Destruindo Infâncias: A Turma do Bairro


Vocês sabem qual é a verdadeira história por trás do desenho ‘KND: A Turma do Bairro’?

Essa é um pouco mais complicada de se explicar, pois quase todo o desenho não passa de uma farsa, um verdadeiro truque feito pela mente de um doente. Esse truque não é fácil de perceber e, na maioria das vezes, não é notado. 

Vamos direto à história, de forma rápida e bruta. KND não passa de um SONHO. Isso mesmo, e muito diferente do que vocês pensam, ele não é um sonho do líder número Um, e sim do número Dois. O pequeno garoto gordo que sonhava em voar. 

Quando era menor, o Dois sofreu um acidente de carro junto aos seus pais. Por estar sentado na cadeirinha para crianças no banco de trás do carro, ele conseguiu sobreviver. Levado ao hospital, ficou lá durante uma semana esperando que algum parente o procurasse. Quando a direção do hospital percebeu que ninguém viria, resolveram deixar a guarda da criança com um orfanato local.

As cuidadoras, sabendo do acidente dele, resolveram colocá-lo com outra criança que estava sem os pais, um paciente de câncer que dormia no primeiro quarto do corredor. Dois quase não saía de seu quarto, diferente de seu colega de quarto que sempre brincava do lado de fora. O passatempo de Dois era ver esse mesmo colega se divertindo.

Foi então que Dois olhou além de seu companheiro de quarto e viu, atrás dele, uma árvore muito velha com uma caixa em cima, algo que se assemelhava a uma casa na árvore. O interesse foi tomando cada vez mais o instinto de Dois, que resolveu sair do dormitório e ir ao encontro da casa na árvore.

‘Gordo!’, foi a primeira coisa que ele ouviu logo quando saiu do dormitório. Foi o garoto loiro valentão do orfanato. Simplesmente ignorou e continuou andando. Ao se aproximar da casa na árvore, nem olhava direito para onde estava indo e, desta forma, esbarrou em uma garota negra. Ela, que parecia ter ficado meio nervosa, não conseguiu parar o garotinho.

Chegou bem perto do tronco e se virou para cima para deslumbrar a casa na árvore. Quando botou o primeiro pé no degrau para subir, uma garotinha com um casaco verde falou meio baixinho, quase como se não quisesse ser escutada - ‘Melhor não subir’.

Dois parou, como se tivesse ouvido. Quando parecia que iria perguntar por que ela tinha dito tal coisa, simplesmente se virou e voltou a subir.

Os degraus de madeira estavam todos tortos, os pregos que fixavam as madeiras soltas no tronco da árvore estavam todos enferrujados. Enquanto estava subindo, Dois percebeu que aquilo não parecia muito seguro, mas valeria a pena quando chegasse ao final.

E valeu mesmo, pelo menos para ele. Como sempre quis voar, se sentia muito bem em cima da árvore. A estrutura inteira de cima era falha, algumas madeiras faltando tanto no chão quanto no teto. Paredes, de fato, só tinham duas. A sujeira acumulada lá em cima passava a impressão de que ninguém havia ficado ali durante um bom tempo.

Dois se sentia tão bem ali que encostou em uma das ‘paredes’ e adormeceu. Não demorou muito e toda a estrutura veio abaixo. Número Dois caiu de cabeça no chão e todas as madeiras que compunham a ‘casa da árvore’ caíram sobre ele.

O estrondo foi tão grande que o caos tomou conta do orfanato. Crianças corriam e gritavam para todos os lados, os cuidadores chamaram os paramédicos e esperaram para saber se o garoto estava bem. Depois de um diagnóstico, foi descoberto que Número Dois tinha entrado em estado de coma. Como não tinha família e o orfanato era um lugar humilde, o hospital achou melhor desligar os aparelhos, pois não poderia arcar com os custos sozinho.

Número Dois morreu em seus sonhos, sonhos estes que retratam como ele queria viver. Só queria ter amigos e brincar na casa da árvore.

* Curiosidade: No desenho você não vê os olhos dos personagens principais.

Por:
Eutanásia Mental (site falecido)

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