem ter a pele queimada ou mesmo serem reduzidos a pó pela exposição direta aos raios solares. Há Vampiros poderosos que são completamente imunes aos efeitos dos raios solares. Um exemplo é o próprio Drácula no filme Blade II.

Ritual

Para além dos tipos mais simples de extermínio (a estaca, o fogo e o sol), o Signo do Ritual sempre envolve um conjunto de tarefas muito elaboradas, conduzidas por um sacerdote iniciado e que se destinam, em última análise, a destruir todos os vestígios do Vampiro.

O principal deles envolvia o decepamento da cabeça e esquartejamento do corpo, que teriam de ser incinerados em lugares diferentes e as cinzas jogadas em água corrente. Outros Rituais búlgaros mencionam Clérigos que conseguiam atrair Vampiros para uma garrafa de sangue. A garrafa deveria ser arremessada numa fogueira ou numa caverna, o que obrigaria o Vampiro a voltar para as Trevas. Qualquer que seja o Ritual, entretanto, o corpo do Vampiro sempre se deteriora rápido, porque, na verdade, ele está morto há muitos anos.

Decapitação

Muitas vezes o Vampiro tinha que ser decapitado com uma pá de um coveiro, mas outros tipos de objetos cortantes também os destroem. Mas uma ressalva te de ser feita aqui. Há Vampiros e Vampiros. Muitos desses meios podem ter sucesso com alguns, mas podem falhar com outros.

Há Vampiros que podem comer uma cabeça de alho na sua frente e engolir bebendo água benta dentro de um rio no sol de meio-dia com um crucifixo no pescoço. Claro que um Vampiro assim só poderia ser um Ancião muito poderoso, um Matusalém ou, quem sabe, um Antediluviano fazendo pouco caso de você antes de se divertir um pouco.

Assim, não existe forma de se proteger de um Vampiro por completo. Você pode ter êxito aom um mais jovem, mas um mais experiente é outra coisa.

Comentem, pessoal. Fiquem a vontade para elogiar ou criticar.

Continua...

Walacionil Wosch

2 comentários:

  1. é simples matar um vampiro, só fazer uma caipirinha com água benta e alho, depois faze-lo engolir e quando ele estiver bem doidão, chama-lo pra um rolê na praia às 12 do dia. Quando ele estiver com insolação, crava-lhe uma estaca de madeira em seu peito; quando ele estiver inconsciente, corte to o seu corpo em pedaços minúsculos e atiri-os ao fogo, depois pegue as cinzas e atiri-as no rio amazonas. Duvido q ele se safe disso. Ou então, dê-lhe um livro da Stephenie Mayer para ele ler, morrerá de desgosto.

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    1. Mais simples ainda seria deixar ele assistir as propagandas eleitorais. Daí sim, não teria escapatória. kkkkkkkkkk
      Valeu, Linda. Obrigado novamente pelo comentário.

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